Sinopse: Gabriel está de regresso a Veneza, quando uma terrível explosão em Roma o conduz a uma perturbadora revelação: a existência de um dossier em mãos terroristas que revela os seus segredos e expõe a sua verdadeira história. Apressadamente chamado a Israel, regressa mais uma vez ao seio da organização que tinha escolhido esquecer. Allon vê-se em perseguição de um cabecilha terrorista através de uma paisagem embebida no sangue derramado por várias gerações. E quando por fim se dá o confronto, não +e só Gabriel que corre o risco de ser eliminado - pois não e apenas a sua história que é posta a nu.
De todos as obras que, até ao momento, li de Daniel Silva, Príncipe de Fogo foi a menos bem conseguida. Pareceu-me sempre que à história faltou emoção e suspense, tornando-se a escrita um debitar de acontecimentos. Na minha opinião, o autor peca igualmente por não ter conseguido explorar da melhor forma o enquadramento histórico do conflito israelo-palestiniano que é pano de fundo da acção.
A obra começa de forma intensa com a descrição de um atentado bombista na Embaixada de Israel, em Roma. A necessidade de se descobrirem as causas e os mandantes levam a que o agente Gabriel Allon reactive a sua actividade nos serviços Israelitas. Depois de algum tempo isolado em Veneza, onde se reinventou enquanto pessoa, Gabriel tem de regressar a casa e lutar contra os seus fantasmas: o atentado de que a sua família foi vítima, a constante exigência de matar outras pessoas, a sua vida amorosa reconstruída.
A investigação levará Gabriel, e consequentemente o leitor, a viajar por várias cidades e cruzando-se com as razões do conflito israelo-palestiniano que, ainda hoje, marcam a nossa actualidade. Infelizmente, o autor tem descrições pouco apelativas e que nos mantêm, enquanto espectadores, distantes da acção. Para além disso, a explicação de alguns acontecimentos-chave do enquadramento histórico, nomeadamente o seu início, a acção de alguns Chefes de Estado e alguns atentados, é demasiado simplista, assumindo, mesmo que de forma não intencional, uma atitude pró-Israel.
O desenvolvimento da acção acontece de forma rápida e, apesar de nem sempre se perceber como, Gabriel e os seus companheiros têm pistas que os conduzem aos terroristas e que explicam as suas motivações. Em certas alturas, o autor apenas explica determinados acontecimentos por meias palavras, surpreendendo o leitor. Confesso que, por vezes, fiquei com a nítida sensação de que algo me tinha passado ao lado, pelo que me vi "forçada" a reler algumas passagens.
Apesar de tudo, o grande ponto negativo do livro deve-se à Bertrand, pois é ela a responsável pelos vários erros ortográficos e de construção frásica que pautam o mesmo. Como tal, exige-se ao leitor uma maior concentração e desfruta-se menos pois o ritmo de leitura é várias vezes interrompido.
5/10 - Razoável
De todos as obras que, até ao momento, li de Daniel Silva, Príncipe de Fogo foi a menos bem conseguida. Pareceu-me sempre que à história faltou emoção e suspense, tornando-se a escrita um debitar de acontecimentos. Na minha opinião, o autor peca igualmente por não ter conseguido explorar da melhor forma o enquadramento histórico do conflito israelo-palestiniano que é pano de fundo da acção.
A obra começa de forma intensa com a descrição de um atentado bombista na Embaixada de Israel, em Roma. A necessidade de se descobrirem as causas e os mandantes levam a que o agente Gabriel Allon reactive a sua actividade nos serviços Israelitas. Depois de algum tempo isolado em Veneza, onde se reinventou enquanto pessoa, Gabriel tem de regressar a casa e lutar contra os seus fantasmas: o atentado de que a sua família foi vítima, a constante exigência de matar outras pessoas, a sua vida amorosa reconstruída.
A investigação levará Gabriel, e consequentemente o leitor, a viajar por várias cidades e cruzando-se com as razões do conflito israelo-palestiniano que, ainda hoje, marcam a nossa actualidade. Infelizmente, o autor tem descrições pouco apelativas e que nos mantêm, enquanto espectadores, distantes da acção. Para além disso, a explicação de alguns acontecimentos-chave do enquadramento histórico, nomeadamente o seu início, a acção de alguns Chefes de Estado e alguns atentados, é demasiado simplista, assumindo, mesmo que de forma não intencional, uma atitude pró-Israel.
O desenvolvimento da acção acontece de forma rápida e, apesar de nem sempre se perceber como, Gabriel e os seus companheiros têm pistas que os conduzem aos terroristas e que explicam as suas motivações. Em certas alturas, o autor apenas explica determinados acontecimentos por meias palavras, surpreendendo o leitor. Confesso que, por vezes, fiquei com a nítida sensação de que algo me tinha passado ao lado, pelo que me vi "forçada" a reler algumas passagens.
Apesar de tudo, o grande ponto negativo do livro deve-se à Bertrand, pois é ela a responsável pelos vários erros ortográficos e de construção frásica que pautam o mesmo. Como tal, exige-se ao leitor uma maior concentração e desfruta-se menos pois o ritmo de leitura é várias vezes interrompido.
5/10 - Razoável
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