Estivemos em Murça para uma Arte da Leitura um bocadinho diferente. Desta vez, transformámos a sessão de pais e filhos numa continuidade teórica, com exploração de álbuns. O grupo era muito dinâmico, essencialmente constituído por educadoras e professoras.
Na sessão da manhã, dedicámo-nos a propor e debater estratégias de motivação para a leitura, passíveis de serem adaptadas quer ao espaço de sala de aula, quer ao espaço familiar.
Já na segunda sessão, lançámos um desafio às participantes: de entre um conjunto de livros dispostos sobre a mesa, deveriam escolher:um livro original;
um livro estranho...
Através do diálogo, pudemos constatar que é preciso que os mediadores conheçam mais livros, e que aprofundem os seus conhecimentos sobre literatura para a infância. Muitas vezes, só na Biblioteca se encontram boas e recentes edições, o que dificulta o trabalho de educadores, professores e pais. Se nos grandes centros urbanos o acesso ao livro infantil é menos inacessível (apesar das grandes livrarias não terem bons fundos de livros infantis), em concelhos mais pequenos, em que muitas vezes a livraria e a papelaria se confundem, a reciclagem dos mediadores não acontece com a frequência necessária para que se ultrapassem modelos estereotipados.
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