sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Os sonhos: O Que São e Quais as Suas Causas / O Que São e as Suas Causas / O Que São E Como São Causados, C.W. Leadbeater / Charles Webster Leadbeater

Introdução

Muitos dos assuntos com que entramos em contato em nossos estudos Teosóficos são tão distantes das experiências e interesses da vida cotidiana, que ao mesmo tempo em que nos sentimos inclinados para eles por uma atração que cresce em progressão geométrica à medida que os conhecemos e entendemos melhor, ainda somos conscientes, no fundo de nossas mentes, por assim dizer, de um vago senso de irrealidade, ou pelo menos de impraticidade, quando tratamos deles. Quando lemos sobre a formação do sistema solar, ou mesmo sobre os anéis e rondas de nossa cadeia planetária, não podemos senão sentir que, por interessantes que sejam como estudos abstratos, úteis por nos mostrarem como o homem tornou-se o que vemos que é, não obstante se relacionam só indiretamente com a vida que estamos vivendo aqui e agora.

Nenhuma objeção deste tipo, contudo, pode ser lançada contra nosso assunto atual: todos os leitores destas linhas já sonharam — provavelmente muitos deles têm o hábito de sonhar com freqüência; e podem portanto estar interessados numa tentativa de elucidação do fenômeno onírico com da ajuda da luz que lhes lançam as investigações ao longo de linhas Teosóficas.

O método mais conveniente pelo qual podemos ordenar as várias ramificações de nosso assunto talvez seja o seguinte: primeiro, considerarmos muito cuidadosamente o mecanismo — físico, etérico e astral — por meio do qual impressões são transmitidas à nossa consciência; segundo, vermos como a consciência por sua vez afeta e utiliza este mecanismo; terceiro, verificarmos a condição tanto da consciência como de seu mecanismo durante o sono; e quarto, pesquisar como os vários tipos de sonho que o homem experimenta são portanto produzidos.

Como escrevo principalmente para estudantes de Teosofia, posso sentir-me livre para usar, sem explicação detalhada, os termos Teosóficos usuais, com os quais seguramente posso presumir que estejam familiarizados, uma vez que de outra forma meu livreto excederia em muito seus limites planejados. Se este, porventura, cair nas mãos de alguém para quem o uso ocasional destes termos constitui uma dificuldade, só posso desculpar-me, e indicar-lhe para estas explicações preliminares qualquer trabalho Teosófico básico, como The Ancient Wisdom (A Sabedoria Antiga), ou Man and his Bodies (O Homem e seus Corpos), de A. Besant.

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