Há um grande desejo em conhecerem novos livros, mas as resistências a livros menos estereotipados persistem. Por isso, na sessão de ontem, pedimos a cada uma que escolhesse, de entre os livros que tinhamos levado, um que não lesse ou trabalhasse com o seu público. Em seguida, sugerimos-lhes que criassem uma estratégia para ler/ trabalhar o livro. Todas o conseguiram fazer, apesar de algumas manifestarem o seu desagrado relativamente às obras. Por falta de tempo, não sistematizámos a actividade. No entanto, tivemos oportunidade de reiterar dois aspectos que contribuem para a qualidade de um livro: não ser dirigido a uma idade específica e resistir à passagem do tempo.
Na próxima sessão reflectiremos sobre a relação entre os livros e as idades das crianças, de modo a que fique claro que os livros não servem apenas para serem lidos, não precisam sempre de um mediador para que as crianças os explorem, nem se esgotam numa fase da vida ou numa actividade. Se forem bons, claro!
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