Vamos ver como corre...
quarta-feira, 25 de julho de 2007
A arte da leitura de pais para filhos em Sesimbra
Amanhã e sexta feira, entre as 9h30 e as 12h30, estarei no pólo da Quinta do Conde, da Biblioteca Municipal de Sesimbra, com a acção A arte da Leitura de Pais para Filhos. Estive por isso a rever os materiais e a organizar as sessões. E, como geralmente me acontece, fui impelida a alterar e acrescentar actividades. Mesmo com o Experiências, acabo por alterar a ordem dos exercícios, mudar alguns livros... De uma certa forma, cada atelier recupera o mistério para mim, a cada mudança. A minha preocupação essencial relativamente a esta acção tinha a ver com a segunda sessão, destinada a pais e filhos. Queria proporcionar mais experiências de partilha em torno dos livros e hoje, finalmente, lembrei-me de dois exercícios muito simples e que talvez resultem em diálogos a par. Não queria entrar pelo universo da leitura expressiva porque não é uma área em que me sinta completamente à vontade, e para além disso existem outros grupos que lêem e dramatizam muito bem, levando o seu público ao auge do entusiasmo. Aquilo a que me proponho é bem diferente. Durante aquelas horas, pais e filhos são equipas que partilham uma experiência afectiva e, para isso, produzem juízos de valor que resultam de troca de impressões e manifestações de gosto. O grande objectivo final é que pais e filhos descubram preferências e comportamentos que desconheciam um no outro. Não creio que o meu papel, enquanto mediadora, seja o de me colocar no papel dos pais e exemplificá-lo. Por isso, na 1ª sessão, tento dar-lhes ferramentas e actividades que podem explorar com os filhos com as regras próprias que cada relação particular envolve. O meu papel de mediadora é diferente do deles; é sociabilizante e, nesse sentido, devo servir para promover outros encontros, que sem mim (mediadora externa à família) não teriam lugar.
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