terça-feira, 31 de março de 2009

Discursos de Sathya Sai Baba: FAÇAM DA MENTE UM ESPELHO - 17/03/66 – Ocasião: Viagens

TRECHO:
Manifestações do Amor Divino!
A Índia é uma terra encantadora onde a natureza exibe beleza aos olhos e melodia aos ouvidos,
fragrância e suave frescor revigorante. É o palco animador para o exercício do discernimento e do
desapego do mundo. A Índia possui rica herança de filosofia e espiritualidade prática, centenas de
santos e profetas eminentes, imortalizados por poetas de reputação ilibada. No entanto, a linguagem do
passado, as riquezas dessa experiência vasta e valiosa hoje são conhecidas apenas por algumas
pessoas e, até essas estão desaparecendo rapidamente, devido à negligência e falta de estímulos.
O sânscrito, que durante muito tempo foi a língua que ligava os homens e as mulheres cultos de todas
as partes da Índia, desde os eremitas do Himalaia até os ascetas de Kanyakumari que se vestiam de
conchas, hoje adquiriu a má reputação de “língua morta” e está sendo relegada ao esquecimento pelos
filhos ingratos da terra natal.
Essa terra deu à luz Vamadev, que compreendeu que não era nada senão Brahman, enquanto ainda
vivia no útero materno; Prahlada, que recitava o nome sagrado de Deus desde menino, que se
regozijava em meio à tortura insuportável recitando o mantra sagrado “Om namoh Narayana”
(Saudações ao Deus Narayana, o Supremo); Shukadev, o anacoreta inigualável, desapegado do mundo
dos sentidos desde a infância; Shankaracharya, o asceta supremo e intérprete dos Vedas e Upanishads
e de dois outros textos fundamentais do Sanathana Dharma (Gita e Brahma Sutras), o mestre que
reviveu a devoção e cantava em louvor a todos os grandes santuários hindus; o príncipe Bharatha, que
quando era criança fazia estripulias com filhotes de leões; Arjuna, o arqueiro supremo que conseguia
lançar setas com seu arco usando ambas as mãos com igual destreza, o discípulo dedicado do Senhor,
que d’Ele recebeu os ensinamentos sublimes da Bhagavad Gita; Shivaji, o servo devoto de Samarta
Ramadas, que construiu um império onde reinava o Sanathana Dharma; Shibi e Karna, exemplos
inigualáveis de renúncia altruísta; Sita, Savitri, Draupadi, Sabari, Mira, Andal e muitas outras mulheres,
que proclamavam o significado supremo do Dharma para purificarem e liberarem a mente, que de bom
grado enfrentaram as labaredas furiosas, em vez de sofrerem a ignomínia da deslealdade aos ideais
desse Dharma; as imperatrizes Chandramati e Damayanti, que recebiam de braços abertos qualquer
desastre como mais um exemplo do interesse amoroso que o Senhor tinha por seus progressos em
direção aos pés d’Ele.

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