Aqui ficam alguns textos escritos pelos participantes do atelier Contado ninguém duvida, que realizámos em Cascais no passado Sábado. A partir de listas com objectos, acções e características, cada um criou uma sinopse de um conto. O que eles não sabiam é que os elementos destas listas pertenciam ao conto «Bruxa com rabo de cavalo», do livro de Alice Vieira Trisavó de Pistola à Cinta. Com esta actividade pretende-se criar expectativas para a leitura do conto.
Ficam também os nossos leitores convidados a comparar.
Era uma vez uma bruxa que tinha um rabo de cavalo e um vestido castanho. Era uma bruxa que tinha sete anos e que tinha os pais separados. Por isso, resolveu fazer uma história que metia medo.
Eduardo Klanovichs, 12 anos, 5.º ano
Era uma vez um rapaz de sete anos que estava muito triste por os seus pais se terem separado. Um certo dia foi dar um passeio e viu uma gruta. Com grande curiosidade foi espreitar lá para dentro, onde viu uma bruxa com um rabo de cavalo e com um lindo vestido castanho. Num canto, viu um livro de histórias que metem medo e com receio de que a bruxa o visse, fugiu e nunca mais lá voltou.
Fábio Aguiar, 13 anos, 7.º ano
Era uma vez uma bruxa muito feia que usava um rabo de cavalo muito comprido. Esta vestia todos os dias um vestido castanho, para à noite contar histórias às crianças, histórias que metem medo. Algumas crianças que choravam tinham pais separados. Normalmente, a bruxa contava histórias às crianças mais novas, de sete ou oito anos.
Débora Caeiro, 10 anos, 5.º ano
Na segunda-feira a minha madrasta foi-me levar à escola. Fui vestir as minhas calças de ganga e peguei na minha mochila para ir para a escola. Quando cheguei à sala de aula não podia dizer nenhuma palavra, estávamos todos de castigo. Quando cheguei a casa toquei à campainha e quando entrei vi no tacho dois pés de cabra.
Gustavo Klanovichs, 12 anos, 5.º ano
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