O conhecimento da pré-história ressente-se de documentação, não só por sua remotissidade como pelas destruições feitas do pouco que, atravessando séculos, chegou às gerações posteriores.
A Biblioteca de Alexandria, por exemplo, que reuniu mais de 700.000 volumes sobre o passado da civilização, foi destruída, parte pelos romanos de César, em 45 AC,. pelos muçulmanos em 641 AD.
Houve destruição na China em 240 AC; em Roma no Século III; no México, Peru e Espanha no Século 15I; na Irlanda e no Egito no Século 15III.
E não foram queimadas pelo clero de Barcelona, na Espanha, em nossos dias, em praça pública, as obras da Codificação Espírita recebida através de Kardec?
Pode-se dizer que as fogueiras e os saques representaram, na larga noite da Idade Média, portas que se fecharam fortemente para o conhecimento de tudo quanto ocorrem no passado da humanidade, sobretudo na pré-história.
Alguma coisa que se salvou dessas destruições, na parte devida aos homens, tem vindo agora à luz do sol, como aconteceu, ainda há poucos anos, com os documentos chamados “Do Mar Morto”, até hoje não publicados.
Esse trabalho de levantamento do passado está recebendo agora um forte impulso por parte de devotados Investigadores, na forma de publicações literário-científícas, animadas de um intenso fascínio que não se esgota.
Este livro, editado pela primeira vez em 1951, filia-se a esse setor de publicações conquanto se refira, na realidade, a assuntos espirituais e religiosos: emigrações de espíritos vindos de outros orbes; afundamento de continentes lendários e transferência de conhecimento, ou melhor dito, de tradições espirituais do ocidente para o Mediterrâneo, há milênios passados.
É livro pioneiro na utilização didático-doutrinária desses conhecimentos, incluídos pelo autor nos programas da Escola de Aprendizes do Evangelho, da Iniciação Espírita, fundada em 1950, destinada a promover o aculturamento de todos aqueles que desejam realizar sua espiritualização na linha iniciática cristã, nos moldes estabelecidos pela Doutrina dos Espíritos.
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