O artigo foi publicado no jornal 1º de Janeiro, a 21 de Julho, por Sara Reis da Silva. Encontrei-o no blog da Bruaá. Intitula-se «O caso da Editora Bruaá - caminhos e atalhos da edição para a infância em Portugal» e, para além da referência ao contexto editorial do livro infantil, detém-se sobre o livro A árvore generosa, com que a Bruaá se estreou.
Artigo, livro e editora são respostas paradigmática à pergunta 'O que é um bom livro?', que tantos pais fazem quotidianamente. A sua seriedade contraria veementemente a ideia de que um livro tem de distrair e ser engraçado. Um livro não pode ser resumido a uma função. Tem de ser um lugar mágico, um encontro singular, uma experiência e um regresso. Tem de ser arte. Sara Reis da Silva demonstra igualmente que escrever sobre álbuns ou literatura para a infância não é coisa ligeira, que qualquer jornalista faz. É preciso dominar conceitos literários, é preciso conhecer o cânone, é preciso ser especialista. Isso não significa escrever de forma encriptada ou académica. Significa, isso sim, que os livros não se reduzem a funções pseudo-psicológicas ou pedagógicas e são, acima de tudo, objectos simbólicos e narrativos complexos e com diversos níveis de sentido.
sábado, 20 de setembro de 2008
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