quinta-feira, 9 de julho de 2009

Rehza Pahlevi

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O último monarca do Irão, Mohamed Rehza Pahlevi, nasceu em Teerão em 26 de Outubro de 1919 e ocupou o trono, com a designação de Xá, entre 1941 e 1979.
Após completar os estudos primários na Suiça, regressou ao Irão em 1935, ingressou num estabelecimento de ensino militar onde, após três anos, obteve a sua graduação.
Em 1939 casou com a irmã do rei Faruk I do Egipto, divorciando-se 10 anos depois. Em 1950, contraiu matrimónio com Soraya. Em 1959 casou-se com Farah Diba.
Ocupando o trono, em 16 de Setembro de 1941, após a morte do pai, mantendo a política de reformas iniciada pelo seu antecessor. Contudo, pouco tempo depois, entrou em rota de colisão com Mohammad Mosaddeq, nacionalista de grande prestígio e apoio popular.
O Xá passou por momentos difíceis por se ter aliado à Alemanha nazi, tendo mesmo chegado a ser deposto quando, em consequência dessa aliança, o Irão foi invadido pela Grã-Bretanha e pela União Soviética.
Voltou, porém, a reocupar o lugar e, com o passar dos tempos, tornou-se um poderoso aliado do Ocidente.
Aplicou um programa de governo que visava a modernização do Irão, mas, simultaneamente, reprimiu todos os movimentos políticos e religiosos que o contestavam, criando um clima de verdadeiro terror. E, com isso, só conseguiu que a oposição fosse crescendo.
Ao mesmo tempo, algumas das suas decisões, para lá de bizarras, atestam o seu distanciamento da realidade. Em 1967, fez-se coroar como rei dos reis. Em 1971, promoveu uma luxuosa festa para comemorar os 2.500 anos da monarquia persa. Em 1979, decretou o fim do calendário islâmico e a sua substituição por um «calendário imperial».
Entretanto, o descontentamento cresceu de tal forma que, em 1979, a monarquia não resistiu à revolta popular.
Pahlevi viu-se forçado a fugir do Irão, rumo ao exílio. Viveu no Egipto, em Marrocos, nas Bahamas e no México. Em 1980, vítima de cancro linfático, rumou aos Estados Unidos, onde veio a falecer.

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