Sinopse: Jamais houve uma ligação tão próxima como a que existe entre o audacioso e aventureiro jovem Senhor Jaxom e o seu extraordinário dragão branco, Ruth. De um branco puro e incrivelmente ágil, Ruth é um dragão com muitos talentos, embora quase todos os habitantes de Pern o considerem um anão que nunca chegará a lado algum. Jaxom, porém, sabe que não é assim. Ele sabe que pode ensinar o seu dragão a voar e a destruir os mortíferos Fios prateados que caem do céu. Desobedecendo a todas as regras, Jaxom e Ruth treinam em segredo. Os seus voos ilícitos parecem constituir apenas uma desobediência de somenos importância – até darem por eles na rota do perigo e em posição de impedir a maior catástrofe de sempre…
"O Dragão Branco" é o terceiro livro da principal trilogia da série Dragonriders of Pern, da escritora Anne McCaffrey, e foi publicado pela primeira vez há 30 anos atrás. A história, decorrida algumas Rotações (anos) depois do final do segundo livro, centra-se no jovem Jaxom e no seu peculiar dragão branco, Ruth. Não fiquei especialmente cativada com o Cavaleiro, mas o dragão é simplesmente amoroso! Ganha vida a cada descrição e a cada aventura que nos é relatada. Para além disso, reencontramos também várias das personagens dos dois livros anteriores.
Depois de ter terminado o livro, posso dizer que o sentimento geral é a desilusão. Não que o livro seja mau ou eu não tivesse gostado, mas de facto esperava muito, muito mais. Há partes do livro em que a história é realmente cativante, mas uma grande parte centra-se em questiúnculas políticas e explorações do novo Continente do Sul, em busca de informações sobre os antigos habitantes de Pern. Confesso que achei várias dessas secções enfadonhas e passei-as a algum custo. No final, dei por mim a virar páginas na perspectiva de terminar o livro o mais depressa possível a fim de começar o novo livro de George R.R. Martin. E, normalmente, isso não é bom sinal.
Resumindo, achei esta trilogia do género fantástico interessante, mas não completamente indispensável. Foi pena que o ritmo do primeiro livro não se tenha estendido aos outros dois.
6/10
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