PRÓLOGO
Esse trabalho foi feito no intuito de dirimir algumas dúvidas à respeito do Yezidismo, mormente as confusões feitas por Crowley, que dizia ser a encarnação de um sacerdote Yezidi, entre as outras inúmeras reencarnações às quais se arvorava.
Com base em diversos textos, principalmente de autores Yezidis, e em conversas que tive com amigos na Turquia, preparei esse trabalho, o qual ofereço a todos.
Introdução
Religião com aproximadamente cem mil seguidores. Um grande grupo de Yezidis vive no Iraque, próximo a Mosul, mas há pequenas comunidades na Síria, Turquia, Irã, Geórgia e Armênia.
Pesquisadores acreditam que a crença dos Yezidis tem elementos do Zoroastrianianismo, Maniqueísmo, Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. Os dois livros religiosos dos Yezidis são em árabe: Livro da Revelação e Livro Negro. Os Yezidis chamam a si mesmos de Dasin, enquanto o termo Yezidi venha, provavelmente das palavras persa Ized (Anjo). O nome Yezidi é conectado também ao 6º Califa Shiita – Yazid (680-83) que foi odiado pelos Shiitas e pelos Sunitas. Mas há uma pequena evidência que mostra o papel que Yazid teve na fundação ou desenvolvimento do Yezidismo.
Teologia
O panteão Yezidi tem Deus como o Supremo, mas Ele é tão-somente o Criador, e é uma das forças atuantes. As outras forças atuantes são Malak Taus e Shaikh Addy. Shaikh Addy pode ter sido o Califa Yazid (há muitas teorias que falam sobre isso), um homem elevado à divindade pela transmigração da alma (conceito cabalista) e está agora atuando como uma deidade do bem.
Shaikh Addy atua em cooperação com Malak Taus, o Anjo Pavão que entrou em desgraça, mas se arrependeu tempo depois, voltando-se novamente para Deus.
Por ter caído em desgraça Malak Taus encheu sete jarros de água, por sete mil anos. As lágrimas dele foram usadas para extinguir o fogo do inferno. Por isso não há inferno no Yezidismo.
Há no Yezidismo mais outras seis deidades secundárias que também são adoradas.
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