O número de Deus, é um romance histórico da autoria de José Luis Corral, autor espanhol e Professor de História Medieval.
Este livro debruça-se, principalmente, sobre a construção das catedrais góticas de Leão e Burgos do século XIII, com particular ênfase sobre o método seguido e nas variantes históricas – mortes de reis, de bispos, guerras, vicissitudes de outra ordem, etc. – directamente relacionadas com a construção destes templos.
A acompanhar a excelente descrição histórica – o autor tem o dom de o fazer de uma forma simples e apelativa – desenrola-se a estória de Teresa e Henrique, respectivamente mestra de pintura e mestre-de-obras das referidas catedrais.
O autor escolher fazer coincidir o tempo de vida destas duas personagens com as construções das referidas catedrais, sendo que existe um relação simbiótica entre entes dois factos.
Se quando às referências históricas nada temos a apontas, o mesmo já não se passa relativamente ao desenvolvimento das personagens.
Na nossa opinião, as personagens não estão suficientemente desenvolvidas. Ademais, a estória é fraca. Os acontecimentos são forçados para que o autor consiga atingir um objectivo predefinido.
Apesar das falhar apontadas, a verdade é que com o desenrolar da estória no vamos paulatinamente aproximando do romance e, no fim, acabamos também por nos sentir parte da estória e por sofrer com as personagens.
Não é um livro excelente – nem mesmo dentro dos romances históricos – talvez em grande parte porque o autor – evidentemente culto na nossa opinião – quis colocar muita informação sobre este período histórico na obra, mas será pelo menos razoável e aconselhável para quem se interesse por arte – em particular pelo estilo gótico, sendo de aconselhar a visita às duas catedrais a que o livro faz referência – pela Idade Média e por história.
Este livro debruça-se, principalmente, sobre a construção das catedrais góticas de Leão e Burgos do século XIII, com particular ênfase sobre o método seguido e nas variantes históricas – mortes de reis, de bispos, guerras, vicissitudes de outra ordem, etc. – directamente relacionadas com a construção destes templos.
A acompanhar a excelente descrição histórica – o autor tem o dom de o fazer de uma forma simples e apelativa – desenrola-se a estória de Teresa e Henrique, respectivamente mestra de pintura e mestre-de-obras das referidas catedrais.
O autor escolher fazer coincidir o tempo de vida destas duas personagens com as construções das referidas catedrais, sendo que existe um relação simbiótica entre entes dois factos.
Se quando às referências históricas nada temos a apontas, o mesmo já não se passa relativamente ao desenvolvimento das personagens.
Na nossa opinião, as personagens não estão suficientemente desenvolvidas. Ademais, a estória é fraca. Os acontecimentos são forçados para que o autor consiga atingir um objectivo predefinido.
Apesar das falhar apontadas, a verdade é que com o desenrolar da estória no vamos paulatinamente aproximando do romance e, no fim, acabamos também por nos sentir parte da estória e por sofrer com as personagens.
Não é um livro excelente – nem mesmo dentro dos romances históricos – talvez em grande parte porque o autor – evidentemente culto na nossa opinião – quis colocar muita informação sobre este período histórico na obra, mas será pelo menos razoável e aconselhável para quem se interesse por arte – em particular pelo estilo gótico, sendo de aconselhar a visita às duas catedrais a que o livro faz referência – pela Idade Média e por história.
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