A Sétima Porta é o último romance de Richard Zimler, autor do livro O último cabalista de Lisboa, que narra a história de Sophie Riedesel, uma jovem berlinense confrontada com a década de 30 do século XX num país onde Hitler sobe ao poder e de Isaac Zarco, descendente do cabalista Berequias Zarco retratado no primeiro romance de Zimler.
Zimler, dá mais uma vez vida à família Zarco e à história do judaísmo nos seus reiterados encontros com a morte e a destruição.
A década de trinta alemã é vista pelos olhos de uma jovem sonhadora, inteligente e ambiciosa, Sophie Riedesel, que luta pela e contra a sua família que vê desfazer-se ao longo da narrativa, desde à ascensão de Hitler ao poder, ao inicio da purificação da raça que termina com o epíteto da segunda guerra mundial.
É a história de judeus, de deficientes e de fenómenos de circo, do cabalismo na figura de Isaac Zarco e ao mesmo tempo a história de um povo – o alemão – confrontado com uma crise de esquizofrenia colectiva que incide mesmo sobre os mais moderados.
A Sétima Porta, em nossa opinião, é acima de tudo uma história de amor. O amor de uma irmã pelo irmão, de uma filha pela mãe e pelo pai – apesar da variável intensidade desta relação – de uma amiga pelos seus amigos, de uma jovem pelo seu namorado, de uma mulher por um homem e de uma mãe pelo filho. É também uma história que fica indelevelmente marcada pela relação de Sophie com o seu irmão Hansi – uma vítima nas mãos de um regime eugénico – numa profunda sensibilidade artística que se reflecte nesta relação entre irmãos na pintura de Sophie e na complacência de Hansi.
Zimler, que ao longo dos seus antigos romances nos habituou a uma escrita apaixonante, carregada de simbolismo e amor não desilude, apresentando-se A Sétima Porta como um romance histórico com uma panóplia de personagens carregadas de vida e admiravelmente desenvolvidas, de cenários realistas que incitam a uma leitura escorreita e vibrante e de enorme suspense que nos deixa presos à leitura.
Como um grande romance que é, A Sétima Porta deixa marcas. Vivemos a alegria, a felicidade, o orgulho, a tristeza, mas acima de tudo, vivemos a angústia de Sophie como se fosse a nossa.
Não há bons romances sem que sintamos na nossa vida a história das personagens. Sentimos ao longo das mais de 650 páginas do livro – que não devem assustar, porque são deliciosas – o confronto que existe entre os valores de Sophie e os nossos, mas acima de tudo, conseguimos sentir os pontos de contacto que existem entre a sua história e as nossas recordações.
Face ao que foi escrito, é uma obra que aconselhamos vivamente a todos os apaixonados pela boa literatura. Apostamos que não se vão arrepender.
Zimler, dá mais uma vez vida à família Zarco e à história do judaísmo nos seus reiterados encontros com a morte e a destruição.
A década de trinta alemã é vista pelos olhos de uma jovem sonhadora, inteligente e ambiciosa, Sophie Riedesel, que luta pela e contra a sua família que vê desfazer-se ao longo da narrativa, desde à ascensão de Hitler ao poder, ao inicio da purificação da raça que termina com o epíteto da segunda guerra mundial.
É a história de judeus, de deficientes e de fenómenos de circo, do cabalismo na figura de Isaac Zarco e ao mesmo tempo a história de um povo – o alemão – confrontado com uma crise de esquizofrenia colectiva que incide mesmo sobre os mais moderados.
A Sétima Porta, em nossa opinião, é acima de tudo uma história de amor. O amor de uma irmã pelo irmão, de uma filha pela mãe e pelo pai – apesar da variável intensidade desta relação – de uma amiga pelos seus amigos, de uma jovem pelo seu namorado, de uma mulher por um homem e de uma mãe pelo filho. É também uma história que fica indelevelmente marcada pela relação de Sophie com o seu irmão Hansi – uma vítima nas mãos de um regime eugénico – numa profunda sensibilidade artística que se reflecte nesta relação entre irmãos na pintura de Sophie e na complacência de Hansi.
Zimler, que ao longo dos seus antigos romances nos habituou a uma escrita apaixonante, carregada de simbolismo e amor não desilude, apresentando-se A Sétima Porta como um romance histórico com uma panóplia de personagens carregadas de vida e admiravelmente desenvolvidas, de cenários realistas que incitam a uma leitura escorreita e vibrante e de enorme suspense que nos deixa presos à leitura.
Como um grande romance que é, A Sétima Porta deixa marcas. Vivemos a alegria, a felicidade, o orgulho, a tristeza, mas acima de tudo, vivemos a angústia de Sophie como se fosse a nossa.
Não há bons romances sem que sintamos na nossa vida a história das personagens. Sentimos ao longo das mais de 650 páginas do livro – que não devem assustar, porque são deliciosas – o confronto que existe entre os valores de Sophie e os nossos, mas acima de tudo, conseguimos sentir os pontos de contacto que existem entre a sua história e as nossas recordações.
Face ao que foi escrito, é uma obra que aconselhamos vivamente a todos os apaixonados pela boa literatura. Apostamos que não se vão arrepender.
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