Foi um ano atípico na Feira do Livro do Porto, primeiro, como é tradição, não choveu durante os primeiros dias. Muito pelo contrário, o sol fez-se de convidado para a festa dos livros e esteve, na maior parte dos dias, em força, assim como o calor. Uns dias, poucos, de chuva não apagaram o bom tempo que esteve nos dias da realização da Feira.
Depois, a mudança de local, do Pavilhão Rosa Mota, nos belíssimos Jardins do Cristal, para o centro da cidade portuense, os Aliados, proporcionaram, para mim, o objectivo mais conseguido, um encontro dos livros aos leitores.
Se, nas outras vezes, eram os leitores que iam ao encontro dos livros, desta vez, foi o contrário, tendo, com isso, levado a que muita gente visitasse a Feira.
Embora esteja sentimentalmente ligado ao Palácio de Cristal, penso que a organização acabou por ter uma decisão boa, o que, segundo li, também se reflectiu nas vendas.
Globalmente, dou nota positiva à Feira do Livro, os preços, o essencial, eram, em relação aos preços escandalosos do ano passado, bem mais agradáveis, as bancas até eram engraçadas, como pontos negativos, ainda considero que o horário não era o perfeito, a ausência da Cavalo de Ferro também me desagradou (e estava a planear a comprar tudo de Júlio Cortázar) e um ou outro facto menor, como por exemplo, as bancas poderiam ser um pouquinho maiores, mas nada de especial. E até a imagem do site era agradável, assim como o Twitter e o Facebook cumpriram as suas " missões".
Um outro factor negativo, foi a falta de espaços verdes, mas aí, a organização está isenta de culpas, os culpados são dois: Siza Vieira e Rui Rio que descaracterizaram a Baixa portuense tirando os imensos espaços verdes em troca de um imenso cinzento (como se a cidade não fosse por si já cinzenta o suficiente…)
Quanto a compras, vieram nos sacos, do Eça de Queiroz, dois volumes de duas edições antigas de “Páginas de Jornalismo – “O Distrito de Évora (1867)” , edição organizada pela Lello & Irmão Editores, depois “História Natural do Futebol” de Álvaro Magalhães da Assírio & Alvim, "Bons Augúrios“ de Neil Gaiman e Terry Pratchett da Presença, o livro de bolso de “Hotel Memória” do João Tordo da Quidnovi, num outro dia aproveitei a promoção " Leya 4 pague 3" , e vieram “A Feiticeira de Florença” de Salman Rushdie, “E se eu gostasse muito de morrer” de Rui Cardoso Martins, “O homem lento” de J. M. Coetzee e “Canário” de Rodrigo Guedes de Carvalho. Por fim, voltei à Assírio & Alvim e comprei os dois livros da série “O Japão no Feminino”, um é relativo aos poemas “Tanka – do século IX ao XI” e outro é relativamente à poesia "Haiku- séculos XVII a XX".
Finda a Feira do Livro, agora é tentar ler os livros e tentar poupar um bocadinho nos próximos tempos, o que, todos nós, viciados em livro, sabemos ser impossível.
Fotos: página no Facebook da Feira do Livro do Porto
Se, nas outras vezes, eram os leitores que iam ao encontro dos livros, desta vez, foi o contrário, tendo, com isso, levado a que muita gente visitasse a Feira.
Embora esteja sentimentalmente ligado ao Palácio de Cristal, penso que a organização acabou por ter uma decisão boa, o que, segundo li, também se reflectiu nas vendas.
Globalmente, dou nota positiva à Feira do Livro, os preços, o essencial, eram, em relação aos preços escandalosos do ano passado, bem mais agradáveis, as bancas até eram engraçadas, como pontos negativos, ainda considero que o horário não era o perfeito, a ausência da Cavalo de Ferro também me desagradou (e estava a planear a comprar tudo de Júlio Cortázar) e um ou outro facto menor, como por exemplo, as bancas poderiam ser um pouquinho maiores, mas nada de especial. E até a imagem do site era agradável, assim como o Twitter e o Facebook cumpriram as suas " missões".
Um outro factor negativo, foi a falta de espaços verdes, mas aí, a organização está isenta de culpas, os culpados são dois: Siza Vieira e Rui Rio que descaracterizaram a Baixa portuense tirando os imensos espaços verdes em troca de um imenso cinzento (como se a cidade não fosse por si já cinzenta o suficiente…)
Quanto a compras, vieram nos sacos, do Eça de Queiroz, dois volumes de duas edições antigas de “Páginas de Jornalismo – “O Distrito de Évora (1867)” , edição organizada pela Lello & Irmão Editores, depois “História Natural do Futebol” de Álvaro Magalhães da Assírio & Alvim, "Bons Augúrios“ de Neil Gaiman e Terry Pratchett da Presença, o livro de bolso de “Hotel Memória” do João Tordo da Quidnovi, num outro dia aproveitei a promoção " Leya 4 pague 3" , e vieram “A Feiticeira de Florença” de Salman Rushdie, “E se eu gostasse muito de morrer” de Rui Cardoso Martins, “O homem lento” de J. M. Coetzee e “Canário” de Rodrigo Guedes de Carvalho. Por fim, voltei à Assírio & Alvim e comprei os dois livros da série “O Japão no Feminino”, um é relativo aos poemas “Tanka – do século IX ao XI” e outro é relativamente à poesia "Haiku- séculos XVII a XX".
Finda a Feira do Livro, agora é tentar ler os livros e tentar poupar um bocadinho nos próximos tempos, o que, todos nós, viciados em livro, sabemos ser impossível.
Fotos: página no Facebook da Feira do Livro do Porto
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