Cultura é um livro de Dietrich Schwanitz, autor alemão e antigo professor universitário de cultura e literatura inglesa na Universidade de Hamburgo, que pretende constituir um almanaque sobre o mais importante que um indivíduo deve saber para se considerar um Homem culto.
Durante mais de 500 páginas, o autor tenta que o leitor absorva centenas de referências culturais, que se baseiam num critério absolutamente arbitrário e toldadas pela visão que na sociedade alemã existe daquilo que é ou não saber que constitui cultura.
O autor escreve sobre literatura, história, filosofia, musica e estabelece um índice de matérias, assuntos, autores, períodos e factos históricos que devem ser do conhecimento geral.
No nosso entender, para além da arbitrariedade da escolha dos temas – que fica por explicar – existem notórios lapsos nas referências feitas, numa clara sobreposição dos factos e períodos históricos que marcaram a cultura anglo-saxónica, sendo curtas ou quase inexistentes as referências às realidades culturais de todo o resto do mundo.
O projecto a que o autor se propôs não é possível sem que se verifiquem os lapsos a que fizemos referência. A cultura não é uma realidade estanque e varia, naturalmente, de acordo com a realidade local de cada espaço territorial. Este não é, portanto, um livro que possamos aconselhar como de leitura obrigatória, ou sequer recomendada.
Durante mais de 500 páginas, o autor tenta que o leitor absorva centenas de referências culturais, que se baseiam num critério absolutamente arbitrário e toldadas pela visão que na sociedade alemã existe daquilo que é ou não saber que constitui cultura.
O autor escreve sobre literatura, história, filosofia, musica e estabelece um índice de matérias, assuntos, autores, períodos e factos históricos que devem ser do conhecimento geral.
No nosso entender, para além da arbitrariedade da escolha dos temas – que fica por explicar – existem notórios lapsos nas referências feitas, numa clara sobreposição dos factos e períodos históricos que marcaram a cultura anglo-saxónica, sendo curtas ou quase inexistentes as referências às realidades culturais de todo o resto do mundo.
O projecto a que o autor se propôs não é possível sem que se verifiquem os lapsos a que fizemos referência. A cultura não é uma realidade estanque e varia, naturalmente, de acordo com a realidade local de cada espaço territorial. Este não é, portanto, um livro que possamos aconselhar como de leitura obrigatória, ou sequer recomendada.
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