TRECHO:
Vocês são chamados de servidores, porque estão engajados em serviço. O que é exatamente o serviço?
É o caminho em que a devoção se manifesta, uma conseqüência da devoção? Ou é a causa da
devoção, um dos métodos pelos quais ela é expressa e desenvolvida? Não é nem um nem outro. O
serviço não é a condição sine qua non da devoção, nem seu resultado. Ele é a própria essência da
devoção, a própria respiração de um devoto, sua própria natureza. Ele brota da experiência real do
devoto – uma experiência que o convence de que todos os seres são filhos de Deus, de que todos os
corpos são altares onde Deus está instalado, de que todos os lugares são Suas residências.
Considerem o serviço como a melhor prática espiritual. Isso é uma grande chance que vocês têm
assegurada. Seu trabalho entre essas grandes multidões é mais benéfico para o seu desenvolvimento
espiritual do que dias de repetição do nome do Senhor ou meditação. Mas não acreditem que vocês
possam através do serviço reformar ou remodelar o mundo. Vocês podem ou não. Isso não importa. O
valor real do serviço, o seu resultado mais visível, é que ele os reforma, os remodela. Façam o serviço
como uma prática espiritual; então, serão humildes e felizes. Não se envaideçam de que estão
melhorando os outros, melhorem a si mesmos. Façam do serviço uma extensão da repetição do nome
do Senhor e da meditação – repetição e meditação colocadas em prática, pode-se dizer. Como pode
qualquer um contemplar Deus que ama os pobres e os tomados pela dor e, ainda, ser frio quando os
pobres e os feridos estão ao seu redor?
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