quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Liber DCCCXIII Vel Ararita, de Aleister Crowley

TRECHO:
I
ALEPH
0. Ó meu Deus! Um é Teu Inicio! Um é Teu Espirito Tua Permutação é Una!
1. Deixe me louvar Tuas perfeições ante os homens.
2. Na Imagem da Estrela de Seis Raios que flameja atraves da Cripta inane, deixe me
re-velar (1) Tuas perfeições.
3. Tu apareceste a mim como um Deus ancião, um Deus venerável, o Senhor do Tempo,
conduzindo uma afiada foice.
4. Tu apareceste a mim como um Deus vivaz e bendito, cheio de Majestade, um Rei, um
Pai em sua aurora. Tu carregaste o cetro do Universo, coroado com a Roda do Espiríto.
5. Tu aparecestes a mim com a espada e a lança, um Deus guerreiro em armadura
flamejante entre Teus cavalairos.
6. Tu apareceste a mim como um Deus jovem e radiante, um Deus de música e beleza,
até mesmo como um jovem deus em sua força, tocando sua lira.
7. Tu apareceste a mim como a espuma branca do Oceano formando um braço mais
branco do que a espuma, os braços de milagre das mulheres, quão uma deusa de amor
extremo, com uma cinta de ouro.
8. Tu apareceste a mim como um travesso e gracioso jovem, com Teu globo alado e suas
serpentes juntas sobre um bastão.
9. Tu apareceste a mim como uma caçadora entre Teus cães, uma deusa casta e
virginal, quão a lua entre os destoados carvalhos do bosque do tempo.
10. Mas eu não fui ludibriado por nenhum deles. Todos estes eu arremessei ao lado:
Fora! Daquilo tudo , isto desentoava de minha visão.
11. Além disso, eu juntei a Estrela Flamejante e a Estrela de Seis Raios na forja de
minha alma e observei! uma nova estrela 418 que esta sobre todas estas.
12. Ainda assim, não fui ludibriado pela coroa de doze raios.
13. E estes doze raios são um.

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