Emily Bronté nasce em Howorth em 1818 vindo a morrer de tuberculos de uma forma prematura em 1848 com apenas 30 anos.
Nesse curto espaço de tempo legou ao mundo alguns poemas e um único romance: “O Monte dos Vendavais”, publicado por volta de 1846 e que teve o condão de revoltar e escandalizar os poucos que o leram.
No entanto “O Monte dos Vendavais”, “Wuthering Heights” no original, foi considerado no início do séc. XX como um clássico da literatura, sendo também adaptado ao cinema em diversas ocasiões.
Tudo começa em 1801 quando o chefe da família Earnshaw resolve efectuar uma viagem de negócios retornando, semanas depois, na companhia de uma criança orfã que resolve adoptar e a quem dá o nome de Heathcliff.
Depressa os seus dois filhos, Hindley e Catherine, se tomam de ciumes, porém e vendo que o pai votava cada vez mais carinho pelo orfão, Catherine resolve ir-se aproximando, enquanto Hindley empreende o caminho oposto, criando um ódio intenso que servirá de mote ao romance.
Objectivamente este romance é extremamente dramático, incómodo mesmo, faceà expressão de múltiplos sentimentos que Bronté consegue transmitir. Os ódios misturam-se com cenas de humilhação extrema, interligando-se estas com situações de um intenso amor platônico num mundo estranho, tempestuoso, diria mesmo roçando o universo shakesperiano expresso em “Otelo” ou “Romeu e Julieta”.
A ajudar o cenário criado pela autora que, diga-se, é precisamente aquele onde ela nasceu e cresceu, mas a escritora denota também um profundo conhecimento da realidade narrada o que torna, dessa forma, o livro algo assustador, com o quê de fantasmagórico.
É um livro trágico, insano em parte, pontuado por diversas situações de puro ódio, pura maldade, mas também assente num amor digo de uma Ofélia ou Julieta.
Um clássico de uma autora que conseguiu exprimir várias condições humanas, num estilo que caracteriza também a época vitoriana, evidenciado, contudo, ideais de liberdade e idependência no pensamento, algo que explica a forma como escandalizou os leitores da época.
Nesse curto espaço de tempo legou ao mundo alguns poemas e um único romance: “O Monte dos Vendavais”, publicado por volta de 1846 e que teve o condão de revoltar e escandalizar os poucos que o leram.
No entanto “O Monte dos Vendavais”, “Wuthering Heights” no original, foi considerado no início do séc. XX como um clássico da literatura, sendo também adaptado ao cinema em diversas ocasiões.
Tudo começa em 1801 quando o chefe da família Earnshaw resolve efectuar uma viagem de negócios retornando, semanas depois, na companhia de uma criança orfã que resolve adoptar e a quem dá o nome de Heathcliff.
Depressa os seus dois filhos, Hindley e Catherine, se tomam de ciumes, porém e vendo que o pai votava cada vez mais carinho pelo orfão, Catherine resolve ir-se aproximando, enquanto Hindley empreende o caminho oposto, criando um ódio intenso que servirá de mote ao romance.
Objectivamente este romance é extremamente dramático, incómodo mesmo, faceà expressão de múltiplos sentimentos que Bronté consegue transmitir. Os ódios misturam-se com cenas de humilhação extrema, interligando-se estas com situações de um intenso amor platônico num mundo estranho, tempestuoso, diria mesmo roçando o universo shakesperiano expresso em “Otelo” ou “Romeu e Julieta”.
A ajudar o cenário criado pela autora que, diga-se, é precisamente aquele onde ela nasceu e cresceu, mas a escritora denota também um profundo conhecimento da realidade narrada o que torna, dessa forma, o livro algo assustador, com o quê de fantasmagórico.
É um livro trágico, insano em parte, pontuado por diversas situações de puro ódio, pura maldade, mas também assente num amor digo de uma Ofélia ou Julieta.
Um clássico de uma autora que conseguiu exprimir várias condições humanas, num estilo que caracteriza também a época vitoriana, evidenciado, contudo, ideais de liberdade e idependência no pensamento, algo que explica a forma como escandalizou os leitores da época.
Nenhum comentário:
Postar um comentário