Kafka à beira-mar é uma obra do japonês Haruki Murakami que nos conta a estória de Kafka Tamura e de Nakata, duas personagens cujas vidas estão intrinsecamente ligadas através de uma estranha relação de causa/efeito e cujas vidas são como duas linhas que de aproximam paulatinamente até se interceptarem numa brutal colisão.
Murakami é um escritor absolutamente alucinante e brilhante. A sua obra é cativante e perfumada de uma doce estultícia. Escreve aquilo que ainda não tivemos oportunidade de ler em mais nenhum autor mas que apesar de tudo se aproxima um pouco do surrealismo kafkiano no que diz respeito à originalidade e abstracção das suas narrativas.
A narrativa desta estória está directamente ligada ao mito de Édipo e a uma profecia oracular. Conta-nos como Kafka Tamura procura respostas que saciem o seu desejo de aprofundar o conhecimento do seu “Eu” e como Nakata vive imbuído num espírito de demanda que não consegue compreender.
As personagens deste livro tocam-nos. O dedo miraculoso de Murakami projecta no leitor a sombra da alma da sua criação, fazendo-nos entrar na profundidade do pensamento abstracto e tentacular de uma imaginação surrealista e constantemente surpreendente.
Murakami é um génio, mas não devido à sua escrita que não deixa de ser fluida e agradável. É um génio porque tem a capacidade de nos transportar a um mundo que apenas poderia existir na sua imaginação, onde um homem tem a capacidade de falar com gatos e de prever que chovam sanguessugas e onde as mascotes de uma multinacional norte-americana assumem a forma real.
Murakami é um escritor absolutamente alucinante e brilhante. A sua obra é cativante e perfumada de uma doce estultícia. Escreve aquilo que ainda não tivemos oportunidade de ler em mais nenhum autor mas que apesar de tudo se aproxima um pouco do surrealismo kafkiano no que diz respeito à originalidade e abstracção das suas narrativas.
A narrativa desta estória está directamente ligada ao mito de Édipo e a uma profecia oracular. Conta-nos como Kafka Tamura procura respostas que saciem o seu desejo de aprofundar o conhecimento do seu “Eu” e como Nakata vive imbuído num espírito de demanda que não consegue compreender.
As personagens deste livro tocam-nos. O dedo miraculoso de Murakami projecta no leitor a sombra da alma da sua criação, fazendo-nos entrar na profundidade do pensamento abstracto e tentacular de uma imaginação surrealista e constantemente surpreendente.
Murakami é um génio, mas não devido à sua escrita que não deixa de ser fluida e agradável. É um génio porque tem a capacidade de nos transportar a um mundo que apenas poderia existir na sua imaginação, onde um homem tem a capacidade de falar com gatos e de prever que chovam sanguessugas e onde as mascotes de uma multinacional norte-americana assumem a forma real.
Kafka à beira-mar é um livro a não perder. É uma lição de vida sem que o autor assuma pretensões moralistas, um livro que nos transporta para um universo único e que nos dá espaço para reflectir em face das perguntas para as quais não dá resposta.
Legal! To super interessada nesse livro. Fiquei sabendo agora a pouco (11:00 e pouco do dia 08/01/2011 - agora são 11:12, rsrs) e tava achando que era o Kafka alemão. E era uma autobiografia. rsrs. Dar! Vou baixá-lo...Mas cade o link aki? Adcionando seu blog nos meus favoritos. Um abraço!
ResponderExcluircade o link?
ResponderExcluir