A Morgadinha dos Canaviais é uma magnífica obra novecentista do escritor português Júlio Dinis que versa, sob a forma de romance, sobre a vida campestre portuguesa em meados de oitocentos.
Júlio Dinis, através de uma técnica literária bastante aprofundada, ao bom estilo da época, escreve um romance, em muitas partes, satírico, sobre a realidade da vida do campo, através do recurso a personagens tipo, de forma a retractar o mais fielmente possível uma realidade verdadeiramente fantástica.
A estória principia com a chegada de Henrique – jovem lisboeta repleto dos vícios da vida em cidade – a uma aldeia do Minho, onde se procura restabelecer de doenças do espírito.
Nesta aldeia, pobre em ocupações e na folia da cidade, Henrique encontra na família do conselheiro – na altura da narrativa, ilustre deputado da nação – um porto seguro que lhe permite a manutenção do status quo da cidade.
Não querendo, obviamente, avançar na narração da estória, não podemos deixar de referir no entanto, a importância deste facto para o desenrolar da obra, pois é na casa do Mosteiro que Henrique conhece as primas Madalena (ou Morgadinha dos Canaviais) e Cristina.
De entre todas as aventuras que se desenrolam, não podemos deixar de chamar à atenção para o acto eleitoral que serve de epíteto ao livro. A crítica social aos caudilhos, ao compadrio, à cunha, atinge com esta descrição o seu ponto mais alto.
Júlio Dinis, revelou-se aos nossos olhos com esta obra, como um prodigioso escritor. Como uma escolha de palavras apurada, com descrições minuciosas e cativantes, com uma estória bem arrumada e interessante, A Morgadinha dos Canaviais, tornou-se numa obra de referência na nossa biblioteca.
Face ao exposto, não podemos deixar de aconselhar muito a leitura deste livro. Apesar do tamanho, é uma obra que se lê com entusiasmo e satisfação e um excelente exemplo do nível elevado da literatura portuguesa do século XIX.
Júlio Dinis, através de uma técnica literária bastante aprofundada, ao bom estilo da época, escreve um romance, em muitas partes, satírico, sobre a realidade da vida do campo, através do recurso a personagens tipo, de forma a retractar o mais fielmente possível uma realidade verdadeiramente fantástica.
A estória principia com a chegada de Henrique – jovem lisboeta repleto dos vícios da vida em cidade – a uma aldeia do Minho, onde se procura restabelecer de doenças do espírito.
Nesta aldeia, pobre em ocupações e na folia da cidade, Henrique encontra na família do conselheiro – na altura da narrativa, ilustre deputado da nação – um porto seguro que lhe permite a manutenção do status quo da cidade.
Não querendo, obviamente, avançar na narração da estória, não podemos deixar de referir no entanto, a importância deste facto para o desenrolar da obra, pois é na casa do Mosteiro que Henrique conhece as primas Madalena (ou Morgadinha dos Canaviais) e Cristina.
De entre todas as aventuras que se desenrolam, não podemos deixar de chamar à atenção para o acto eleitoral que serve de epíteto ao livro. A crítica social aos caudilhos, ao compadrio, à cunha, atinge com esta descrição o seu ponto mais alto.
Júlio Dinis, revelou-se aos nossos olhos com esta obra, como um prodigioso escritor. Como uma escolha de palavras apurada, com descrições minuciosas e cativantes, com uma estória bem arrumada e interessante, A Morgadinha dos Canaviais, tornou-se numa obra de referência na nossa biblioteca.
Face ao exposto, não podemos deixar de aconselhar muito a leitura deste livro. Apesar do tamanho, é uma obra que se lê com entusiasmo e satisfação e um excelente exemplo do nível elevado da literatura portuguesa do século XIX.
Nenhum comentário:
Postar um comentário