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Os Protocolos dos Sábios de Sião ou Os Protocolos de Sião (russo:"Протоколы Сионских мудрецов" ou "Сионские Протоколы"), é um texto redigido na época da Rússia czarista, que descrevia um projeto de conspiração para que os judeus atingissem a dominação mundial, esse texto foi traduzido do original em vários idiomas.
O texto é no formato de uma ata que teria sido redigida por uma pessoa num Congresso realizado as portas fechadas numa assembleia em Basiléia, no ano de 1807, onde sábios maçons, judeus, bolcheviques, rosacruzes, membros de sociedades secretas e outros, teriam se reunidos para estruturar um esquema de destruição do cristianismo. Nesse evento, teriam sido formulados planos como os de explodir cidades européias, utilizar a Cabala para dominar a força mágica da Igreja Católica, inocular o tifo em chefes de Estado e, quando o mundo estivesse finalmente dominado - estuprar as mulheres cristãs e escravizar os seus maridos.
Númerosas investigações independentes repetidamente provaram tratar-se de uma embuste, especialmente uma série de artigos do The Times of London, de 16 a 18 de agosto de 1921, que revelava que muito do material utilizado no texto era plágio de Serge Nilus de sátiras políticas existentes (principalmente do livro "O diálogo no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu", do escritor Maurice Joly, publicado em 1865) que não tematizavam a questão anti-semita. O jornal The New York Times republicaria os textos, a 4 de Setembro de 1921.
No Brasil, Gustavo Barroso, membro do movimento de extrema-direita Ação Integralista Brasileira, publicou pela Editora Civilização Brasileira a primeira tradução em português.
Paulo Coelho, por sua vez, recorda que o Protocolos foi publicado simultâneamente na Inglaterra (Eyre & Spottiswoode Publishers) e na Alemanha (Verlag Charlottenburg), transcrevendo, de forma grosseira, determinadas idéias anti-semitas difundidas por Serge Nilus ("O grande no pequeno e o Anti-Cristo como possiblidade imediata". São Petesburgo, 1902). Em 1931, Anton Idovsky, um velho e desencantado monarquista, reconheceu ter forjado os Protocolos, simplesmente porque o gerente de um banco judeu lhe havia recusado um empréstimo. Idovsky afirmou ter copiado as idéias centrais do livro de Joly.
A história teria se encerrado aí caso dois anos mais tarde, em 1933, Adolf Hitler não tivesse subido ao poder, na Alemanha, uma vez que foi esta obra que os nazistas utilizaram perante o meio intelectual alemão para justificar o genocídio de seis milhões de judeus nos campos de concentração.
León Poliakov aponta que tal texto é uma falsificação da polícia secreta do Czar Nicolau II da Rússia, sendo seu mais "duradouro legado intelectual".
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