Autor: Danny Scheinmann
Editor: Porto Editora
Páginas: 352
ISBN: 978-972-0-04165-4
Tradutor: Helena Ramos
Sinopse
Quanto tempo esperaria por amor?
Seria capaz de dar a vida pela memória de um beijo?
1917. Moritz Daniecki consegue sobreviver à Revolução Russa. Decidido a voltar para a sua amada Lotte, foge da prisão da Sibéria e inicia uma longa e rigorosa viagem pela Ásia e Europa. O que Moritz teme é que Lotte já não esteja à sua espera.
1992. Leo Dakin acorda numa cama de hospital algures no Equador. A sua namorada está morta e ele não se lembra do que pode ter acontecido. Culpando-se pela morte, entra numa espiral de loucura e desespero. Mas o que Leo não sabe é que, muito em breve, fará uma descoberta que mudará a sua vida para sempre.
Nesta estonteante estreia, Danny Schneimann pinta um retrato dramático de dois homens que se agarram à vida pela memória do amor. Dois homens cuja ligação misteriosa é revelada num espectacular desenlace a que não ficará certamente indiferente.
Opinião
Danny Scheinmann pegou na história do seu avô, que combateu na I Primeira Guerra Mundial, fugiu dos campos gelados da Sibéria onde tinha sido feito prisioneiro e percorreu a Rússia durante 3 anos para voltar para casa e para o seu amor. Este pedaço de história verídica, da qual o autor não sabe muito mais, serviu de base a este livro, que fala sobre o amor numa perspectiva de separação, e sobre todos os ensinamentos que daqui se retiram. Para além da parte da história que decorre no passado, acompanhamos também o jovem Leo Dakin que se vê a braços com a perda da pessoa que ama e tem de arranjar forças para ultrapassar essa dor.
A estrutura do livro não é propriamente muito original (narrativa alternando constantemente entre presente e passado, para no fim se entrelaçarem), mas está escrita de forma muito competente e muitas vezes cativante. Não achei a escrita de Danny Scheinmann particularmente original ou espectacular, mas acho que ele fez um bom trabalho e contou a história que queria contar. Gostei dos detalhes incluídos relativos à I Guerra Mundial e da história da Rússia no período. No fundo, acaba por ser um livro que fala da evolução do doloroso processo de luto e da esperança ao lutar por aquilo que se deseja. Gostei!
7/10 - Bom
Nota: A partir de agora, sempre que possível, será incluída a ficha do livro, incluindo o nome do tradutor - tarefa quase impossível se não tivesse os livros em meu poder, mas isto dá mais do que assunto para outro post!
[Livro n.º 26 do meu Desafio de Leitura]
Editor: Porto Editora
Páginas: 352
ISBN: 978-972-0-04165-4
Tradutor: Helena Ramos
Sinopse
Quanto tempo esperaria por amor?
Seria capaz de dar a vida pela memória de um beijo?
1917. Moritz Daniecki consegue sobreviver à Revolução Russa. Decidido a voltar para a sua amada Lotte, foge da prisão da Sibéria e inicia uma longa e rigorosa viagem pela Ásia e Europa. O que Moritz teme é que Lotte já não esteja à sua espera.
1992. Leo Dakin acorda numa cama de hospital algures no Equador. A sua namorada está morta e ele não se lembra do que pode ter acontecido. Culpando-se pela morte, entra numa espiral de loucura e desespero. Mas o que Leo não sabe é que, muito em breve, fará uma descoberta que mudará a sua vida para sempre.
Nesta estonteante estreia, Danny Schneimann pinta um retrato dramático de dois homens que se agarram à vida pela memória do amor. Dois homens cuja ligação misteriosa é revelada num espectacular desenlace a que não ficará certamente indiferente.
Opinião
Danny Scheinmann pegou na história do seu avô, que combateu na I Primeira Guerra Mundial, fugiu dos campos gelados da Sibéria onde tinha sido feito prisioneiro e percorreu a Rússia durante 3 anos para voltar para casa e para o seu amor. Este pedaço de história verídica, da qual o autor não sabe muito mais, serviu de base a este livro, que fala sobre o amor numa perspectiva de separação, e sobre todos os ensinamentos que daqui se retiram. Para além da parte da história que decorre no passado, acompanhamos também o jovem Leo Dakin que se vê a braços com a perda da pessoa que ama e tem de arranjar forças para ultrapassar essa dor.
A estrutura do livro não é propriamente muito original (narrativa alternando constantemente entre presente e passado, para no fim se entrelaçarem), mas está escrita de forma muito competente e muitas vezes cativante. Não achei a escrita de Danny Scheinmann particularmente original ou espectacular, mas acho que ele fez um bom trabalho e contou a história que queria contar. Gostei dos detalhes incluídos relativos à I Guerra Mundial e da história da Rússia no período. No fundo, acaba por ser um livro que fala da evolução do doloroso processo de luto e da esperança ao lutar por aquilo que se deseja. Gostei!
7/10 - Bom
Nota: A partir de agora, sempre que possível, será incluída a ficha do livro, incluindo o nome do tradutor - tarefa quase impossível se não tivesse os livros em meu poder, mas isto dá mais do que assunto para outro post!
[Livro n.º 26 do meu Desafio de Leitura]
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