O arquipélago da insónia é o mais recente livro de António Lobo Antunes um dos mais galardoados escritores portugueses e um nome de vulto na literatura nacional e internacional.
Este livro é um exercício literário de enorme alcance e profundidade, fugindo à regra tradicional do género romance, num conjunto articulado, mas por vezes aparentemente anárquico, de conjugação de interjeições e descrições penetrantes e arrebatadoras.
É difícil definir concretamente o objecto desta obra: talvez relate a estória de uma decadente família de latifundiários, onde se reúnem indivíduos únicos e os seus mais intensos e perturbadores pensamentos.
Não conseguimos afirmar peremptoriamente que determinada personagem é o centro da narrativa, mas podemos dizer que esta função é principalmente desempenhada por um dos elementos mais jovens da família, o neto do patriarca que tudo comanda numa postura de extrema rigidez.
A confusão do estilo seguido, faz-nos perder entre as análises metafísicas do comportamento das personagens que nos dá o narrador. Não existe uma estória estruturada, ou sequer a sua aparência.
É um livro extremamente difícil. Será provavelmente o livro mais complicado que tivemos oportunidade de ler até ao momento. Estamos convencidos, que a originalidade (pelo menos para nós) do estilo não conseguirá entusiasmar a grande maioria dos leitores.
Este livro é um exercício literário de enorme alcance e profundidade, fugindo à regra tradicional do género romance, num conjunto articulado, mas por vezes aparentemente anárquico, de conjugação de interjeições e descrições penetrantes e arrebatadoras.
É difícil definir concretamente o objecto desta obra: talvez relate a estória de uma decadente família de latifundiários, onde se reúnem indivíduos únicos e os seus mais intensos e perturbadores pensamentos.
Não conseguimos afirmar peremptoriamente que determinada personagem é o centro da narrativa, mas podemos dizer que esta função é principalmente desempenhada por um dos elementos mais jovens da família, o neto do patriarca que tudo comanda numa postura de extrema rigidez.
A confusão do estilo seguido, faz-nos perder entre as análises metafísicas do comportamento das personagens que nos dá o narrador. Não existe uma estória estruturada, ou sequer a sua aparência.
É um livro extremamente difícil. Será provavelmente o livro mais complicado que tivemos oportunidade de ler até ao momento. Estamos convencidos, que a originalidade (pelo menos para nós) do estilo não conseguirá entusiasmar a grande maioria dos leitores.
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