Sinopse: A Arte de Matar Dragões não é apenas um romance de mistério sobre traficantes de arte e ajustes de contas na Espanha do pós-guerra. É também a história de um amor impossível, e um relato iniciático onde o quadro de um anónimo pintor italiano parece ocultar um segredo que se sobrepõe à razão e à história, preservando o espírito da cavalaria medieval através dos séculos num país dominado pela crueldade e pelo ódio. Pouco depois do fim da guerra civil, os serviços secretos do Alto Estado-Maior franquista recebem a missão de localizar A Arte de Matar Dragões, um quadro desaparecido durante a transferência do espólio do Museu do Prado para o estrangeiro ordenada pelos republicanos. A ordem vem do próprio Serrano Suñer, cunhado do ditador, e caberá a Arturo - um agente de passado obscuro e duvidosas convicções políticas - investigar o desconcertante périplo da obra.
Mais uma vez se prova a teoria de que ir para a leitura de um livro com demasiadas expectativas não é bom, mas desta vez no sentido contrário: é óptimo ir para um livro sem grandes expectativas e depois ser agradavelmente surpreendido. Desta vez, foi o que me aconteceu. A Cristina não tinha gostado por aí além do livro anterior deste escritor espanhol e por isso confesso que não esperava apreciar tanto esta leitura como apreciei.
"A Arte de Matar Dragões" é, essencialmente, um policial com alguns elementos de romance histórico e dilemas existenciais, a que se junta o fascínio por um quadro que é a constante e o mistério de toda a história. Arturo é um agente da ditadura espanhola, após o final da Guerra Civil de Espanha, e é destacado para descobrir o misterioso desaparecimento do quadro A Arte de Matar Dragões, decorrido aquando da sua transferência para o estrangeiro, a fim de ser protegido das consequências da guerra.
Todo o mistério à volta do quadro, entrelaçado com sua influência hipnotizante no desenrolar da história, é conseguido de uma forma excelente. O leitor consegue, de facto, sentir-se intrigado e curioso acerca da obra. Enquanto a personagem principal, Arturo, tenta descobrir o destino da obra, os acontecimentos desenrolam-se de tal forma que o mistério se adensa cada vez mais.
Gostei do retrato que o autor faz da Espanha da época e acho que, para além do interesse da história, a forma como ela está escrita é cativante e veracidade que emprega a todas as suas personagens a torna palpável. O final traz-nos um twist completamente inesperado e supreendente, que só contribuiu para ter gostado ainda mais do livro.
Uma leitura recomendada!
8/10 - Muito Bom
[Livro n.º 16 do meu Desafio de Leitura]
Mais uma vez se prova a teoria de que ir para a leitura de um livro com demasiadas expectativas não é bom, mas desta vez no sentido contrário: é óptimo ir para um livro sem grandes expectativas e depois ser agradavelmente surpreendido. Desta vez, foi o que me aconteceu. A Cristina não tinha gostado por aí além do livro anterior deste escritor espanhol e por isso confesso que não esperava apreciar tanto esta leitura como apreciei.
"A Arte de Matar Dragões" é, essencialmente, um policial com alguns elementos de romance histórico e dilemas existenciais, a que se junta o fascínio por um quadro que é a constante e o mistério de toda a história. Arturo é um agente da ditadura espanhola, após o final da Guerra Civil de Espanha, e é destacado para descobrir o misterioso desaparecimento do quadro A Arte de Matar Dragões, decorrido aquando da sua transferência para o estrangeiro, a fim de ser protegido das consequências da guerra.
Todo o mistério à volta do quadro, entrelaçado com sua influência hipnotizante no desenrolar da história, é conseguido de uma forma excelente. O leitor consegue, de facto, sentir-se intrigado e curioso acerca da obra. Enquanto a personagem principal, Arturo, tenta descobrir o destino da obra, os acontecimentos desenrolam-se de tal forma que o mistério se adensa cada vez mais.
Gostei do retrato que o autor faz da Espanha da época e acho que, para além do interesse da história, a forma como ela está escrita é cativante e veracidade que emprega a todas as suas personagens a torna palpável. O final traz-nos um twist completamente inesperado e supreendente, que só contribuiu para ter gostado ainda mais do livro.
Uma leitura recomendada!
8/10 - Muito Bom
[Livro n.º 16 do meu Desafio de Leitura]
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