O autor de «Os Bichos» e «Novos Contos da Montanha» faria hoje 100 anos. À margem das comemorações, recordo a leitura que fiz dos Novos Contos. No 7º ano, os Bichos eram um dos livros propostos para leitura obrigatória, tal como acontece ainda hoje. No Verão seguinte, decidi experimentar os Novos Contos, porque tinha lido um excerto no manual. Foi naquela fase dolorosa em que os livros infantis já não me seduziam e não encontrava alternativas. Confesso que Torga sempre se me afigurou demasiado trágico, e as suas descrições do terrunho provocam-me, até hoje, uma sensação de inevitabilidade que me perturba. Mas é um facto que Miguel Torga esteve presente nas leituras de várias gerações de adolescentes. Que marcas terá deixado neles, que memórias, que efeitos?
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