Uma das situações que nos entristece é o facto de não termos tido uma adesão massiva ao atelier que vamos realizar amanhã (15h-17h) na As. Cultural Manuel da Fonseca, Pragal-Almada. Apesar de estarmos cientes das dificuldades que as Bibliotecas Públicas enfrentam relativamente ao público adulto e juvenil, tínhamos a secreta esperança de conseguirmos motivar as pessoas. Pela experiência da produção deste atelier, que divulgámos com cartazes, contactos directos com professores e representantes de associações de pais, percebemos que a Promoção da Leitura, como a maioria dos eventos culturais, dependem da relação personalizada com o público. A grande mediatização consome os que a recebem a cada segundo, é efémera e não deixa marcas. As pessoas sentem-se atingidas, sufocadas por informação e apelos de consumo, mesmo que seja educativo, pedagógico ou lúdico. Por isso, o que pode fazer a diferença é a empatia entre as pessoas, e a partir daí a criação de laços, quer com os mais novos como com os adultos. Porque essa é uma das caracteristicas de base do ser humano: a sua capacidade e necessidade de sociabilizar. Hoje, cada vez mais, é preciso escolher o processo de estar com o outro; e o afecto poderá ser um dos critérios mais válidos.
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