TRECHO:
INTRODUÇÃO
O vocábulo Arqueômetro é originário do védico e do sânscrito: ARKA-
METRA. A palavra ARKA (que significa Sol) pode ser subdividida em AR e KA.
AR representa a Roda Radiante da Palavra Divina (a Temura principal de AR é
RA); e KA recorda a mathesis primordial. Este saber universal (Characteristica
Universalis para Leibniz), que se constitui no fundamento de todas as artes,
religiões e ciências, une o Espírito, a Alma e o Corpo da Verdade, demonstrando,
assim, na observação pela experiência, a Unidade de sua Universalidade no
duplo Universo e em seu triplo estado social (ordem econômica, ordem jurídica e
ordem universitária). ARK, em outra dimensão, significa a potência da
manifestação e seu festejo pela PALAVRA (VERBUM DIMISSUM). A inversão de
ARK produz KRA, KAR e KRI, que, basicamente, significam cumprir uma obra,
conservando e continuando uma criação. MATRA é a medida-mãe por
excelência, expressando a unidade em todas as coisas. MAeTRA é, também, o
sinal métrico do Dom Divino, o da Substância em todos os graus proporcionais de
suas equivalências. No grau psíquico universal œ AMaTh do AThMa e AThMa do
AMaTh e sua MaThA œ simbolizam a bondade maternal e o amor feminino de
Deus para com toda a criação. Criar é amar. Desposar. Toda a sabedoria
arqueométrica está inscrita em um círculo de 360o, dividido em triângulos de 12
seções de 30o cada. Para a mais criteriosa compreensão deste ensaio, deve ser
observado que as reflexões que se seguirão, estão relacionadas com alguns dos
seguintes aspectos ou planos: realista, idealista ou puramente divino ou espiritual.
E, também, o discernimento da Arqueometria Esotérica (ou Oculta) está baseado
em Sete Ciências, e, conseqüentemente, existem Sete Chaves que abrem o
tabernáculo do seu simbolismo. Há, ainda, um a exigência adicional, pois os textos
arcaicos nos quais está alicerçado o Arqueômetro, podem configurar-se como:
simbólicos, emblemáticos, parabólicos ou alegóricos e, inclusive, hieroglíficos
(SENZAR) ou logográficos. Uma palavra pode estar representada por uma
simples letra e até por um único número, como, por exemplo, é o caso do
Primeiro Nome AHIH (SOU) ç AHIH (1 + 5 + 10 + 5) ASheR (1 + 300 + 200)
AHIH (1 + 5 + 10 + 5) ô SOU O QUE SOU (21) (501) (21) ã que, algumas
vezes, é simbolizado apenas pela letra Iod, cujo valor externo é 10 (dez), e que
recorda a Década Sagrada dual de Pitágoras (Tetractys: o um e o círculo ou
zero), que pretende simbolizar o TODO ABSOLUTO, manifestando-se
ininterruptamente pelo VERBUM. O Ser é o contínuo Ser, como disse
Parmênides. Observe-se, ainda, que 21 + 501 + 21 = 543, cuja face é 345 e cuja
soma representa o valor cabalístico do Cristo ( 888 ). É interessante como a
Tradição se oculta e se revela: o baralho comum, o jogo de damas e o dado (que
desenvolvido se converte em uma cruz em forma de † ,isto é, 3, 4, 7) encerram
enigmas e mistérios que se perdem na noite do tempo. Por isso dizem os
alquimistas: Quando o Três e o Quatro se abraçam, transformam-se em um
Cubo, que vem a ser, quando desenvolvido, o veículo e o número da Vida œ o
Pai–Mãe SETE. Esta Lei está oculta em IHOH. Enfim, os braços da cruz sétupla
representam, respectivamente, a luz, o calor, a eletricidade, o magnetismo
terrestre, a radiação astral, o movimento e a inteligência (ou consciência). Como
disse Vergílio: Numero Deus impare gaudet. E os contos populares, as músicas
de roda e as historinhas infantis œ As Mil e Uma Noites, por exem plo œ contêm
ensinam entos iniciáticos imperdíveis. Os símbolos e signos numéricos, cósmicos
e siderais encontram-se espalhados por toda a literatura, dos cânticos de Homero
às obras de Francis Bacon. Também , como ensinou Bulwer-Lytton, The Power of
the Coming Race está oculto no VRIL, que só poderá ser conhecido se e quando
a justiça se manifestar perfeitamente no Mundo da Concretização, pois esta
perfeita justiça, conforme entendeu o autor supracitado, emana forçosamente da
perfeição de conhecimento para a conceber, da perfeição de amor para a querer
e da perfeição de poder para a concretizar.
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