Autor: Bram Stoker
Título Original: Dracula
Editor: Europa-América
Páginas: 424
ISBN: 9789721035287
Tradutor: Ana Maria Mendes Rodrigues
Sinopse
Drácula, o sinistro conde da Transilvânia, só pode ser morto por uma estaca espetada em pleno coração. Até que alguém consiga fazê-lo, porém, continuará a alimentar-se do sangue de inocentes, e estes, tornados mortos-vivos, passarão também a sofrer da insaciável sede do sangue.
Mas como se conseguirá preparar uma armadilha a um monstro com vastos poderes e com a sabedoria dos séculos?
Opinião
No âmbito de mais uma Leitura Conjunta do nosso fórum, tive oportunidade de ler pela primeira vez aquela que é tida como a referência literária em termos de mitologia vampírica: Drácula. Escrito em 1897 pelo irlandês Bram Stoker, introduziu no imaginário colectivo a famosa personagem do conde Drácula, já por várias vezes retratado no grande ecrã.
A história deste livro é contada através de diários/cartas de várias personagens. Começamos por acompanhar Jonathan Harker numa viagem à Transilvânia e ao castelo de Drácula, onde irá conhecer esta personagem macabra e iniciar uma aventura que se passa, também, em Inglaterra, para onde Drácula mais tarde se desloca para aterrorizar os locais.
A verdade é que o livro começa a todo o gás na Transilvânia: situações que inspiram o medo, personagens macabras, terror constante. No entanto, a partir do momento em que começam a entrar na história as outras personagens para além de Harker, esta perde algum ritmo, para terminar de forma um pouco aborrecida e previsível. As partes realmente interessantes são todas as que contam com a participação do conde (pena não serem mais) e as explicações que Van Helsing dá acerca do folclore relacionado com os vampiros (desconhecia muitas coisas).
Este livro é considerado um clássico, e justamente, por toda a mitologia introduzida e pelo papel que representa no imaginário colectivo a personagem do Drácula. Em termos de mérito literário propriamente dito, achei original a estrutura de narrativa escolhida (com os diários das várias personagens), no sentido em que permite criar um maior mistério sobre o que realmente se passa, mas desilude um pouco em termos de ritmo (que é bastante inconstante) e de algumas incoerências/factos mal explicados que se acumulam (estes detectados especialmente porque foi lido no âmbito de uma Leitura Conjunta). Apesar destes pontos menos positivos, é preciso contextualizar o livro e notar que, na época em que foi escrito, as necessidades dos leitores não eram as mesmas que hoje em dia e temos que admitir que os livros com vampiros são, hoje em dia, mais do que vulgares e este "Drácula" foi, na altura, uma grande novidade.
Esta edição de bolso da Europa-América é muito fraquinha em termos de revisão: está cheia de gralhas (lembro-me, por exemplo, de faltar a referência ao início de um capítulo e de uma data incorrecta - sendo que as datas são importantíssimas para a cronologia dos eventos) e de parágrafos/frases mal posicionadas, que bastante dificultaram a leitura. Se quiserem ler este livro, arranjem outra edição (podem consultar aqui as existentes).
Para terminar, deixo o link para várias opiniões de bloggers que também participaram nesta Leitura Conjunta:
- Este meu cantinho (WhiteLady)
- N Livros (Iceman)
- O Prazer das Coisas (Tita)
- Cozinha das Letras (Jacqueline')
- Uma Biblioteca Aberta (Estefânia)
- ...viajar pela leitura... (Paula)
- Dias Soltos (Beky)
- Às 23h (Be.)
8/10 - Muito Bom
[Livro n.º 63 do meu Desafio de Leitura]
Título Original: Dracula
Editor: Europa-América
Páginas: 424
ISBN: 9789721035287
Tradutor: Ana Maria Mendes Rodrigues
Sinopse
Drácula, o sinistro conde da Transilvânia, só pode ser morto por uma estaca espetada em pleno coração. Até que alguém consiga fazê-lo, porém, continuará a alimentar-se do sangue de inocentes, e estes, tornados mortos-vivos, passarão também a sofrer da insaciável sede do sangue.
Mas como se conseguirá preparar uma armadilha a um monstro com vastos poderes e com a sabedoria dos séculos?
Opinião
No âmbito de mais uma Leitura Conjunta do nosso fórum, tive oportunidade de ler pela primeira vez aquela que é tida como a referência literária em termos de mitologia vampírica: Drácula. Escrito em 1897 pelo irlandês Bram Stoker, introduziu no imaginário colectivo a famosa personagem do conde Drácula, já por várias vezes retratado no grande ecrã.
A história deste livro é contada através de diários/cartas de várias personagens. Começamos por acompanhar Jonathan Harker numa viagem à Transilvânia e ao castelo de Drácula, onde irá conhecer esta personagem macabra e iniciar uma aventura que se passa, também, em Inglaterra, para onde Drácula mais tarde se desloca para aterrorizar os locais.
A verdade é que o livro começa a todo o gás na Transilvânia: situações que inspiram o medo, personagens macabras, terror constante. No entanto, a partir do momento em que começam a entrar na história as outras personagens para além de Harker, esta perde algum ritmo, para terminar de forma um pouco aborrecida e previsível. As partes realmente interessantes são todas as que contam com a participação do conde (pena não serem mais) e as explicações que Van Helsing dá acerca do folclore relacionado com os vampiros (desconhecia muitas coisas).
Este livro é considerado um clássico, e justamente, por toda a mitologia introduzida e pelo papel que representa no imaginário colectivo a personagem do Drácula. Em termos de mérito literário propriamente dito, achei original a estrutura de narrativa escolhida (com os diários das várias personagens), no sentido em que permite criar um maior mistério sobre o que realmente se passa, mas desilude um pouco em termos de ritmo (que é bastante inconstante) e de algumas incoerências/factos mal explicados que se acumulam (estes detectados especialmente porque foi lido no âmbito de uma Leitura Conjunta). Apesar destes pontos menos positivos, é preciso contextualizar o livro e notar que, na época em que foi escrito, as necessidades dos leitores não eram as mesmas que hoje em dia e temos que admitir que os livros com vampiros são, hoje em dia, mais do que vulgares e este "Drácula" foi, na altura, uma grande novidade.
Esta edição de bolso da Europa-América é muito fraquinha em termos de revisão: está cheia de gralhas (lembro-me, por exemplo, de faltar a referência ao início de um capítulo e de uma data incorrecta - sendo que as datas são importantíssimas para a cronologia dos eventos) e de parágrafos/frases mal posicionadas, que bastante dificultaram a leitura. Se quiserem ler este livro, arranjem outra edição (podem consultar aqui as existentes).
Para terminar, deixo o link para várias opiniões de bloggers que também participaram nesta Leitura Conjunta:
- Este meu cantinho (WhiteLady)
- N Livros (Iceman)
- O Prazer das Coisas (Tita)
- Cozinha das Letras (Jacqueline')
- Uma Biblioteca Aberta (Estefânia)
- ...viajar pela leitura... (Paula)
- Dias Soltos (Beky)
- Às 23h (Be.)
8/10 - Muito Bom
[Livro n.º 63 do meu Desafio de Leitura]
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