segunda-feira, 27 de outubro de 2008

As Dez Figuras Negras

Sinopse: Dez desconhecidos, que aparentemente nada têm em comum, são atraídos pelo enigmático U. N. Owen a uma mansão situada numa ilha da costa de Devon. Durante o jantar, a voz do anfitrião invisível acusa cada um dos convidados de esconder um segredo terrível, e nessa mesma noite um deles é assassinado.
A tensão aumenta à medida que os sobreviventes se apercebem de que não só o assassino está entre eles como se prepara para ir atacando uma e outra vez…
O que se segue é uma obra-prima de terror. À medida que cada um dos hóspedes é brutalmente assassinado, as suas mortes vão sendo “celebradas” através do desaparecimento de uma de dez estátuas, as “dez figuras negras”.
Restará alguém para um dia contar o que de facto se passou naquela ilha?

Está lido o segundo livro da rainha do policial e a minha satisfação continua em alta. Desta vez, temos um caso em que não está presente nenhum dos famosos detectives a que a Agatha Christie deu vida, mas ainda assim é uma história super intensa e cheia de suspense e terror. É o seu livro mais vendido, com cerca de 100 milhões de cópias por todo o mundo.

Tal como as dez personagens no início do livro, o leitor embarca numa viagem aterrorizadora, rumo a uma ilha que se vai revelar o local propício a uma espiral de crimes que são subtilmente baseados numa canção de embalar. O suspense em relação ao autor dos crimes transpira do livro de uma forma tão perfeita que as suposições do leitor são constantemente levadas na mesma direcção das das personagens, em direcções sinuosas e imprevisíveis. As mortes sucedem-se a um ritmo imparável e revelam um planeamento detalhado, mais admirável ainda pela impossibilidade de prever o comportamento das vítimas.

O final é excelente. Durante todo o livro, somos levados a pensar que estamos na posse de toda a informação e que poderemos adivinhar o desfecho e o autor dos crimes, mas...

9/10

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