Sinopse: Dora Conroy tem uma pequena loja de antiguidades e, num leilão de arte, compra um quadro que é muito mais do que parece. Depois há o novo inquilino do apartamento por cima da sua loja, Jed Skimmerhorn, um ex-polícia que tem tanto de rude quanto de charmoso. Mas é ele quem a salva quando a loja é assaltada e Dora descobre que os outros compradores do mesmo leilão estão a ser assassinados. Juntando forças com Dora para descobrir quem está por detrás dos roubos e das mortes, Jed é atraído para a vida agitada de Dora e para o dia-a-dia da sua família excêntrica mas imensamente calorosa. Quem ainda tem dúvidas sobre o talento de Nora Roberts para encantar e conquistar os tops de vendas, só tem de escolher um sofá confortável e descobrir estes Tesouros Escondidos.
Para descomprimir da agitação que marca actualmente a minha vida diária, apostei numa leitura mais leve. A escolha recaiu sobre o novo livro da Nora Roberts, Tesouros Escondidos, sobretudo pelo sucesso da autora em Portugal e por conhecer pouco da sua obra. Tesouros Escondidos não é, de facto, nenhuma obra-prima, mas agarra-nos por completo até à última página e encanta os corações mais românticos.
Há quem diga que os livros da Nora Roberts são todos fruto de uma fórmula de sucesso, onde só mudam as personagens. Eu, por enquanto, só li dois, mas pareceram-me bem diferentes. A acção de Tesouros Escondidos centra-se na relação entre Dora Conroy, proprietária de uma loja de antiquidades, e Jed Skimmerhorn. Os seus caminhos cruzam-se quando Jed ao tentar romper com o seu passado, esquecendo a sua profissão, a sua família e algumas das suas memórias, decide alugar um apartamento a Dora, cuja alegria e força interior serão um grande apoio. Com o passar do tempo, entre eles cresce uma relação de amor-ódio que nos vai apaixonando. Por vezes, encanta-nos a força de Dora, por outras, o romantismo de Jed, o que torna a leitura viciante.
Contudo, a história deste livro não se cinge às peripécias amorosas dos dois protagonistas. A estas, a autora acrescentou, em dose qb, o suspense de uma investigação policial envolvendo o roubo de um quadro que, por acaso, Dora adquire num leilão. Por onde o quadro passa deixa um rasto de morte que chega até Dora e que, durante algum tempo, a atemoriza. A autora explorou uma intriga interessante e carregada de tensões, pelo que, apesar de, desde o início, sabermos quem é o chefe da quadrilha, a forma como é apanhado ou as suas decisões para reconquistar o quadro surpreendem-nos sempre.
Numa obra cativante, o meu destaque vai para as descrições da autora que, sem exageros nem excessivos cuidados literários, consegue apelar às nossas emoções e aos nossos sentidos, transmitindo imagens tão realistas que parece que estamos a presenciá-las. A escrita fluída torna a leitura viciante e, por vezes, é difícil pararmos. Tanto assim é que, quando terminei a leitura, ontem de manhã, senti-me desgostosa por ter chegado ao fim. Aconselho vivamente.
Para descomprimir da agitação que marca actualmente a minha vida diária, apostei numa leitura mais leve. A escolha recaiu sobre o novo livro da Nora Roberts, Tesouros Escondidos, sobretudo pelo sucesso da autora em Portugal e por conhecer pouco da sua obra. Tesouros Escondidos não é, de facto, nenhuma obra-prima, mas agarra-nos por completo até à última página e encanta os corações mais românticos.
Há quem diga que os livros da Nora Roberts são todos fruto de uma fórmula de sucesso, onde só mudam as personagens. Eu, por enquanto, só li dois, mas pareceram-me bem diferentes. A acção de Tesouros Escondidos centra-se na relação entre Dora Conroy, proprietária de uma loja de antiquidades, e Jed Skimmerhorn. Os seus caminhos cruzam-se quando Jed ao tentar romper com o seu passado, esquecendo a sua profissão, a sua família e algumas das suas memórias, decide alugar um apartamento a Dora, cuja alegria e força interior serão um grande apoio. Com o passar do tempo, entre eles cresce uma relação de amor-ódio que nos vai apaixonando. Por vezes, encanta-nos a força de Dora, por outras, o romantismo de Jed, o que torna a leitura viciante.
Contudo, a história deste livro não se cinge às peripécias amorosas dos dois protagonistas. A estas, a autora acrescentou, em dose qb, o suspense de uma investigação policial envolvendo o roubo de um quadro que, por acaso, Dora adquire num leilão. Por onde o quadro passa deixa um rasto de morte que chega até Dora e que, durante algum tempo, a atemoriza. A autora explorou uma intriga interessante e carregada de tensões, pelo que, apesar de, desde o início, sabermos quem é o chefe da quadrilha, a forma como é apanhado ou as suas decisões para reconquistar o quadro surpreendem-nos sempre.
Numa obra cativante, o meu destaque vai para as descrições da autora que, sem exageros nem excessivos cuidados literários, consegue apelar às nossas emoções e aos nossos sentidos, transmitindo imagens tão realistas que parece que estamos a presenciá-las. A escrita fluída torna a leitura viciante e, por vezes, é difícil pararmos. Tanto assim é que, quando terminei a leitura, ontem de manhã, senti-me desgostosa por ter chegado ao fim. Aconselho vivamente.
8/10 - Muito bom
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