segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Primeira sessão d' O melhor livro para o meu filho

Foi no sábado passado que encontrámos um grupo feminino muito participativo e dinâmico, na Biblioteca Municipal da Malveira. A maioria do grupo é constituído por educadoras, mas as mães também se encontram fortemente representadas. Há estudantes de Educação de Infância e uma professora do 1º ciclo.

Dedicámos as primeiras horas do curso ao debate sobre o que é um bom livro infantil. Deparámo-nos com o mesmo problema de sempre: a visão do mediador está condicionada pela 'utilidade'/ aplicabilidade do livro ao seu público. Foi um exercício exigente, pedirmos às participantes que analisassem os livros de acordo com critérios estéticos (qualidade gráfica, qualidade da ilustração, relação ilustração-texto, segurança e coerência textual, universo simbólico e universo referencial...).

A primeira polémica teve origem no livro A máquina infernal, de Alain Corbel (Caminho). O tema da guerra suscitou reacções negativas, imediatamente canalizadas para a hipotética apresentação do livro aos grupos discentes. Com a análise que fizemos do álbum, tentámos então demonstrar a sua riqueza pictórica e os vários níveis de sentido, que o libertam dos sensos comuns muito associados ao tema.

Houve outros livros na berlinda, entre os quais Ah! (Kalandraka), O meu vizinho é um cão (Planeta Tangerina), ou ainda Vamos à caça do urso (Caminho). Houve trabalhinho para casa: analisarem um livro à sua escolha, de acordo com os critérios abordados na sessão.

No próximo sábado saberemos que efeitos teve esta primeira sessão.

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