quinta-feira, 6 de setembro de 2007

A Gnose Afro-Americana E O Candomblé Gnóstico - Uma Visão Moderna Dos Cultos-Afro E De Suas Potencialidades Mágicas, de J. R. R. Abrahão

“O MOTIVO PELO QUAL ESTE CURSO FOI ELABORADO”
Durante meus mais de vinte anos de estudos teóricos e experiências
práticas no Ocultismo, tenho travado contato com as mais variadas
correntes de pensamento Esotérico.
Como pesquisador que sou, não me contento em permanecer na
superfície da questão, como a grande maioria de interessados no tema;
muito pelo contrário, pois eu procuro me aprofundar sobremaneira no
assunto que me desperta interesse, adquirindo a maior quantidade de
informações possível, sejam relatos pessoais, sejam escritos de que
natureza forem, para, então, colocar em prática os ensinamentos de dito
Sistema.
Tenho experimentado de tudo um pouco, em se tratando de Magia,
sofrendo, por assim dizer, “na própria carne”, os resultados de minhas
experiências e, porque não dizer, de minha ousadia.
Após algum tempo de militância em determinado Sistema de Magia,
coloco os resultados obtidos numa balança imaginária, pesando os prós e
os contras, até que me tenho por satisfeito com uma resposta clara e sem
evasivas, obtida entre duas únicas opções: tal Sistema FUNCIONA, ou NÃO
FUNCIONA.
Assim, concluindo definitivamente minhas pesquisas em tal Sistema,
passo a incluí-lo em minhas práticas pessoais (meu próprio Sistema, se
assim quiserem), caso a conclusão de meus estudos seja de que tal Sistema
funciona; ou, então, descarto tal Sistema em definitivo, caso conclua que
o mesmo não funciona.
Muitos dos Sistemas de Magia tidos em elevada conta por
especialistas diversos, funcionam a contento. Outros, entretanto, ficam
muito a desejar.
Como este não é o momento de abordar tal assunto (o que faço em
detalhes no meu livro “CURSO DE MAGIA”), deter-me-ei a examinar os
Cultos- Afro, sob um prisma Gnóstico e Esotérico.
Voltando ao assunto de Sistemas que funcionam ou não, vamos falar do
Candomblé e seus congêneres.
Tenho observado, ao passar dos anos, que muitas pessoas,
interessadas em Ocultismo, nutrem um forte preconceito contra o Candomblé
e assemelhados.
Apesar disso, quando encontram-se “no aperto”, buscam, de imediato,
“socorro” dentro das práticas mágicas candomblecistas.
Socorridos, entretanto, e mais, sanado o problema que os afligia,
“dão as costas” para a tal de “macumba”, coisa que não compreendem mas
sabem que funciona, voltando aos seus cristais e florais.
Atitude simplista, para dizer o mínimo.
A “macumba”, designação genérica de tudo quanto seja de origem Afro,
manteve a fama de ser infalível; apesar disso, poucos estudiosos do
assunto se deteviram a examinar o assunto a luz da ciência experimental,
para concluir como funciona a “macumba” e, mais ainda, quando funciona, e
por qual motivo, assim como compreender suas falhas e deficiências, que
aumentam no mesmo passo em que o assunto é difundido - mas não explicado.
Interessante observar que, nos últimos anos, houve uma verdadeira
explosão de livros sobre “macumba”, muitos dos quais ensinando trabalhos
para os mais diversos fins, tal qual fossem receitas de bolo.
Assim, sem explicar nem justificar, passam adiante ensinamentos que
exigem, para serem postos em prática, um profundo conhecimento dos
Cultos-Afro, sem o que tais práticas tornar-se-iam perigosas para todos
os envolvidos.
Mais ainda, incentivam ao leitor realizar tal trabalho, sem alertar
para os cuidados que devem cercar tais práticas.
Dessa forma, indivíduos inescrupulosos, pouco conhecedores do
assunto, mas sabedores das necessidades humanas, travestem-se de “Paisde-
Santo” ou “Mães-de-Santo”, realizando todo tipo de trabalhos, jogando
A Gnose Afro-Americana 3
búzios, interferindo na vida de todo e qualquer cidadão, sem o menor
cuidado ou escrúpulo.
O resultado?
Fracasso, desilusão, além da sensação de que “macumba não funciona”.
Eis o motivo deste curso - explicar tudo, tirar todos os véus,
trazer o conhecimento mágico-místico-religioso à luz da ciência
experimental, para que todos, admiradores ou não do assunto, possam
compreender no que consistem tais práticas, tirando, assim, suas próprias
conclusões.
Vamos, portanto, ao curso.

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