sábado, 11 de julho de 2009

A paga do prazer, de Ermitão da Picinguaba

TRECHO:
I

Olá, muito prazer em conhecê-lo(a) - assim, as pessoas costumam dizer, sem nem se aperceber que instintivamente estão colocando o prazer como o ponto máximo daquele encontro ou conhecimento.

É claro que O PRAZER é mesmo A PAGA por aquilo que realizamos, afinal, o que adianta fazermos seja o que for sem prazer?

E com esta reflexão quero dizer o quanto de ENERGIAS há no mundo que geram emoções, e emoções que geram prazer; tudo interligado, chegaremos à conclusão que a maior paga de tudo o que fazemos é O PRAZER.

Eu vejo assim, e nunca aceitei que alguém me pagasse para fazer algo que eu não tivesse prazer.

Se assim eu vejo, assim é que sou PAGO quando escrevo, quando canto, quando filmo, quando amo, quando venho a...cor...dar... à vida e seguir em frente meu viver eterno.

E assim, sem nem muito me estender, quero apenas esclarecer que, realmente, pelo menos para mim, o maior prazer está não no recebimento dos valores pecuniários por algo feito. Até já rejeitei muitas pessoas que pensavam poder comprar o meu modo de ser e estar na vida com o vil metal. E, coitado, ele de vil nada tem, a ATITUDE das pessoas é que o torna vil.

É que elas substituíram o PRAZER de FAZER e SENTIR pelo prazer de comprar e consumir.

Foi este o maior de todos os erros que o ser humano praticou nos tempos modernos. Se afastou do seu próprio prazer em sentir a vida como a vida é e não como a compramos.

Um grande abraço a todos que têm prazer em viver, dois tempos de um verbo, pretérito perfeito e infinitivo.



ERMITÃO DA PICINGUABA
25/04/2007
Ilha da Madeira

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