Enquanto eu e Tino representávamos o projeto no 10º Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens, Edna e Célio assumiam o timão da barca dos Roedores de Livros na manhã do sábado, 24 de maio, na Ceilândia. Foi através do relato da Edna, que destaco em cores alaranjadas, que nós tomamos conhecimento de como foi o encontro naquela manhã. Nossa mais nova colaboradora, Aline, manteve a palavra e apareceu para o seu segundo encontro. Edna logo arrumou uma função para ela que “foi cumprimentada por todos, como velha conhecida. É sinal de que foi, prontamente aceita pela garotada”
Apesar de todo o planejamento, cada sábado tem sua característica, sua identidade, sua surpresa. Um dia, uma história surpreende, noutro, uma criança se emociona com uma leitura. Às vezes, há uma dispersão mais cedo, outras, não queremos terminar o encontro, de tão bom que ele está. Naquele sábado não seria diferente. Edna relata que “as crianças sempre nos surpreendem. Hoje, Jardson, Guilherme e Wendel estavam em sintonia. Eles nos surpreenderam com um comportamento hiper-elétrico”. Devem ter dado um trabalho gigantesco. Coisas de criança.
Outra delícia do sábado passado foi o retorno de Juliana ao convívio com os Roedores. Entre 2006 e 2007 Juliana fez a mediação no projeto. Projetos particulares a afastaram do nosso encontro semanal em 2008. As crianças estavam com saudades. Segundo a Edna, o reencontro se deu assim: “Esse foi um acontecimento especial. Quando tudo estava pronto para entrarmos na casa, aparece lá no portão, a Juliana. Ela é muito querida pelas crianças. Ao vê-la, todas correram a seu encontro. Ficaram muito felizes ao revê-la. Juliana chegou e começou batendo um papo para saber das últimas novidades. Só então começou a mediação, envolvendo as crianças, falando da China, tema da primeira história. Minutos depois, chegou o Jardson, atrasado. Sentou-se para também ouvir a história. De repente, ele “percebe” que é a Juliana quem está fazendo a leitura. Não fez por menos: interrompeu a história e, num entusiasmo, corre ao encontro dela para abraçá-la. Foi um momento emocionante, muito bonito e verdadeiro. A história precisou esperar um pouco para assistir a confraternização dos dois”
Para coroar o sábado, e para deixar a mim e ao Tino com mais saudades, Edna nos contou que outra surpresa aguardava por todos naquela manhã: “O retorno de uma roedora muito especial: dona Emília. Ela disse que nos procurou até achar. Que ótimo nos reencontrarmos!” Dona Emília e Ana Letícia, sua neta, integram o projeto desde o ano passado. Com a mudança de endereço do projeto e a distância entre sua casa e a nova sede, demoramos a tê-las conosco novamente. Enfim este dia chegou. Por fim, Edna arremata seu relato dizendo: “Aline, Emília e Juliana, que bom revê-las. Foi um dia de reencontro. Só alegrias”. Hatuna Matata.
terça-feira, 3 de junho de 2008
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