sábado, 12 de janeiro de 2008

Kabbalah (Tradição)

INTRODUÇÃO
Longos anos se passaram para que o Homem elaborasse melhor seus conhecimentos e os separasse da religião. Na Idade Moderna e ainda mais na Contemporânea, vimos nossos cientistas realizarem varias experiências e elaborarem complexos cálculos para tentar encontrar explicações lógicas e racionais para os fenômenos da natureza e da vida, vindo cada vez mais a afastar-se dos dogmas e postulados impostos pelos diversos mitos religiosos.
Hoje, os "Homens da Ciência", em sua maioria, não admitem acreditar em Deus, pois isso significaria aceitar explicações religiosas para alguns fenômenos que a ciência se encontra avontade para provar sua existência racionalmente e experimentalmente, chocando-se com o mito religioso. Tomemos como exemplo um cientista Católico Apostólico Romano: seus estudos revelam que o ser humano veio sofrendo uma longa evolução (teoria evulocinista de Darwing) com o passar dos milênios, desde o organismo unicelular até sua atual e complexa estrutura orgânica; o que entra, supostamente, em choque com a criação do Homem segundo o mito Bíblico (Deus o fazendo de barro e depois soprando-o para dar-lhe vida).
Realmente, para estes grandes homens, torna-se difícil aceitar explicações que ferem totalmente as leis da natureza as quais nos encontramos submetidos dia a dia. Para imaginarmos como certas explicações parecem-lhes infundadas e absurdas, façamos um pequeno paralelismo com uma pessoa daltônica que tenta convencer uma pessoa de plena visão que as cores vermelha e verde são iguais. Lógico que este último tentará convencer ao daltônico que o mesmo não percebe esta diferença devido a um problema biológico que possui, que a grande maioria das pessoas notam esta diferença e que existem aparelhos capazes de apontar esta diferença pelo comprimento de onda correspondente a emissão de tais cores, etc. Aceitar tais verdades religiosas seria descreditar as pesquisas científicas.
Sob este ponto de vista, podemos entender o porquê da resistência destas pessoas as religiões. Mas será que os mitos contados ou relatados por diversas religiões, os quais foram fontes de grandes homens, ou mesmo revelado por eles, estão completamente errados? Será que os homens seguiram conceitos absurdos que transformaram o mundo ao seu redor, fundando grandes civilizações e destruindo outras baseados em fantasias? Até mesmo nossos cientistas hão de convir que gigantes como Jesus de Nazaré e outros de singular importância, não só nas religiões que lhes foram creditadas, eram possuidores de rara inteligência e notável saber, dentre suas muitas qualidades. Com certeza, as palavras deste merecem uma melhor consideração e uma análise mais criteriosa pelos homens da ciência.
Hoje, os filósofos já admitem os mitos religiosos como divulgadores de grandes verdades as quais contadas de maneira direta não seriam reconhecidos ou se quer compreendidos pelos homens. Os mitos foram uma forma de fixar e divulgar grandes conhecimento para todos os homens.
Como conciliar ciência e religião, ou até melhor, saber cientifico e crença em Deus? Será que Deus vez a criação de forma totalmente diferente da maneira que a mantém?
Fritjof Capra, doutor em física, leciona atualmente na Universidade da Califórnia (Berkeley), faz um estudo paralelo entre física quântica, relativística, astrofísica e toda a física de maneira geral com a misticismo, principalmente do Hinduísmo, Budismo, Taoísmo, do Zen e do I Ching. A unidade que a física tanto busca atualmente, já está descrita a muito nestas tradições.


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