Todos vós terão desenhos animados que marcaram a vossa infância. Quanto a mim, para além do Dartacão e do Bocas, adorava ver o Tom Sawyer. Pensar nestes desenhos animados traz consigo a nostalgia da infância, das tardes passadas em frente à TV, com as aulas da manhã deixadas para trás e um belo lanche a acompanhar. Da altura em que as preocupações equivaliam mais ou menos a zero. Bons tempos, esses!
Ler "As Aventuras de Tom Sawyer", de Mark Twain, fez-me recuar no tempo. Não só por causa dos desenhos animados, mas também porque me fez lembrar dos tempos em que íamos para a rua brincar com os amigos, e o principal motor das brincadeiras não era o computador ou uma PlayStation, mas pura e simplesmente a imaginação. Este aspecto é também o principal foco do livro, que acompanha as aventuras de uma das personagens mais conhecidas da literatura infantil/juvenil, Tom Sawyer. Talvez seja um pouco redutor catalogar este livro, porque pode ser imensamente apreciado por todas as idades.
Tom é o modelo perfeito daquilo a que chamamos "criança reguila". Raramente obedece à sua tia Polly e anda sempre a meter-se em confusões. Há partes do livro que são simplesmente hilariantes, como a da pintura da vedação (várias vezes retratada em capas deste livro), outras um tanto assustadoras (como a parte do cemitério ou da gruta), mas o leitor vai acompanhando todas estas peripécias com a certeza que o nosso querido Tom se vai safar. Ao longo de tudo isto, a leitura é leve, reconfortante e divertida. Um clássico!
Gostei particularmente da forma como o livro termina:
Ler "As Aventuras de Tom Sawyer", de Mark Twain, fez-me recuar no tempo. Não só por causa dos desenhos animados, mas também porque me fez lembrar dos tempos em que íamos para a rua brincar com os amigos, e o principal motor das brincadeiras não era o computador ou uma PlayStation, mas pura e simplesmente a imaginação. Este aspecto é também o principal foco do livro, que acompanha as aventuras de uma das personagens mais conhecidas da literatura infantil/juvenil, Tom Sawyer. Talvez seja um pouco redutor catalogar este livro, porque pode ser imensamente apreciado por todas as idades.
Tom é o modelo perfeito daquilo a que chamamos "criança reguila". Raramente obedece à sua tia Polly e anda sempre a meter-se em confusões. Há partes do livro que são simplesmente hilariantes, como a da pintura da vedação (várias vezes retratada em capas deste livro), outras um tanto assustadoras (como a parte do cemitério ou da gruta), mas o leitor vai acompanhando todas estas peripécias com a certeza que o nosso querido Tom se vai safar. Ao longo de tudo isto, a leitura é leve, reconfortante e divertida. Um clássico!
Gostei particularmente da forma como o livro termina:
SO endeth this chronicle. It being strictly a history of a BOY, it must stop here; the story could not go much further without becoming the history of a MAN. When one writes a novel about grown people, he knows exactly where to stop--that is, with a marriage; but when he writes of juveniles, he must stop where he best can.
9/10
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