Dentre os vários sistemas de estudo e consecuções mágico-místicas, aquele que, provavelmente, nos oferece as melhores lições, adaptando-se às características do Ocidente é, sem dúvida, a Cabala.
Mas o que é a Cabala? Esta é a primeira questão que se ergue, quando ouvimos referências sobre este Ramo do Esoterismo.
O assunto torna-se ainda mais intrigante ao sabermos que grande parte das Ordens Iniciáticas, principalmente as ditas maçônicas (1), se desenvolveram baseadas na Cabala, que aparece como a chave de todos os rituais destas ordens, inclusive os da Igreja Romana, como torna-se obvio a qualquer estudante não minado pelo fanatismo religioso.
A Cabala, a grosso modo, pode ser definida como sendo a Doutrina Esotérica Judaica (2).
A palavra Cabala (3), soletrada em hebraico é QBLH, derivando-se da raiz QBL, Qibel, significando “receber”. Isto refere-se ao fato ( assim é dito ) de que o Conhecimento Cabalístico é sempre transmitido oralmente.
Quanto às origens da Cabala, por mais que nos aprofundemos em pesquisas, jamais teremos respostas concretas a respeito. Mas, entre várias hipóteses, é dito que a tradição foi criada e desenvolvida durante seis mil anos de civilização nas terras de KHEM (Egito) (3). Naqueles gloriosos tempos, quando os “deuses” andavam pela Terra, a tradição era conhecida como PAUT NETERU (Nove Divindades). Em seguida, ao perceberem o início da decadência do Grande Império Camita, os iniciados resolveram transmiti-la aos Caanitas.
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