TRECHO:
O PAI UNIVERSAL
O Pai Universal é o Deus de toda a criação, a Primeira Fonte e Centro de todas as coisas e todos
os seres. Pensai em Deus primeiro como um criador, depois como um controlador e finalmente
como um sustentador infinito. A verdade sobre o Pai Universal teve o seu alvorecer, para a
humanidade, quando o profeta disse: “Apenas Vós sois Deus, não há ninguém além de Vós.
Criastes os céus e os céus dos céus com todas as suas hostes; e Vós os preservais e os controlais.
Pelos Filhos de Deus, os universos foram feitos. O Criador cobre-Se da luz como se fosse uma
veste e estende os céus como uma cortina”. Somente o conceito do Pai Universal – um Deus
único, no lugar de muitos deuses – capacitou o homem mortal a compreender o Pai como um
criador divino e um controlador infinito.
As miríades de sistemas planetários foram todas feitas para serem afinal habitadas por muitos
tipos diferentes de criaturas inteligentes, seres que poderiam conhecer a Deus, receber a afeição
divina e amá-Lo em retribuição. O universo dos universos é obra de Deus e morada das Suas
diversas criaturas. “Deus criou os céus e formou a Terra; e não foi em vão que Ele estabeleceu o
universo e criou este mundo; Ele o formou, para que fosse habitado”.
Todos os mundos esclarecidos reconhecem e adoram o Pai Universal, o elaborador eterno e o
sustentador infinito de toda a criação. As criaturas de vontade, de universo em universo,
embarcaram nessa jornada imensamente longa até o Paraíso, a luta fascinante da aventura eterna
de alcançar Deus, o Pai. A meta transcendente dos filhos do tempo é ir ao encontro do Deus
eterno, é compreender a Sua natureza divina e reconhecer o Pai Universal. As criaturas sabedoras
de Deus têm apenas uma ambição suprema, um só desejo ardente, que é o de tornar-se, nas suas
próprias esferas, perfeitos como Ele é, na Sua perfeição de personalidade no Paraíso e na Sua
esfera universal de supremacia na retidão. Do Pai Universal que habita a eternidade, emanou o
supremo mandato: “Sede perfeitos, assim como Eu sou perfeito”. Em amor e misericórdia, os
mensageiros do Paraíso levaram essa exortação divina, através dos tempos e através dos
universos, até mesmo às criaturas inferiores de origem animal, tais como as raças humanas de
Urântia.
Esse mandato, magnífico e universal, de esforçar-se para atingir a perfeição da divindade, é o
primeiro dever e deveria ser a mais alta ambição de todas as criaturas que lutam nessa criação do
Deus da perfeição. A possibilidade de atingir a perfeição divina é o destino certo e final de todos
os homens, no eterno progresso espiritual.
Os mortais de Urântia dificilmente podem esperar ser perfeitos, no sentido infinito, mas, para os
seres humanos, partindo como o fazem, deste planeta, é inteiramente possível alcançar a meta
superna e divina, que o Deus infinito estabeleceu para o homem mortal; e, quando atingirem esse
destino, em tudo o que diz respeito à auto-realização e ao alcance da mente, eles estarão tão
repletos, na sua esfera de perfeição divina, quanto o próprio Deus o é, no seu âmbito de infinitude
e eternidade. Tal perfeição pode não ser universal, no sentido material, nem ilimitada, em alcance
intelectual, nem final, como experiência espiritual, mas ela é final e completa, sob todos os
aspectos finitos, em divindade, vontade, perfeição de motivação da personalidade e consciência
de Deus.
O verdadeiro significado do mandamento divino é este: “Sede perfeitos, assim como Eu sou
perfeito”; o que impulsiona constantemente o homem mortal a ir adiante e o atrai para o interior
de si próprio, na sua labuta longa e fascinante para alcançar níveis cada vez mais elevados de
valores espirituais e de significados verdadeiros do universo. Essa busca sublime, pelo Deus dos
universos, é a aventura suprema dos habitantes de todos os mundos do tempo e do espaço.
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