terça-feira, 30 de junho de 2009

Afinal, quem matou o General Zia?

A Porto Editora prepara-se para lançar O Caso das Mangas Explosivas, de Mohammed Hanif, vencedor do Commonwealth Writers’ Prize 2008 para uma primeira obra.
A resposta a uma das perguntas mais repetidas na Internet, nas últimos semanas, está no O Caso das Mangas Explosivas, do paquistanês Mohammed Hanif, – um thriller político que relata, sem contemplações, os aspectos mais absurdos dos derradeiros dias do cruel ditador Zia ul-Haq, expondo as manipulações de todos os implicados que, com a sua miopia política, contribuíram para o auge do fanatismo radical islâmico.
O Caso das Mangas Explosivas, vencedor do Commonwealth Writers’ Prize 2008 para uma primeira obra e nomeado para o Booker Prize e para o Guardian First Book Award, serve-se de um humor ácido e de um ritmo trepidante para contar, na primeira pessoa, a participação do jovem oficial da Força Aérea Ali Shigri nos acontecimentos e o seu próprio desejo em vingar a morte do pai às mãos do ditador.
Da realidade, apenas o dia 17 de Agosto de 1988, data em que o avião em que viajava Zia, à época
presidente paquistanês, e outras personalidades importantes – entre as quais o embaixador dos
Estados Unidos – se despenhou inexplicavelmente. Terá sido falha humana ou mecânica? Resultado de uma conspiração de grupos militares rivais? Ou um complô da CIA, então a colaborar com o regime paquistanês para desestabilizar o Afeganistão e desse modo acelerar o processo de retirada das tropas russas do país vizinho? Foi, caricatamente, maldição de uma cega? Generais descontentes com as suas pensões de reforma ou consequências da estação das mangas?

Vencedores dos desafios no Facebook e nos blogues recebem o livro em primeira mão
Durante 10 dias, a Porto Editora deixou a pergunta ecoar na Web 2.0: Quem matou o General Zia? Os blogues do Porta-Livros, Estante dos Livros, O Segredo dos Livros, Planeta Márcia e Marcador de Livros dispensaram um primeiro capítulo não identificado e quatro perguntas cujas respostas davam direito ao livro prometido. No Facebook, nasceu a página do General Zia, espaço aberto a teorias conspiradoras que justificassem a morte do ditador paquistanês em 1988. Agora, os cinco participantes que responderam primeira e correctamente às perguntas na blogosfera juntam-se ao vencedor do passatempo do Facebook e recebem, em primeira mão, o livro O Caso das Mangas Explosivas.

Mohammed Hanif responde às questões dos fãs no Facebook
A Porto Editora prepara-se para promover uma entrevista com Mohammed Hanif num formato pouco tradicional. Até 9 de Julho – além da questão a que os vencedores dos desafios têm direito – aceitam-se perguntas dos fãs na página do General Zia no Facebook. As respostas do autor serão conhecidas, no mesmo espaço, no dia 10 de Julho (sexta-feira) a partir das 17 horas.

O Autor

Mohammed Hanif nasceu em Okara, no Paquistão, em 1965. Formado pela Academia da Força Aérea paquistanesa, abandonou a carreira militar para se dedicar ao jornalismo, tendo colaborado em jornais como o Newsline, o India Today e The Washington Post. Em Londres, onde viveu mais de uma década, foi director do serviço radiofónico em língua urdu da BBC. Recentemente decidiu regressar a Carachi com a mulher e o filho.

Para o primeiro capítulo:
http://www.portoeditora.pt/geral/popup/materiaisdownload/recurso/capitulo.pdf_obr
Para a imagem da capa:
http://www.portoeditora.pt/imprensa/recursos/detalhe/documento/capa
O endereço da página do General Zia no Facebook:
http://www.facebook.com/pages/edit/?id=93621182765#/pages/Bahawalpur-Pakistan/General-Zia/93621182765

O que dizem

“Perspicaz, requintado e deliciosamente anárquico«”
John Le Carré

“Divertido, subversivo, erótico e triste« Quem estiver a pensar candidatar-se a um emprego de ditador religioso desvairado deve, antes de mais, ler este livro.”
Mark Haddon

“Um romance de estreia na boa tradição dos thrillers políticos de Forsyth e le Carré.”
The Guardian

“Uma inteligente comédia negra.”

Booklist

“Mordaz, altamente engenhoso. Hanif é um escritor dotado. O explosivo finale está brilhantemente
redigido.”
Daily Mail

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