Sinopse: Um cientista é assassinado na Antárctica e a Interpol contacta Tomás Noronha para decifrar um enigma com mais de mil anos, um segredo bíblico que o criminoso rabiscou numa folha e deixou ao lado do cadáver: 666.
O mistério em torno do número da Besta lança Tomás numa aventura de tirar o fôlego, uma busca que o levará a confrontar-se com o momento mais temido por toda a humanidade: O apocalipse.
De Portugal à Sibéria, da Antárctica à Austrália, O Sétimo Selo transporta-nos numa empolgante viagem às maiores ameaças que se erguem à sobrevivência da Humanidade. Baseando-se em informação científica actualizada, José Rodrigues dos Santos volta com este emocionante romance aos grandes temas contemporâneos, numa descoberta que poderá abalar a forma como cada um de nós encara o futuro da humanidade e do nosso planeta.
Já tive oportunidade de ler quase todos os livros do escritor português José Rodrigues dos Santos (depois deste, só me ficou a faltar "A Ilha das Trevas") e a minha opinião mantém-se: trata-se de um excelente comunicador, mas continua a faltar-lhe alguma habilidade como contador de histórias.
Se não tivesse outro mérito, este livro serve perfeitamente aquele que julgo ter sido um dos principais objectivos que levou JRS a escrevê-lo: chamar a atenção para os problemas do aquecimento global e da escassez da fonte de energia que actualmente faz girar o mundo, o petróleo. Apesar da visão mais ou menos catastrófica da situação actual (mas que o escritor faz questão de realçar se basear em factos comprovados cientificamente), o livro apresenta-nos um manancial de informação super interessante sobre a história das fontes de energia utilizadas pela civilização e sobre a evolução do aquecimento global. Impossível não pensar duas vezes sobre o que andamos a fazer ao nosso ambiente e como estamos a comprometer a sobrevivência dos nossos filhos e netos. Posso dizer que estas foram as partes que mais gostei do livro, onde senti que aprendi.
Por outro lado, continuo a achar a personagem principal, Tomás Noronha, pouco convincente. Já para não falar do enredo e as suas tentativas de criar pólos de interesse com os enigmas (neste caso, com o número 666), que poderiam ter sido muito mais bem desenvolvidos, na minha opinião. Como já referi, continuo a achar que o JRS ainda tem de evoluir bastante como contador de histórias... Aliás, até considero que os seus melhores livros, nesse aspecto, foram até agora "A Filha do Capitão" e "Codex 632". Este "O Sétimo Selo" e "Fórmula de Deus" valeram essencialmente pela informação e conhecimento que transmitem ao leitor.
7/10
O mistério em torno do número da Besta lança Tomás numa aventura de tirar o fôlego, uma busca que o levará a confrontar-se com o momento mais temido por toda a humanidade: O apocalipse.
De Portugal à Sibéria, da Antárctica à Austrália, O Sétimo Selo transporta-nos numa empolgante viagem às maiores ameaças que se erguem à sobrevivência da Humanidade. Baseando-se em informação científica actualizada, José Rodrigues dos Santos volta com este emocionante romance aos grandes temas contemporâneos, numa descoberta que poderá abalar a forma como cada um de nós encara o futuro da humanidade e do nosso planeta.
Já tive oportunidade de ler quase todos os livros do escritor português José Rodrigues dos Santos (depois deste, só me ficou a faltar "A Ilha das Trevas") e a minha opinião mantém-se: trata-se de um excelente comunicador, mas continua a faltar-lhe alguma habilidade como contador de histórias.
Se não tivesse outro mérito, este livro serve perfeitamente aquele que julgo ter sido um dos principais objectivos que levou JRS a escrevê-lo: chamar a atenção para os problemas do aquecimento global e da escassez da fonte de energia que actualmente faz girar o mundo, o petróleo. Apesar da visão mais ou menos catastrófica da situação actual (mas que o escritor faz questão de realçar se basear em factos comprovados cientificamente), o livro apresenta-nos um manancial de informação super interessante sobre a história das fontes de energia utilizadas pela civilização e sobre a evolução do aquecimento global. Impossível não pensar duas vezes sobre o que andamos a fazer ao nosso ambiente e como estamos a comprometer a sobrevivência dos nossos filhos e netos. Posso dizer que estas foram as partes que mais gostei do livro, onde senti que aprendi.
Por outro lado, continuo a achar a personagem principal, Tomás Noronha, pouco convincente. Já para não falar do enredo e as suas tentativas de criar pólos de interesse com os enigmas (neste caso, com o número 666), que poderiam ter sido muito mais bem desenvolvidos, na minha opinião. Como já referi, continuo a achar que o JRS ainda tem de evoluir bastante como contador de histórias... Aliás, até considero que os seus melhores livros, nesse aspecto, foram até agora "A Filha do Capitão" e "Codex 632". Este "O Sétimo Selo" e "Fórmula de Deus" valeram essencialmente pela informação e conhecimento que transmitem ao leitor.
7/10
Nenhum comentário:
Postar um comentário