domingo, 31 de agosto de 2008
Já chegou a rentrée...
O Bicho mudou de rosto. Pedimos emprestada parte da ilustração de J.Votruba, que nos chegou num postal vindo directamente de Praga.
Quanto a novidades, cá chegarão... Ao nosso ritmo.
Origem da Maçonaria
A única e verdadeira história da Origem da Maçonaria está aqui. Faça o Download e Veja.(Problemas com o Download? Clique Aqui para ler nosso manual de download)
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sábado, 30 de agosto de 2008
E Depois...
Comprei este livro por impulso. Nunca tinha lido nada do Guillaume Musso, nem sabia muito bem o que esperar. A história é a de um advogado de muito sucesso que, na altura em que lida com a separação da mulher, é procurado por Garrett Goodrich, um médico que diz fazer parte dos Mensageiros, um grupo de pessoas capazes de prever a morte. E é esta o principal tema do livro: a forma como a encaramos, a eterna questão de saber para onde vamos (se é que vamos para algum lado) e a demasiada importância que por vezes damos a coisas que não a têm, no nosso dia-a-dia, deixando para trás o que realmente interessa. O tema é extremamente interessante e também perturbador, porque normalmente é tabu. Para mim, a certa altura tornou-se deveras deprimente por motivos pessoais que não interessam para esta opinião; por isso, acredito que, numa situação normal, se possa disfrutar muito mais deste livro do que eu na verdade fiz. O enredo é interessante e a leitura rápida e viciante, porque o leitor tem sempre vontade de prosseguir e ver o que vai acontecer a seguir. Fiquei bem impressionada e com curiosidade de ver outros livros do mesmo autor.
7/10
VESTIBULANDO DIGITAL LITERATURA 01
Autor: TV CULTURA
Gênero: EDUCATIVO
Matéria: LITERATURA
2.Humanismo
3.Classicismo
4.Épica Camoniana
5.Barroco em Portugal
6.Barroco no Brasil
7.Arcadismo em Portugal
8.Arcadismo no Brasil
9.Romantismo
10.Romantismo em Portugal e no Brasil
11.As gerações Românticas no Brasil
12.Romantismo no Brasil / Prosa
13.Realismo e Naturalismo em Portugal
14.Eça de Queiroz
15.Realismo e Naturalismo no Brasil
16.Machado de Assis
17.Parnasianismo
18.Simbolismo em Portugal e no Brasil
Audio: Português sem legendas
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Discursos de Sathya Sai Baba - 25/12/2004 – Ocasião: Dia de Natal - O AMOR E AS ORAÇÕES SINCERAS TRAZEM SUCESSO À SUA VIDA
Como pode o Sol nascer pela manhã e se pôr à tarde, todos os dias, com a mais absoluta regularidade?
Como podem as estrelas brilharem com tanta beleza no céu, durante a noite, escondendo-se de dia?
Como pode o vento soprar incessante e sustentar os seres vivos sem descansar um momento sequer?
Como podem os rios fluírem perenes, com seus sons murmurantes?
(Poema em Télugo)
A palavra Jagat, que significa “Mundo”, refere-se a algo que nasce, sustenta-se e, finalmente, se dissolve.
Deus, que é o responsável pela criação, preservação e dissolução do mundo, não tem forma específica.
Ele permeia o mundo inteiro na forma dos cinco elementos: o éter, o ar, o fogo, a água e a terra. Não há
lugar ou pessoa em que esses cinco elementos não estejam presentes. A mesma verdade é proclamada na
Bhagavad Gita:
Com mãos, pés, olhos, cabeças, bocas e ouvidos em toda parte, Ele permeia o Universo inteiro.
Não há lugar onde Deus não esteja. Como poderia alguém explicar o princípio de uma divindade assim,
onipresente? As pessoas atribuem vários nomes e formas a Deus. Elas celebram o aniversário das formas
divinas de sua escolha, adoram-nas e se sentem felizes assim. Porém, não é possível para quem quer que
seja, mergulhar completamente na natureza da Divindade, o que não significa que deve ignorar esse fato.
Quando a criança se afasta do ventre da mãe, começa a chorar. Qual é a razão para isto? No momento em
que se coloca uma gota de mel ou leite em sua língua, ela para de chorar. Disto podemos concluir que
todos nascem com fome e sede. Que tipo de fome é esta: física ou espiritual? É difícil determinar quem
nasce com qual tipo de fome. No entanto, a fome é comum a todos. O alimento é essencial para acalmar
essa fome. É dever de cada indivíduo lutar por seu sustento e também compartilhar esse sustento com os
demais.
Fábula de La Fontaine - Jean de La Fontaine
Amigo pessoal de grande vultos da cultura francesa como Moliére e Racine, La Fontaine acaba por conseguir a protecção de Fouquet, poderoso ministro de Luís XIV (Rei Sol). No entanto, e desconhecem-se as razões, acaba por cair em desgraça alguns anos depois, sendo mesmo preso pelos mosqueteiros que tinham a capitaneá-los um tal de D’Artagnan, pelo menos é o que consta na História.
Mas tirando a sua vida pessoal que muito ainda tem para referir, La Fontaine ganhou notoriedade no seu tempo e fama para a posteridade devido às fábulas que escreveu.
Os primeiro livros de fábulas surgem em 1668 inspiradas nos textos de Esopo e Fedro, pois as fábulas remontam à antiguidade grega e até indiana, e é um tipo de narrativa alegórica em verso – ou quase sempre – que põe em evidência certas características humanas, tais como a vaidade, a arrogância, a ganância, a violência, o egoísmo, hipocrisia, etc. assim, as fábulas “pegando” nessas tais características, dão-nos uma lição moral muito simples mas cheia de significado.
E La Fontaine teve a inteligência e o bom senso de as introduzir na literatura ocidental, adaptando alguns contos populares franceses e situações correntes, ele adaptou de uma forma crítica, não raras vezes irónica mas sempre de uma forma inteligente e irreverente, irreverência essa que, curiosamente, lhe valeu o apreço de todas as classes sociais e que ainda hoje são dignas desses apreço. E é curioso analisar-se o porquê desse apreço.
Independentemente de existirem muitas outras informações, entre as quais, e é importante referir, as primeiras fábulas são escritas propositadamente para o Delfim e para as restantes crianças da côrte, La Fontaine serviu-se sempre dos animais para mostrar aos Homens a imagem da virtude, da tolice e outros “vícios” ridículos, assim como vários aspectos da própria sociedade francesa da altura, pois é facilmente perceptível algumas denúncias às misérias e abissais injustiças que pululavam na época.
Mas La Fontaine escreveu muitas fábulas. Algumas delas são bem conhecidas e ainda hoje ocupam um lugar muito especial no imaginário Humano, não apenas pela mensagem moral, como também porque facilmente as podemos empregar no nosso dia-a-dia.: ”O lobo e a raposa”; “A galinha dos ovos de ouro”; “A cigarra e a formiga”; “O leão e o rato”; “A água e a coruja”; “A rã invejosa”; “A vendedora de leite”, entre tantas outras.
Verdadeiro manancial educativo, as Fábulas de La Fontaine, que inclusivamente chegaram a ser traduzidas por Bocage, representam uma forma de sabedoria e conhecimento principalmente para os mais novos que, através de um universo aparentemente idílico, começam a conhecer o mundo e a pérfida natureza humana.
Em todas as suas fábulas podemos tirar conclusões e descobrir o que cada animal representa e o que significa cada acção e cada lógica.
É uma obra que recomendo a todos, principalmente que tiver filhos(as), sobrinhos(as), irmãos, irmãs, netos ou netas, pois assim e de uma forma simples e fácil, as crianças poderão ganhar consciência do mundo e da civilização.”
CITAÇÕES DE LA FONTAINE
”a avareza perde tudo ao pretender tudo ganhar”. “Arriscamo-nos a perder tudo quando queremos ganhar demais”.
“Quem julga caçar é caçado”.
“É um prazer dobrado enganar quem engana”.
“Paciência e tempo dão mais resultado do que força e raiva”.
“Correr não adianta. É preciso partir a tempo”.
“Todo o adulador vive à custa de quem o escuta”.
“Não julguem ninguém apenas pelas aparências”.
Umas das grandes obras literárias de sempre.
A Biblia Viva
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sexta-feira, 29 de agosto de 2008
A Última Ceia
Só o nome mediatiza o livro. Mas creio que não seria necessário. “ A Última Ceia” é um espectacular romance de Pawel Huelle (autor de “Mercedes-Benz” ao qual já aqui fizemos referência) que nos retrata a história de um grupo de amigos que aceitou deixar-se fotografar por um deles com o intuito deste acabar por pintar um quadro intitulado precisamente “A Última Ceia”. Como não poderia deixar de ser, a obra, que o autor prefere chamar crónicas (são no total oito), aborda passagens da vida de cinco dos doze homens que aceitaram sentar-se à mesa. Marcado claramente por vivência e existências na Polónia, terra natal do autor, a obra evoca acontecimentos que marcaram a época de Cristo, a queda de Constantinopla e o avanço do Império Otomano. Tal como lembra Teresa Fernandes Swiatkiewicz, autora do texto introdutório sobre a edição portuguesa: “a construção da obra pode ser descrita como um xadrez de histórias. De espaços e de tempos que se cruzam, acerca do papel da Polónia na Cristandade”. Recomendo primeiro a leitura de “Mercedes-Benz” e depois “A Última Ceia”. Há uma clara ligação temporal, se tivermos em linha de conta que este romance acaba também por abordar a transição para a democracia capitalista. “A Última Ceia” foi publicado em Portugal pela mão da Sopa de Letras.
__________
Pawel Huelle
A Última Ceia
Sopa de Letras, 11,20 €
O Evangelho De Tomé
(126)(1)Estes são os ensinamentos (logia) ocultos expostos por Jesus, o vivo, que Judas Tomé, o gêmeo, escreveu.
(1) E ele disse: "Quem descobrir o significado interior destes ensinamentos não provará a morte."
(2) Jesus disse: "Aquele que busca continue buscando até encontrar. Quando encontrar, ele se perturbará. Ao se perturbar, ficará maravilhado e reinará sobre o Todo."
(3) Jesus disse: "Se aqueles que vos guiam disserem, ‘Olhem, o reino está no céu,’ então, os pássaros do céu vos precederão, se vos disserem que está no mar, então, os peixes vos precederão. Pois bem, o reino está dentro de vós, e também está em vosso exterior. Quando conseguirdes conhecer a vós mesmos, então, sereis conhecidos e compreendereis que sois filhos do Pai vivo. Mas, se não vos conhecerdes, vivereis na pobreza e sereis essa pobreza."
(4) Jesus disse: "O homem idoso não hesitará em perguntar a uma criancinha de sete dias sobre o lugar da vida, e ele viverá. Pois muitos dos primeiros serão os últimos e se tornarão um só."
(5) Jesus disse: "Reconheça o que está diante de teus olhos, e o que está oculto a ti será desvelado. Pois não há nada oculto que não venha ser manifestado."
(6) Seus discípulos o interrogaram dizendo: "Queres que jejuemos? Como devemos orar? Devemos dar esmolas? Que dieta devemos observar?"(127) Jesus disse: "Não mintais e não façais aquilo que detestais, pois todas as coisas são desveladas aos olhos do céu. Pois não há nada escondido que não se torne manifesto, e nada oculto que não seja desvelado."
(7) Jesus disse: "Bem-aventurado o leão que se torna homem quando consumido pelo homem; maldito o homem que o leão consome, e o leão torna-se homem."
(8) E ele disse: "O homem é como pescador sábio que lança sua rede ao mar e a retira cheia de peixinhos. O pescador sábio encontra entre eles um peixe grande e excelente. Joga todos os peixinhos de volta ao mar e escolhe o peixe grande sem dificuldade. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça."
Aprenda a Fazer Coca-Cola
Entenda por que a Pepsi não copiou até hoje essa tal "Fórmula Secreta da Coca-Cola", que não é secreta coisa nenhuma, sendo facilmente descoberta com um Espectômetro, porém que não pode ser usada por motivos legais.(Problemas com o Download? Clique Aqui para ler nosso manual de download)
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JORGE III de Inglaterra
Jorge Guilherme Frederico, ou Jorge III, foi rei da Grã-Bretanha e da Irlanda entre 1760 e 1820 e rei de Hanôver entre 1814 e 1820, império formado na sequência da «Guerra dos Sete Anos».
Ficando para a História como um "rei fraco", foi durante o seu reinado que a Grã-Bretanha perdeu as colónias norte-americanas, mas, ao mesmo tempo, surgiu como a mais forte potência europeia, em especial após a luta contra a França napoleónica.
Nascido em 1738, Jorge III teve um desenvolvimento mental lento, que lhe dificultava a aprendizagem. Aos 12 anos, por morte do seu pai, herdava um trono para o qual ainda não estava preparado. A forma que encontrou para manter-se no trono foi apoiar-se na figura de John Stuart, terceiro conde de Bute.
Em 1761, pediu a Bute uma lista das princesas protestantes alemãs. Viria a escolher Carlota Sofia de Mecklenburg-Strelitz, com quem casou em 1761.
Durante os últimos anos de vida, entre 1811 e 1820, Jorge III passou por períodos de loucura. Nesses momentos, mais ou menos longos, o seu filho, o futuro Jorge IV, assumia a regência.
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Tradição da Hora ou O Peru foi aos Roedores.
Todo mundo participou da "leitura". Interação total. Repetiremos a brincadeira em breve. O tal livro ainda passou de mão em mão pois a turma queria ver como as palavras eram escritas... enfim, uma reencontro diferente e muito gostoso.
Quando planejamos a volta das férias, resolvi tirar do nosso baú particular dois livros peruanos que resolveram ficar lá em casa depois da última temporada dos Tapetes Contadores de Histórias aqui em Brasília: El Zorro e El Cuy e As Ilhas de Pachacamaca. O livro inusitado (de pano, repleto de bordados e personagens que se escondem e aparecem à medida que a história avança) foi feito pelas mulheres do projeto peruano MANOS QUE CUENTAN e é LINDO, LINDO, LINDO e parece que foi feito com ímãs que atraem os olhos das crianças.
Contei as duas histórias mas, antes, contamos um pouco das curiosidades peruanas como, por exemplo, por que os povos das montanhas são de baixa estatura (o corpo se adaptou à altitude). Falei que tanto a história do livro que a Edna havia importado quanto a dos livros de pano carregavam consigo a TRADIÇÃO ORAL. Perguntei a todos o que seria tal tradição. Um garoto respondeu na hora: - É A TRADIÇÃO DA HORA!!! Rimos muito, mas aproveitamos para abordar a origem das histórias, desde sempre, antes dos livros, passadas de geração em geração através da tradição oral até ganhar as cores e tintas no papel. Foi um papo SUPER!!!
A manhã que começou preguiçosa terminou quase que num segundo. O tempo passou rápido na Ceilândia naquele sábado. Tempo, tempo, tempo, tempo. Aquele senhor tão bonito da canção de Caetano deixou-nos famintos por mais meninos, mais histórias, mais VIDA EM COMUM. Que a vida seja longa para que possamos aprender sempre com nossas crianças. Hatuna Matata.
Jennifer Weiner - Em Seu Lugar
Irvin D. Yalom - O carrasco do amor
Título: O carrasco do amor
Autor: Irvin D. Yalom
Gênero: Psicanálise
Editora: Ediouro
Solidão, desprezo, obsessões amorosas, depressão... Este livro traz a história de dez pacientes que procuraram soluções para seus problemas cotidianos, buscaram terapia e que se depararam com as raízes das próprias dores da maneira mais crua. Um livro que mostra como é possível enfrentar as verdades da existência e aproveitar tal poder para mudar e crescer em nível pessoal.
Lya Luft - Reunião de Família
Psicologia do Espírito, de Adenáuer Novaes
Acertadamente Allan Kardec considerava o ensino dos
espíritos como capaz de nos trazer “a definição dos mais abstratos
problemas da psicologia”2. Pode-se perceber, pela colocação
do Codificador, que a Doutrina Espírita tem muito a elucidar
quanto às questões magnas da alma, que, por enquanto, tem seu
estudo científico permanecido no domínio da Psicologia e ciências
afins. Penetrar nesse campo, bem como naquele que se
depreende dos princípios do Espiritismo não é tarefa fácil, exigindo
coragem e abertura por parte dos estudiosos dos dois conhecimentos.
Mesmo acanhadamente, e sem considerar a realidade espiritual,
a ciência psicológica tem se debruçado sobre a estrutura e
funcionamento do “aparelho psíquico” do ser humano, trazendo
importantes contribuições para sua compreensão. Conquanto a ciência
tenha observado a alma com os paradigmas materialistas,
não se podem desprezar os avanços conquistados, sobretudo por
se tratarem de princípios que nos capacitam à compreensão da
verdadeira natureza do Espírito, enquanto essência criada por Deus.
Porém, é também importante considerar que, enquanto nos
ocupamos em provar as teses espíritas, cujo esforço não tem sido
1 O termo Espírito é empregado com E maiúsculo sempre que se tratar da essência
espiritual e, com e minúsculo, quando me referir ao encarnado ou desencarnado
dotado de perispírito.
2 O Livro dos Espíritos, Conclusões, pág. 490, 76ª Edição, 1995, FEB.
em vão, as ciências psicológicas têm avançado e podem nos oferecer
importantes contributos para a compreensão da natureza
humana no que diz respeito à sua estrutura psíquica. Mesmo considerando
o avanço no campo das questões espirituais não ter
sido muito grande nos meios acadêmicos, é possível vislumbrar a
estrutura psíquica, a qual atende ao Espírito, pela pálida percepção
científica.
Provar as teses espíritas não introduz o Espiritismo nas discussões
dos temas psicológicos clássicos, nem tampouco significa
entender a alma humana. É preciso que nos debrucemos sobre
a natureza íntima do Espírito com o olhar psicológico e espiritual.
Nesse sentido, o Espiritismo deve apresentar-se como ferramenta
especial, tal qual um microscópio eletrônico que faz sua
varredura para encontrar a menor e mais preciosa estrutura elementar,
fazendo sua investigação meticulosa, a qual nos levará à
percepção dos escaninhos do Espírito imortal. Não podemos
limitá-lo, transformando-o em simples objeto de crença dominical,
mas o tornando a lente do microscópio que o próprio Espírito
se utilizará para enxergar-se a si mesmo.
Para penetrar o mundo misterioso e pouco explorado dos
fenômenos psicológicos o Espiritismo deve também se munir de
ferramentas simples que a própria ciência oferece. Deve apropriar-
se dos instrumentos pertinentes à inserção do saber científico
oferecidos pelas academias; deve apresentar protocolos científicos
adequados, experimentos coerentes e que sejam passíveis de
repetição; será preciso avançar além dos limites estabelecidos
com paciência e determinação, sem preconceitos; sem tais ferramentas
o Espiritismo será científico apenas para si mesmo, sem
conseguir alcançar, como parecem desejar seus estudiosos, o
status de Ciência do Espírito.
Não se trata de submeter-se à lógica materialista, mas de
avançar com a própria ciência, orientando-a e levando-a a percepção
do Espírito, pela mudança de seus paradigmas. A questão
não é apenas provar a existência do espírito, mas também
demonstrar que há um equívoco no viés científico, fruto da excessiva
racionalização.
Uma Psicologia do Espírito fará suas observações na intimidade
de seu objeto de estudo, retirando o espesso véu
estruturado a partir de paradigmas materialistas, alcançando além
das comparações realizadas pela visão mecanicista que ainda se
encontra presente nas ciências da alma.
O desafio de apresentar uma Psicologia do Espírito é por
demais audacioso, principalmente considerando os limites da percepção
humana. Porém, é preciso tentar romper as barreiras provocando
o próprio espírito a fim de que decrete sua liberdade e a
ampliação da “visão” sobre si mesmo.
Não se trata de rever o “olhar” humano sobre si mesmo,
mas de buscar um outro ângulo de percepção. Os séculos de
predomínio da “visão”, tendo o corpo como identidade e a matéria
como paradigma, não permitiram que se buscasse mudar o
foco, isto é, deixar de tentar encontrar o espírito na intimidade da
matéria, e sim para se perceber um Espírito que a usa.
O campo de busca não pertence a nenhuma ciência em
particular. Embora entregue inicialmente à Filosofia, posteriormente
à Teologia para, sob a proteção da Ciência, alcançar
modernamente a Medicina e a Psicologia, não está restrito a nenhum
saber específico. O espírito “sopra onde quer”, isto é, as
especulações são livres e devem levar as ciências aos limites do
conhecimento. O campo3 do Espiritismo, pela “visão” mais ampla,
oferece possibilidades de se encontrar uma compreensão mais
essencial do Espírito. Considero que é possível à Ciência chegar
às mesmas conclusões do Espiritismo, porém é necessário que
ela abdique da visão do corpo, qual Tirésias que, mesmo cego,
apresenta suas percepções transcendentes diante dos deuses.
Quando pensei no título deste trabalho imaginei que deveria
alcançar a visão da alma sobre a própria alma, isto é, a visão do
3 A palavra campo aqui é empregada no sentido amplo que contém todos os paradigmas
do Espiritismo bem como tudo aquilo que nele se estuda e se aplica.
Espírito sobre si mesmo. Porém, a palavra psicologia pode, para
muitos, conter um viés comportamental e canhestro que enfeixa
suas definições dentro dos limites do saber acadêmico. Talvez seja
melhor o leitor entender que o livro trata do Espírito enquanto ser,
tal como foi criado e como se desenvolve. Pretendo que a palavra
psicologia deva ser compreendida como um campo que contém
o funcionamento e a estrutura do Espírito. A preocupação também
é não confundir Espírito com espírito; este último é a personalidade
encarnada ou desencarnada que possui corpo seja material
ou semimaterial e o primeiro, o ser simples e ignorante, individualizado,
criado por Deus à sua imagem e semelhança e que se
torna espírito na medida em que se acopla a matéria.
Cuidei para que o livro não se tornasse uma proposta de
análise metafísica e filosófica sobre o Espírito à moda dos gregos,
mas uma concepção mais específica sobre o ser humano enquanto
singularidade. É necessário, porém, esclarecer que, em que
pese meu cuidado em não enviesar o livro pela matriz psicológica,
seu conteúdo é apresentado a partir de uma perspectiva simultaneamente
espiritual e psíquica, pelo que peço desculpas ao
leitor. Portanto a análise aqui é parcial e o leitor poderá perceber
que certos temas, propositadamente, não são tratados em sua
complexidade e abrangência costumeiras. Nesse caso aconselho
que recorram à literatura clássica que a eles se referem.
Não me considero um escritor; escrevo, mas não o faço
por hábito ou por profissionalismo; não tenho essa virtude; na realidade
o faço pelo desejo de dizer algo; pela vontade consciente
de passar algumas idéias sobre a Vida; é como querer transmitir
uma mensagem de que se acredita ser portador. Por esses motivos
não possuo a linguagem característica dos escritores, nem as construções
estilísticas necessárias. Desculpe-me novamente o leitor
se, por vezes, não conseguir fazer-me entendido. Às vezes tenho
dificuldades em escrever o que penso, mas espero ter superado
qualquer deficiência de conhecimentos gramaticais e literários.
Busquei escapar às tentativas pessoais de construir uma
arquitetura da psiquê, por considerar que esse esforço poderia
enrijecer o que é, por natureza, flexível e, principalmente, virtual.
Embora não haja limites para o saber, compreendo que o
há para minha capacidade de entender o Universo, a Vida e o
Espírito. Quanto mais nos debruçarmos sobre nós mesmos, mais
cedo encontraremos o deus que mora em nós e ao Criador da
Vida. Por esse motivo não alcancei a totalidade da compreensão
sobre o significado essencial do Espírito. Espero que o leitor busque
em outros livros o aprofundamento da questão além de entender-
me a ousadia.
A história da humanidade tem sido exclusivamente contada a
partir das realizações externas do ser humano. Seus feitos externos
são exaltados em todos os níveis e de várias formas distintas. A
história da humanidade é a história da evolução do Espírito e esta
abrange também suas conquistas interiores, seu amadurecimento nas
relações, sua compreensão sobre si mesmo, sua capacidade de entender-
se, sua compreensão da Vida e pela exploração do Universo
à sua volta. Não podemos desprezar essa outra parte nem achar
que a civilização cresceu e se desenvolveu por que a tecnologia alcançou
horizontes largos em pouco tempo. Não podemos esquecer
que o ser humano que fabrica o chip ainda é o mesmo que mata seu
semelhante por motivos fúteis. Não há necessariamente evolução
interna só porque a houve externamente. Certamente que a civilização
está caminhando para o encontro com o espírito, tendo em vista
o esgotamento temporário de sua procura externa. Os insucessos
externos juntamente com as vitórias a farão voltar-se para si mesmo.
É necessário avançarmos na direção do Espírito e na busca
da superação dos próprios limites de percepção. Entender-se
Espírito é tão ou mais importante quanto perceber o espírito.
Independentemente das conceituações expressas ao longo
da história do ser humano e das definições que foram dadas sobre
ele mesmo, há que se considerar a maravilha que é sua realidade e
a beleza de sua existência. Acima de tudo e de todas as concepções
sobre o ser humano, ele deve se considerar a alma de Deus.
Caio Fernando Abreu & Luiz Arthur Nunes - A Maldição do Vale Negro
Título: A Maldição do Vale Negro
Autores: Caio Fernando Abreu & Luiz Arthur Nunes
Gênero: Teatro
Editora: Igel
Escrito pelos gaúchos Caio Fernando Abreu e Luiz Arthur Nunes nos anos 80, A Maldição do Vale Negro conta a trajetória de Rosalinda, ingênua jovem que vive em um castelo, sob o rígido controle do conde e da governanta, ambos personagens que guardam um segredo que pode mudar a vida da garota. O texto parodia o melodrama, gênero que teve seu auge no século dezenove, após a Revolução Francesa, e que mostra situações que vão do drama ao patético, fazendo a platéia ficar em dúvida se, afinal de contas, aquilo que está em curso é uma tragédia ou uma comédia.
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Irvin D. Yalom - Mamãe e o Sentido da Vida
Autor: Irvin D. Yalom
Gênero: Psiquiatria
Editora: Agir
Autor de diversos best-sellers - entre eles Quando Nietzsche chorou e O carrasco do amor - e psiquiatra há mais de trinta anos, Irvin D. Yalom possui indiscutível habilidade em contar boas histórias. Mamãe e o sentido da vida é uma coleção de seis narrativas inspiradas em situações e casos clínicos vividos ou criados pelo autor, numa mescla de não-ficção e ficção. Em seu livro mais autobiográfico, a própria mãe lhe aparece em um sonho num parque de diversões para um acerto de contas com o passado. As demais histórias trazem relatos sobre as dificuldades de enfrentar um câncer terminal, a depressão do luto, alucinações, psicoses e outras enfermidades do corpo e da alma, e colocam em foco a relação paciente-terapeuta, com seus envolvimentos, desentendimentos e fantasias. Todas as narrativas giram em torno de questões fundamentais da psicoterapia e da vida: traumas de infância, o relacionamento com os pais, a perda de um parente próximo, a solidão dos dias atuais e o medo da morte. No entanto, a empatia imediata entre leitores e personagens não se deve apenas à universalidade dos temas, mas à maneira como se superam graves problemas. Encarando o próprio sofrimento e o dos outros, Yalom transforma o cotidiano da prática analítica de frio registro clínico em lição de vida.
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Cuba, a ilha dos amores
Vem isto a propósito do livro “A Ilha dos Amores Infinitos”, da escritora cubana radicada nos Estados Unidos Daína Chaviano, que não sendo um exemplo dos segundos também não poderá ser colocada a par dos primeiros.
“A Ilha dos Amores Infinitos”, sua primeira obra publicada em Portugal (numa excelente tradução de Regina Louro), centra-se nessa relação de amor/ódio que todos os refugiados cubanos alimentam relativamente à sua pátria, fisicamente tão próxima e politicamente tão longe. Aliás, o livro está impregnado desse ressentimento e animosidade para com o regime de Castro.
Ao longo de quase três centenas de páginas, uma jornalista cubana radicada em Miami procura explicações para a visão de uma casa que assombra vários dos seus compatriotas instalados naquela que é conhecida como Little Havana. Depois de muitas relações fantásticas e supraterrestres, entre as quais com uma misteriosa anciã que, num bar, noite após noite, desfia a história de três famílias, a jornalista encontra a explicação – sobrenatural, obviamente, para as aparições da misteriosa casa. Pelo meio, e essa é a mais-valia do romance, as referências às três etnias que compõem a nação cubana.
Daína Chaviano figura entre os autores cubanos mais conhecidos no estrangeiro (especialmente nos géneros ficção científica e narrativa fantástica) e várias das suas obras foram já distinguidas internacionalmente – “A Ilha dos Amores Infinitos” recebeu a medalha de ouro na categoria Melhor Livro em Língua Espanhola nos Florida Book Awards 2006.
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Daína Chaviano
A Ilha dos Amores Infinitos
Editorial Presença, 18,00€
Material de Direito e Concursos
Pássaros Feridos
[...]
O pássaro com o espinho cravado no peito segue uma lei imutável; impelido por ela, não sabe o que é empalar-se, e morre cantando. No instante em que o espinho penetra, não há nele consciência do morrer futuro; limita-se a cantar e canta até que não lhe sobra vida para emitir uma única nota. Mas nós, quando enfiamos os espinhos no peito, nós sabemos, compreendemos. E assim mesmo fazemo-lo.
Os dois excertos que transcrevi acima, retirados do livro "Pássaros Feridos", da escritora australiana Colleen McCullough, marcam o seu início e o seu fim, respectivamente. Pelo meio, pude desfrutar de um dos melhores livros que já li.
Esta autêntico épico conta a história da família Cleary entre 1915 e 1969, permitindo-nos acompanhar personagens de três gerações diferentes. Apesar de o início decorrer na Nova Zelândia, os acontecimentos principais terão lugar na Austrália, na imensa propriedade de Drogheda. As personagens centrais são Meggie Cleary e o padre Ralph de Bricassart e o seu amor é a pedra basilar do livro; contudo, este é também povoado de inúmeras personagens, que emprestam à história uma riqueza que não se pode desprezar. A própria Austrália é, em si mesma, uma personagem essencial, com a sua abundância de fauna e flora e com a sua implacabilidade meteorológica, que governa a vida dos seus habitantes. Acima de tudo, o leitor sente sempre que as personagens e os seus dilemas são reais. Quanto ao enredo, apesar de uma das principais mensagens ser a inevitabilidade, raramente é previsível.
Muito satisfatório é também o entrelaçar da história-base com os acontecimentos da época (ou das várias épocas que o livro abarca): a Grande Depressão de 1929, a Segunda Guerra Mundial e vários acontecimentos que pontuaram a história australiana e mundial.
A escrita da Colleen McCullough é extraordinária... Seja em descrições ou em diálogos, ela consegue cativar o leitor com a riqueza das imagens e sentimentos que transmite. Apesar de não ser o primeiro livro que li dela (já tinha lido "O Toque de Midas"), desta vez fiquei completamente rendida e é uma autora para continuar a ler - inclusive já tinho o 1.º volume da sua famosa saga "O Primeiro Homem de Roma".
A título de curiosidade, este livro foi adaptado para a televisão com uma mini-série que data de 1983, com Richard Chamberlain e Rachel Ward nos papéis principais.
10/10
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Como Motivar Pessoas
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O Hino da Pérola, de Bardesanes
Esse Hino, atribuído a Bardesanes, influente poeta do gnosticismo cristão do século II, oferece uma excepcional oportunidade para percebermos a profundidade do misticismo nos primórdios de nossa tradição interna. O Hino apresenta um comovente relato da peregrinação da alma, que culmina com a sua 'salvação', representada pela aquisição da 'pérola' (a gnosis), e o conseqüente retorno ao reino da Casa do Pai, num estreito paralelo com a parábola do Filho Pródigo. Deixemos que a mensagem celestial de esperança penetre em nossos corações, pois a estória que será narrada é a história de nossa vida.
Lyba Serra - Curso de Canto 2
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Contribuição: Déia
Azada 2: Ancient Magic
Com referência a várias histórias
You’ve been jarred from reality and beamed into another dimension. In Azada, you’ll meet the elusive magician Titus who screwed astalavista is held captive to an unknown spell. Luckily, he’s detected your talents as a puzzler and called upon you. Use your abilities to fill in the missing pieces of this master puzzle and free Titus.
Scour the interior of a mysterious estate and use your skills in matching, memory, hidden object detection, and more. Crack the series of puzzles and fill in the missing pages to release the wizard Titus.
Home: http://www.azada-game.com/azada-ancient-magic.html
THANX TO TAC-CM
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fonte: http://www.downturk.info/10769-azada-2-ancient-magic-v-1.03.html
Neil Gaiman - Lugar Nenhum
O argumento para a telinha foi mais tarde ampliado e virou um romance homônimo, que chega agora ao Brasil pela Conrad Editora, quase uma década depois de seu lançamento. Para quem espera o mesmo nível de criatividade das demais obras de Gaiman, porém, é um tanto decepcionante.
A história conta como um londrino comum, Richard Mayhew, certo dia encontra uma mendiga caída na rua e resolve ajudá-la. Inadvertidamente, com seu ato ele deixa de ser um cidadão da Londres, dono de uma vidinha pacata e bem encaminhada, para tornar-se alguém que não pertence a lugar algum (daí o título do livro). Um estranho invisível tanto em seu mundo quanto no que se desvenda à sua frente, a "Londres-de-Baixo", subterrânea, onde as leis são diferentes e as estações de metrô incorporam o sentido literário de seus nomes. Assim, "Earls Court" tem mesmo uma côrte, "Seven Sisters" são sete irmãs, "Blackfriars" é o lar dos Monges Negros, e existe um anjo chamado Islington no meio do caminho das estações "Angel" e "Highbury and Islington".
A idéia é interessantíssima, especialmente para quem conhece a capital inglesa e já pegou metrô por lá, mas se comparada a Sandman, Deuses Americanos, Os Filhos de Anansi, Stardust ou mesmo aos livros infantis ou ao filme Máscara da Ilusão, Lugar Nenhum (título nacional do livro), é bastante convencional. A narrativa linear comportada e a estrutura são "amigáveis" demais, mastigadas até. Uma clara herança da televisão e suas fórmulas (é, afinal, uma série anterior à grande fase atual da telinha com seus Losts, Sopranos, Deadwoods...). A linguagem e os diálogos também são muito inferiores às demais obras do autor. Richard, o protagonista, é tão desprovido de qualquer atrativo, bobo, que fica dificílimo torcer por ele. Salva-se apena a ambientação e a idéia geral.
Neverwhere em quadrinhos
Apesar de ter sido adaptada pelo "Gaiman de Segunda" Mike Carey, que seguiu escrevendo boa parte dos gibis derivados de Sandman depois que Gaiman terminou a série, um pouco melhor que o livro é a história em quadrinhos de Neverwhere, que a Conrad promete para 2008.
O gibi foi adaptado em junho de 2005 pela DC/Vertigo, com arte de capas e internas de Glenn Fabry. Pena que o excelente capista de Preacher não demonstre o mesmo talento nas ilustrações internas que tem nas incríveis capas que produz... a arte é bastante instável e os designs idem. Algumas idéias são ótimas - como o visual do Marquês de Carabas -, mas as roupas da personagem principal Door, que no livro parece totalmente diferente, estão mais para uma prostituta cyberpunk...
Enfim, com Gaiman cada vez produzindo menos e alçado a status de superastro - dividido entre livros, cinema (Beowulf está pronto e Lugar Nenhum será adaptado às telonas), quadrinhos... - aos poucos todas as suas obras são traduzidas ao português (ainda faltam algumas pérolas de seu início independente de carreira, porém). Mas apesar de seu nome sempre estampar alguma novidade nas prateleiras, dá uma saudade danada do surpreendente escritor de Sandman, obra que segue até hoje insuperável em sua biografia.
Neverwhere
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Mais que um livro
Quem, como eu, gosta de ler e tem de andar diariamente em transportes públicos, decerto que aproveita esse tempo para avançar com as suas leituras, fazendo com que a viagem decorra mais depressa e de forma mais prazenteira.
Ontem, quando ia a meio caminho entre a minha casa e a estação de comboios, apercebi-me que me tinha esquecido de trazer o livro que ando a ler para me acompanhar nas viagens de ida e volta. A verdade é que ambas se revelaram um autêntico suplício: 25 minutos para lá, mais 25 minutos para cá tornaram-se em viagens de 2 horas em cada sentido. Olhei pela janela, apreciei a paisagem, reparei no que as outras pessoas iam a ler, notei alterações no ritmo do balanço do comboio, tentei de tudo para me distrair e fazer com que a viagem chegasse depressa ao fim... Mas acima de tudo, senti falta do aconchego de ir lendo e folheando páginas, imersa numa história muito para além das pessoas que me rodeavam, das suas conversas e do constante movimento de passageiros. Nessas alturas, um simples livro torna-se em muito mais do que isso: é um companheiro, um amigo, que, tal como uma pessoa querida, faz sentir a sua falta quando não está.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Plantas Venenosas
Em todo o mundo há plantas capazes de perturbar, ou mesmo de lesar para sempre, funções essenciais à vida dos animais e do homem. Venenos vegetais como a cicuta e o curare tornaram-se conhecidos como capazes de causar morte instantânea.
As plantas venenosas constituem um grande grupo de espécies botânicas de diferentes famílias, cujas propriedades tóxicas, embora às vezes letais, são também aproveitadas por sua ação terapêutica. O modo de absorção dos venenos vegetais varia muito. Os contidos em certas algas, por exemplo, podem se espalhar pela água e intoxicar o gado que a bebe. Às vezes o efeito tóxico resulta da ingestão da planta ou do simples contato com suas folhas, como ocorre com as chamadas plantas urticantes. Também o látex ou suco leitoso de algumas espécies pode ulcerar a pele, como é o caso da mancenilha (Hippomane mancinella), euforbiácea das praias do Caribe.
Antonio Candido - A Educação Pela Noite & Outros Ensaios
Autor: Antonio Candido
Gênero: Crítica e Teoria Literária
Editora: Ática
A EDUCAÇÃO PELA NOITE deve o título ao ensaio inicial, que trata do teatro e da ficção de Álvares de Azevedo, poeta ao qual Antonio Candido sempre dedicou muita atenção e é apresentado aqui como singular experimentador que levou bem longe a ruptura romântica com os gêneros literários, ao soldar uma novela a um drama. O ensaio seguinte, Os primeiros baudelaireanos, procura mostrar como os jovens do "realismo poético" dos anos de 1870, censurados por Machado de Assis por exagerarem a dimensão sexual ao imitarem Baudelaire, estavam assim ajustando a obra deste às suas próprias tendências de rebeldia. Em seguida, Os olhos, a barca e o espelho, sobre os escritos pessoais de Lima Barreto. Poesia e ficção na autobiografia analisa obras de cunho pessoal de Carlos Drummond, Murilo Mendes e sobre-tudo Pedro Nava.
O Refúgio Secreto
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