Tenho a convicção que antes de compreendermos, ou tentarmos compreender, melhor o Mundo, devemos primeiro conhecer melhor a história do país que vivemos. Na literatura, assim como na vida, também me parece que é muito importante tentarmos conhecer as nossas letras, os nossos autores, porque, ao mesmo tempo, também conhecemos o nosso país, as nossas tradições, os nossos costumes e aquilo que os nossos antepassados viveram.
Queria conhecer ainda mais o passado da nossa literatura, até porque no presente posso dizer que, tirando um ou outro autor, permitam-me a expressão, “movimento-me” bem. O grande “problema” acaba por ser termos sido obrigados a estudá-los e não a lê-los com prazer; pensei que fosse a altura ideal para relembrar alguns nomes importantes das letras portuguesas.
Nos nomes nos quais eu me queria debruçar, como por exemplo Agustina Bessa Luís (é a próxima a tentar conhecer), Aquilino Ribeiro, José Cardoso Pires, Miguel Torga, etc, ler Vergílio Ferreira foi sempre aquele que mais me curiosidade me deu, mais consenso, por aquilo que tinha lido sobre ele, até pela “Aparição” (que um dia tenho de reler, agora sem obrigações escolares) e pelo seu diário “Contra-Corrente” que venho, já há algum tempo, vindo a ler com deleite prazer.
“na tua face”, assim escrito em minúsculas, é um belíssimo livro de amor. Ou melhor, de tudo aquilo que envolve amor, da perda, essencialmente da sua perda, da conquista, do amor ao próximo, do amor aos filhos, do desamor, ou do ódio se preferirmos ver assim, das questões que a vida nos coloca.
Daniel é um pintor falhado, que volta a ver uma paixão antiga, Bárbara, e que depois vamos conhecendo a sua vida, o seu amor pela sua mulher Ângela, os seus filhos, o seu falhanço na sua profissão, etc. Vamos desfiando, página a página, como se fosse um novelo, a sua vida, sempre escrito de forma belíssima e envolvente.
É um livro que respira vida, que respira tristeza, que nos envolve e nos acarinha, dando prazer a ler, à espera do que vai acontecer.
Não me parece o melhor livro para começar a ler a obra de Vergilo Ferreira, a não ser que o leitor esteja bem à vontade com o método existencialista das suas obras; nota-se um enorme amadurecimento da sua obra, sentindo-se ser um livro quase no final da sua carreira, um livro bem trabalhado e nada inocente (como, geralmente, são as primeiras obras) mas existem momentos onde se deseja conhecer melhor o seu passado para poder compreender melhor esta obra. E é isso que irei fazer o mais brevemente possível.
Queria conhecer ainda mais o passado da nossa literatura, até porque no presente posso dizer que, tirando um ou outro autor, permitam-me a expressão, “movimento-me” bem. O grande “problema” acaba por ser termos sido obrigados a estudá-los e não a lê-los com prazer; pensei que fosse a altura ideal para relembrar alguns nomes importantes das letras portuguesas.
Nos nomes nos quais eu me queria debruçar, como por exemplo Agustina Bessa Luís (é a próxima a tentar conhecer), Aquilino Ribeiro, José Cardoso Pires, Miguel Torga, etc, ler Vergílio Ferreira foi sempre aquele que mais me curiosidade me deu, mais consenso, por aquilo que tinha lido sobre ele, até pela “Aparição” (que um dia tenho de reler, agora sem obrigações escolares) e pelo seu diário “Contra-Corrente” que venho, já há algum tempo, vindo a ler com deleite prazer.
“na tua face”, assim escrito em minúsculas, é um belíssimo livro de amor. Ou melhor, de tudo aquilo que envolve amor, da perda, essencialmente da sua perda, da conquista, do amor ao próximo, do amor aos filhos, do desamor, ou do ódio se preferirmos ver assim, das questões que a vida nos coloca.
Daniel é um pintor falhado, que volta a ver uma paixão antiga, Bárbara, e que depois vamos conhecendo a sua vida, o seu amor pela sua mulher Ângela, os seus filhos, o seu falhanço na sua profissão, etc. Vamos desfiando, página a página, como se fosse um novelo, a sua vida, sempre escrito de forma belíssima e envolvente.
É um livro que respira vida, que respira tristeza, que nos envolve e nos acarinha, dando prazer a ler, à espera do que vai acontecer.
Não me parece o melhor livro para começar a ler a obra de Vergilo Ferreira, a não ser que o leitor esteja bem à vontade com o método existencialista das suas obras; nota-se um enorme amadurecimento da sua obra, sentindo-se ser um livro quase no final da sua carreira, um livro bem trabalhado e nada inocente (como, geralmente, são as primeiras obras) mas existem momentos onde se deseja conhecer melhor o seu passado para poder compreender melhor esta obra. E é isso que irei fazer o mais brevemente possível.
9/10 - Excelente
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