terça-feira, 9 de junho de 2009

Música, Meditação e Iluminação: Mensagem de Natal de 1965, de V.M. Samael Aun Weor

TRECHO:
1 A MÚSICA
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era
Deus. Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
Nele estava a vida e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas
trevas e as trevas não a compreenderam.”.
Em todo o Cosmos existe a escala sonora dos sete tons. Os sete tons da
grande escala ressoam em todo o universo, com os ritmos maravilhosos do
fogo.
O Mahavan e o Chotaban são os ritmos do fogo que sustentam o universo
firme em sua marcha.
Os sete Cosmocratores da aurora da criação celebraram os rituais do fogo
cantando nos Templos.
Sem o Verbo criador, sem a magia da palavra, sem a música, o universo
não existiria, “no princípio era o Verbo”.
Velhas tradições arcaicas dizem que o conhecimento relativo à sagrada
Heptaparaparshinokh (a Lei do Sete), foi revivido muitos séculos depois da
catástrofe da Atlântida, por dois santos irmãos iniciados chamados
Choon−kil−tez e Choon−tro−pel, os quais atualmente encontram−se no
Planeta Purgatório, preparando−se para entrar no Absoluto.
Em linguagem oriental se diz que o Planeta Purgatório é a região de Atala,
a primeira emanação do Absoluto.
Estes dois santos eram irmãos gêmeos. O avô destes dois iniciados foi o
Rei Koniutzion quem governou sabiamente o antiqüíssimo país asiático
chamado naquela época Maralpleicie.
O avô Rei Koniutzion descendia de um sábio iniciado atlante, membro
distinto da Sociedade de Akhaldam, sociedade de sábios que existiu na
submersa Atlântida antes da segunda catástrofe Transapalniana.
Os dois sábios irmãos santos viveram os primeiros anos de sua vida na
arcaica cidade de Gob, no país chamado Maralpleicie, porém tempos depois
se refugiaram nesse país que mais tarde se chamou China.
Os dois irmãos iniciados viram−se obrigados a emigrar, saindo de sua terra
natal quando as areias começaram a sepultá−la. Gob foi sepultada pelas
areias e hoje esse lugar é o deserto de Gobi.
Os dois irmãos, em princípio, só se especializaram em medicina. Porém,
depois se tornaram grandes sábios e viveram no lugar que mais tarde se
chamou China.
Coube a estes irmãos iniciados a alta honra de haverem sido os primeiros
investigadores do ópio. Os dois irmãos descobriram que o ópio consiste em
sete cristalizações independentes subjetivas com propriedades bem
definidas.
Com trabalhos posteriores, demonstraram que cada uma destas sete
cristalizações independentes consistia, por sua vez, em outras sete
propriedades ou cristalizações subjetivas independentes e estas, por sua
vez, em outras sete e assim sucessiva e indefinidamente.
Puderam comprovar que existe íntima afinidade entre a música e a cor. Por
exemplo, um raio colorido correspondente dirigido sobre qualquer
elemento do ópio transformava−o em outro elemento ativo.
Obtinha−se o mesmo resultado se, em lugar de raios coloridos, dirigiam−se
as correspondentes vibrações sonoras das cordas de um instrumento
musical conhecido naquela época com o nome de Dzendveokh.
Verificou−se cientificamente que se fizermos passar qualquer raio colorido
através de qualquer elemento ativo do ópio, este mesmo raio toma outra
cor, a saber, a cor cujas vibrações correspondem às vibrações do elemento
ativo.
Ao se fazer passar qualquer raio colorido através das vibrações das ondas
sonoras das cordas do Dzendveokh, aquele toma outra cor correspondente
às vibrações manifestadas por meio da corda dada.
O Dzendveokh foi um aparelho de música formidável, com o qual se logrou
verificar o poder das notas musicais sobre o ópio e em geral sobre todo o
criado.
Se um raio colorido definido e vibrações sonoras definidas com inteira
exatidão fossem dirigidos sobre qualquer elemento ativo do ópio, escolhido
entre os que possuíam menor número de vibrações que a totalidade das
vibrações do raio colorido e o mencionado som, o elemento ativo do ópio
se transformava em outro elemento ativo do ópio.
É interessante saber que as sete cristalizações subjetivas do ópio se
correspondem a outras sete e estas a outras sete e assim sucessivamente.
É também interessante saber que a escala musical setenária se corresponde
com as setenárias cristalizações subjetivas do ópio.
Muitas experiências comprovaram que a cada classificação setenária
subjetiva do ópio, correspondem escalas setenárias subjetivas do
subconsciente humano.
Se a música pode agir sobre as cristalizações setenárias do ópio, é lógico
pensar que também pode agir sobre as correspondentes classificações
setenárias subjetivas do homem.
O ópio é maravilhoso, pois capta todas as potentes vibrações do
Protocosmos inefável. Desgraçadamente, as pessoas têm utilizado o ópio de
forma daninha e prejudicial para o organismo. São muitos aqueles que
empregaram o ópio para fortalecer as propriedades tenebrosas do
abominável órgão Kundartiguador.
Muitos séculos depois do sagrado Rascooarno (morte), dos irmãos santos,
houve um Rei muito sábio que, baseando−se nas mesmas teorias dos dois
iniciados mencionados, construiu um instrumento musical chamado
Lav−merz−nokh, com o qual pôde verificar muitas maravilhas relacionadas
com a música.
O maravilhoso de tal aparelho musical é que tinha quarenta e nove cordas,
sete vezes sete, correspondentes às sete vezes sete manifestações da energia
universal.
Este aparelho foi formidável, tinha sete oitavas musicais que estavam
relacionadas com as sete vezes sete formas de energia cósmica. Assim foi
como a raça humana daquela época conheceu em carne e osso o Hanziano
Sagrado, o som Nirioonissiano do mundo.
Todas as substâncias cósmicas que surgem de sete fontes independentes,
estão saturadas pela totalidade de vibrações sonoras que o mencionado
aparelho de música podia fazer ressoar no espaço.
Não esqueçamos jamais de que nosso Universo está constituído por sete
dimensões e que cada uma destas tem subplanos ou regiões.
O aparelho musical construído pelo Rei Too−toz, fazia vibrar intensamente
todas as sete dimensões e todas as quarenta e nove regiões energéticas.
Atualmente, já temos música revolucionária formidável e maravilhosa,
baseada no Som 13, mas necessitamos com urgência de aparelhos de
música como o do Rei Too−toz.
Necessitamos vivificar as vibrações do som Nirioonissiano do nosso mundo
para vivificar as fontes cósmicas das substâncias universais e iniciar com
êxito uma nova era. O mundo foi criado com a música, com o verbo e
devemos sustentá−lo e revitalizá−lo com a música, com o verbo.
A santa Lei sagrada do Heptaparaparshinokh serve de fundamento a toda a
setenária escala musical.
É urgente que todos os irmãos Gnósticos compreendam a necessidade de
estudar música. É urgente que todos os irmãos Gnósticos cantem sempre as
cinco vogais: I, E, O, U, A.
É necessário compreender o valor da palavra e não profaná−la com
pensamentos indignos.
É tão mal falar quando se deve calar, como calar quando se deve falar.
Há vezes em que falar é um delito e há vezes em que calar é um delito.
Há silêncios delituosos e há palavras infames.
Os deuses criam com o poder do Verbo porque no princípio era o Verbo, e
o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus.
Existe uma língua universal de vida que só é falada pelos Anjos, Arcanjos,
Serafins, etc.
Quando o fogo sagrado floresce em nossos lábios fecundos feito verbo, a
palavra se faz carne em nós.
Todos os mantras que conhecem os ocultistas, são unicamente sílabas,
letras, palavras isoladas da linguagem da luz.
“Ao que sabe, a palavra dá poder; ninguém a pronunciou, ninguém a
pronunciará senão somente aquele que O tem encarnado”.

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