Fome, é uma obra do laureado com o prémio Nobel da Literatura no ano de 1920, Knut Hamsun, que retrata a os devaneios de um jovem escritor confrontado com a pobreza extrema e a fome.
Este livro, que conta com um prefácio de Paul Auster, é considerado por muitos uma verdadeira obra-prima literária do final do século XIX e que terá influenciado autores como Franz Kafka e Henry Miller.
Hamsun, descreve, utilizando a personagem como narrador na primeira pessoa, a vida de um jovem escritor na cidade de Kristiania (actualmente Oslo). Desde a primeira página, somos confrontados com a vida diletante de uma personagens que não consegue arranjar maneira de providenciar pelo seu sustento.
A personagem, que vive numa agonia diária em virtude de não ter o que comer, deambula pelas fantasiosas tentativas de produzir artigos para jornais da cidade, numa luta desenfreada com a satisfação das suas necessidades mais básicas. Na maior parte dos dias, não tem o que comer e não é capaz de pagar um alojamento. Apesar da miséria extrema com que é confrontado, a personagem consegui resistir, quase que estoicamente, a se tornar num pedinte ou ladrão.
Ao longo da narrativa, ficamos muitas vezes com a ideia de que esta personagem – quase que a única, porque nenhuma das personagens secundárias tem destaque suficiente – vive num estado de loucura, provavelmente induzida pela fome que o impede de raciocinar e de optar pelas soluções mais vantajosas.
Apesar de tudo, a loucura de que falamos, é susceptível de ser confundida com uma profunda luta interior da personagem que batalha arduamente por se guiar de acordo com um elevado padrão de moralidade. Daí que se recuse a roubar; que não aceita esmolas; que, apesar da miséria absoluta em que vive, faça o possível por ajudar os mais pobres.
Este é um livro interessante. Uma visão realista de uma sociedade em concreto. Um jovem, habituado a conviver com as mais altas classes sociais, erudito, vê-se mergulhado numa desgraça que o destrói.
Desta forma, não deixaremos de aconselhar esta obra de Hamsun e de esperar que outros livros do mesmo autor sejam publicados no nosso país.
Este livro, que conta com um prefácio de Paul Auster, é considerado por muitos uma verdadeira obra-prima literária do final do século XIX e que terá influenciado autores como Franz Kafka e Henry Miller.
Hamsun, descreve, utilizando a personagem como narrador na primeira pessoa, a vida de um jovem escritor na cidade de Kristiania (actualmente Oslo). Desde a primeira página, somos confrontados com a vida diletante de uma personagens que não consegue arranjar maneira de providenciar pelo seu sustento.
A personagem, que vive numa agonia diária em virtude de não ter o que comer, deambula pelas fantasiosas tentativas de produzir artigos para jornais da cidade, numa luta desenfreada com a satisfação das suas necessidades mais básicas. Na maior parte dos dias, não tem o que comer e não é capaz de pagar um alojamento. Apesar da miséria extrema com que é confrontado, a personagem consegui resistir, quase que estoicamente, a se tornar num pedinte ou ladrão.
Ao longo da narrativa, ficamos muitas vezes com a ideia de que esta personagem – quase que a única, porque nenhuma das personagens secundárias tem destaque suficiente – vive num estado de loucura, provavelmente induzida pela fome que o impede de raciocinar e de optar pelas soluções mais vantajosas.
Apesar de tudo, a loucura de que falamos, é susceptível de ser confundida com uma profunda luta interior da personagem que batalha arduamente por se guiar de acordo com um elevado padrão de moralidade. Daí que se recuse a roubar; que não aceita esmolas; que, apesar da miséria absoluta em que vive, faça o possível por ajudar os mais pobres.
Este é um livro interessante. Uma visão realista de uma sociedade em concreto. Um jovem, habituado a conviver com as mais altas classes sociais, erudito, vê-se mergulhado numa desgraça que o destrói.
Desta forma, não deixaremos de aconselhar esta obra de Hamsun e de esperar que outros livros do mesmo autor sejam publicados no nosso país.
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