sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Liber VII: Liber Liberi vel Lapidis Lazuli / Liber Liberi Vel Lapidus Lazuli - Adumbratio Kabbalæ Ægyptiorum, de Aleister Crowley

TRECHO:
PRÓLOGO DO INASCIDO
1. À minha solidão chega.
2. O som de uma flauta em bosquetes escuros que crescem nos montes mais
distantes.
3. Mesmo da margem do corajoso rio eles atingem a borda do deserto.
4. E eu vejo Pã.
5. As neves são eternas acima, acima.
6. E o perfume delas sobe às narinas das estrelas.
7. Mas que tenho eu a ver com estas coisas?
8. Para mim somente a flauta distante, a duradoura visão de Pã.
9. Em toda parte Pã para os olhos, para os ouvidos;
10. O perfume de Pã presente, o gosto dele enchendo-me por completo a boca, de
forma que a língua fala um idioma monstruoso e estranho.
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11. O abraço dele intenso em todo centro de prazer e dor.
12. O sexto sentido interno inflamado com Seu ser mais íntimo;
13. Meu ser atirado ao precipício da existência.
14. Até mesmo no abismo, aniquilação.
15. Um fim para a solidão, como de tudo.
16. Pã! Pã! Io Pã! Io Pã!
Comentários:
1 -"solidão" - do Bebê do Abismo
2 - "flauta" - A flauta de Pã.
3 - "rio" - Phrath - um dos quatro rios do Éden no Gênesis.
4 - "Pã" - gerador de NEMO
5 - "neves" - As Três Supernas
6 - "estrelas " - Nuit
13 - de Chesed a Binah
15 - estão outros Mestres na Cidade ds Pirâmides.

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