TRECHO:
Introdução
Presente nas mais diversas culturas, a reencarnação desafia
o tempo, permanecendo viva na história, na mente e nas crenças
do ser humano. Desde a mais remota Antigüidade até os dias
de hoje, ela vem sendo a forma mais completa de explicar os
diversos fenômenos da experiência humana, bem como a maneira
como a sociedade evolui. As civilizações se sucedem, a
modernidade avança, e, no entanto, a reencarnação não desaparece
de sua história. Cada vez mais se percebe a utilização popular
do termo, antes apenas presente nas seitas esotéricas e só
acessível a seus iniciados. O vocábulo parece ganhar um contorno
de sentimento ou impressão interna associada à esperança futura.
Não desaparece porque se constitui no elemento fundamental
para a manutenção da cultura, das tradições, dos mitos, dos
ritos e dos cultos. No entanto, o fato de estar presente nas diversas
culturas e religiões não lhe dá maior ou menor credibilidade.
As crenças, mitos e contos de fadas também estão e nem sempre
lhes emprestamos verossimilidade. A certeza vem de evidências
experimentais, de provas sob o mais rigoroso controle científico,
a partir de fatos incontestáveis. A história registra o que faz parte
do contexto humano, seja ele imaginário ou verdadeiro. A reencarnação
justifica a própria história do ser humano como também
amplia sua percepção do passado. É a chave para a compreensão
da vida. É a prova cabal da imortalidade do ser humano.
A reencarnação é hoje um fato cientificamente pesquisado.
Com fortes evidências sob o ponto de vista da ciência, já alcançou
a atenção dos institutos de pesquisas das universidades,
notadamente nos Estados Unidos, onde é vasta a literatura científica
a respeito. Embora não seja difícil demonstrar, através de
provas científicas, que a reencarnação é uma lei universal e que a
evolução humana se processa através dela, não irei me ocupar de
repetir experiências de célebres autores, embora citarei algumas.
Neste trabalho tentarei dar noções básicas, introduzindo o leitor
a respeito do assunto, colocando a reencarnação como um processo
neguentrópico, organizador, que leva o ser humano a encontrar
a sua verdadeira identidade espiritual.
Por não ser objetivo deste trabalho sobre reencarnação,
não irei me ater à tentativa de demonstrar suas provas, muito
embora mostrarei alguns aspectos científicos que envolvem o tema.
Partirei do princípio de que a reencarnação é um fato, e, como
tal, deve-se aprender a lidar, pois faz parte da realidade existencial.
O leitor mais exigente pode consultar alguns livros indicados
na bibliografia.
O termo reencarnação já alcançou o domínio popular. Não
é raro ver-se pessoas referir-se a ele quando se trata de adiar
alguma realização pouco provável na existência atual. Os meios
de comunicação, notadamente no Brasil, têm explorado o assunto
nas telenovelas e em peças de teatro, de grande sucesso. Filmes
de bilheterias milionárias também têm, por sua vez, tratado
do assunto. O que tem servido para sedimentar a idéia no
psiquismo humano.
Será que já vivemos antes? Será que estamos revivendo as
situações que desconfiamos estarmos repetindo? Será que, a saudade
que muitas vezes sentimos, de um tempo e um lugar
indefiníveis, se refere a vidas passadas? Talvez as respostas estejam
no fato de estarmos reencarnados e de, constantemente, estarmos
acessando os registros inscritos em alguma contraparte
imaterial que sobrevive ao fenômeno da morte celular.
Certamente a reencarnação nos fornecerá as chaves que
procuramos para desvendar os infindáveis caminhos da mente
humana e das lacunas que o saber científico atual tem inserido.
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