Livro « As Plantas Mágicas » do famoso paracelso. (Teofrasto de Hohenheim)
( Médico, alquimista, astrólogo, físico , formou-se em medicina em Viena em 1510 ).
Botânica oculta, documento word, 67 páginas, curas medicinais, 1,90 mb.
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Paracelso: Plantas Mágicas
Desgraça - J.M. Coetzee
Tardes de prazer dão a David uma sensação de afeição que é brutalmente interrompida quando Soraya lhe comunica que se irá ausentar.
Sentindo-se abandonado e rejeitado, Lurie acaba por se aproveitar da fragilidade psicológica de uma aluna para com ela ter um caso, originando um escândalo na comunidade escolar que o faz cair em desgraça.
E é neste estado que ele resolve desaparecer, indo visitar a sua filha que vive numa comunidade no interior do país. No entanto as desgraças não param de suceder...
Este livro, que aquando da sua publicação deu origem a intensos debates na África do Sul, expõe de uma forma brutal o ressentimento e as tensões raciais que surgiram após a queda do Apartheid.
As desgraças de David simbolizam a desonra e a humilhação que caracterizaram as relações entre raças sul-africanas. O choque entre o passado e o presente, entre duas culturas sem quaisquer laços históricos e fraternais que originam uma situação explosiva que ainda hoje se mantém.
A teia que Coetzee vai tecendo é magistral. Ele coloca-nos, de uma forma crua, questões de opção completamente opostas.
A dor física sobrepõe-se à psicológica e inversamente. Somos levados a optar por uma ou por outra, o bom torna-se mau e o mau, bom. Destinos com perspectivas de futuro assustadoras.
Um livro notável!
Kazuo Ishiguro - O DESCONSOLADO
Jacques Le Goff - O Apogeu da Cidade Medieval
Autor: Jacques Le Goff
Gênero: História Geral
Editora: Martins Fontes
O medievalista francês Le Goff faz uma análise do desenvolvimento da urbanização entre o século XII e 1340, enfatizando a história do cotidiano.
A. J. CRONIN - A Dama dos Cravos
Título: A Dama dos Cravos
Autor: A. J. CRONIN
Gênero: Romance
Editora: Record
O escocês A. J. Cronin, que se alinha entre as grandes figuras da literatura universal, escreveu um dos romances mais fascinantes de nossa época, pelo tema que aborda, cujo interesse cresce à medida que os tempos correm - o papel da mulher na sociedade moderna.
HENRY STEEL OLCOTT - A Verdadeira História de Madame H. R Blavatsky
Título: A Verdadeira História de Madame H. R Blavatsky
Autor: HENRY STEEL OLCOTT
Gênero: Teosofia
Editora: IBRASA
Madame Blavatsky foi uma das personagens mais marcantes de nosso tempo, e deve ser considerada figura dominante no desenvolvimento do ocultismo. e dos estudos teosóficos em todo o mundo. Sobre Helena Blavatsky, fundadora da Sociedade Teosófica, citam-se fatos extraordinários. Sua vida é cercada de episódios fantásticos. Ninguém melhor do que Henry Steel Olcott, seu intimo colaborador durante muitos anos e até sua morte, para falar a respeito dessa estranha figura feminina. RAÍZES DO OCULTO, além do relato de episódios da vida de Helena Blavatsky, contém toda a história da fundação da Sociedade Teosófica, em Nova York, e da rápida propagação de seus ideais pelo mundo todo.
Discursos de Sathya Sai Baba - 14/01/97 - Ocasião: Festival de Shankranti - QUE O AMOR E O SACRIFÍCIO SEJAM SEUS IDEAIS
Da inteligência, da habilidade e do heroísmo estão presentes,
A ajuda divina é manifestada.
(Verso das Escrituras Hindus)
Estudantes! Manifestações do Amor Divino!
Em qualquer área, em qualquer tempo, para qualquer homem dotado dessas seis qualidades preciosas,
o sucesso está assegurado. Elas contribuem para a prosperidade em geral de um homem. Todo o
sucesso acompanha aquele que possui essas seis qualidades.
Contudo, elas enfrentam várias dificuldades de tempos em tempos. Assim como um estudante tem que
encarar diversos testes, essas qualidades também estão sujeitas a provas, que devem ser consideradas
trampolins para aquisições mais elevadas. Essas provas surgem sob a forma de perdas, problemas,
dores, sofrimento e calúnia. É preciso superar esses entraves com coragem e autoconfiança, e
prosseguir.
Os estudantes, em particular, têm que desenvolver a autoconfiança. Sem ela, as seis qualidades não
podem ser atingidas. Na verdade, a autoconfiança deve ser o alento de todas as pessoas. Infelizmente,
os estudantes, hoje em dia, não a possuem, tornando-se vítimas da inquietação, em virtude de seu
envolvimento com os prazeres sensórios.
Os estudantes devem desenvolver a autoconfiança e embarcar na viagem da vida com fé em Deus.
Viswamitra, confiando em sua inteligência, em sua força física e no poder de suas armas, buscou
promover uma guerra com Vasishta, que confiava no poder do Divino. Finalmente, ele compreendeu a
verdade de que seus poderes de nada valiam contra o poder do espiritual e, desistindo de seu reino,
empreendeu uma pesada penitência.
A bravura física não é nenhum poder, absolutamente. É, realmente, um sinal de fraqueza. Todos os
poderes físicos são, na verdade, impotentes. Toda a riqueza terrena é impermanente. O homem, hoje,
persegue esses prazeres fugazes, esquecendo-se de sua divindade inerente.
Cultivem a Autoconfiança
Os estudantes devem cultivar a autoconfiança e manifestar sua divindade em suas palavras, em suas
canções, em seus esportes e em todos os atos. Entretanto, ocasionalmente, a fraqueza que existe
dentro deles pode aflorar. Por exemplo: quando sucumbem aos problemas, quando são dominados pela
mágoa e quando são incapazes de enfrentar perdas, eles revelam sua fraqueza interior.
Os estudantes devem enfrentar essas situações com firmeza. Sejam destemidos. Quando encararem as
dificuldades com coragem, estarão destinados a ter sucesso. Portanto, tenham confiança em si mesmos
e alcancem o sucesso em todas as áreas da vida. Pode ser indagado: qual o benefício que alguém
obtém dessas seis boas qualidades? A resposta é que vocês garantirão tanto os benefícios terrenos
quanto os espirituais.
Como são os alunos que não adquiriram hábitos de leitura?
Booker Prize 2008
Aqui fica a lista:
- The White Tiger, Aravind Adiga
- Girl in a Blue Dress, Gaynor Arnold
- The Secret Scripture, Sebastian Barry
- From A to X, John Berger
- The Lost Dog, Michelle de Kretser
- Sea of Poppies, Amitav Ghosh
- The Clothes on Their Backs, Linda Grant
- A Case of Exploding Mangoes, Mohammed Hanif
- The Northern Clemency, Philip Hensher
- Netherland, Joseph O'Neill
- The Enchantress of Florence, Salman Rushdie
- Child 44, Tom Rob Smith
- A Fraction of the Whole, Steve Toltz
Desta selecção, o único livro presentemente já publicado entre nós é A Criança N.º 44, de Tom Rob Smith. No dia 9 de Setembro, será anunciada a shortlist com os 6 finalistas e o vencedor será conhecido no dia 14 de Outubro.
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Leituras adolescentes
BRINQUEDOS CANTADOS NA FNAC
Oficina: BRINQUEDOS CANTADOS.
QUINTA, 31/07 - 16h30 - FNAC BRASÍLIA (PARKSHOPPING) - Entrada Franca.
Albano Mendes de Matos | A Casa Grande
R- Com uma pequeníssima obra publicada, em forma de livro (um caderno de Contos Africanos, um pequeno livro de temática antropológica, dois pequenos livros de poesia, uma Monografia de uma aldeia (dissertação de Mestrado), em separata de revista, colaboração em diversos obras colectivas e trabalhos dispersos por jornais e revistas, o livro "A Casa Grande" representa, para mim, um grande estímulo para a continuação de uma actividade que sempre esteve nas minhas preocupações culturais, com predominância para documentos antropológicos. Foi muito gratificante ver esta obra nos escaparates das livrarias.
2- Qual a ideia que esteve na origem do livro?
R-O escritor é um criador. Tudo o que escreve deve estar dentro dele. Tudo emerge do que tem armazenado ou que inventa e o valor da obra que cria ou produz depende da sua cultura e das suas experiências de vida.Na minha infância, ouvi o meu avô materno e o meu pai contarem histórias dos tempos idos, que já tinham escutado aos seus antepassados, aos serões, em volta da lareira, nas longas noites de Inverno. Com lápis de tinta violeta, fixei algumas dessas histórias em papel pardo em que os merceeiros embrulhavam os produtos. Papéis que, nas rodas do tempo, desapareceram. Mas, na memória, permaneceram algumas histórias. Na década de oitenta do século passado, em pesquisa no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, encontrei originais que confirmavam algumas das histórias que ouvira. Este facto despertou-me para a escrita, embora isso sempre tivesse na mente. Assim, em poucos dias, dedilhei, no teclado do computador, o original de "A Casa Grande", imbricando episódios memorizados desde a infância com episódios ficcionados, de modo a dar forma e sentido a uma obra que reflectisse algumas realidades da ruralidade de um lugar da serra da Gardunha, no século XIX, como "testemunho de uma época", no dizer de José Cardoso Pires.
3- Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento?
R- Não tenho muito tempo para pensar no futuro. O futuro pode ser já amanhã. Só escrevo ficção quando sinto essa necessidade, que pode andar arredia por longos tempos. Uma preocupação quase diária, são escritos e reescritos sobre temas da Cultura Tradicional Popular, como Literatura, Tecnologias, Etnografia e Religiosidade, especialmente na região da serra da Gardunha.Depois de terminar o livro "A Casa Grande", comecei a escrever, com algumas pausas, uma obra de ficção, ainda sem título, cuja acção se desenvolve numa aldeia da Beira Baixa, na primeira metade do século passado.Tenho prontos para publicação dois livros de contos (um de temática angolana), um livro sobre a Guerra Colonial, um livro de poesia, meia dúzia de pequenos livros de temas antropológicos e etnográficos e a referida Monografia, revista e aumentada.
__________
Albano Mendes de Matos
A Casa Grande
Sopa de Letras, 10€
Evangelho Gnóstico De João
Complemento de Mateus 26, versículos 29A até 30
Antes que fosse preso pelo julgamento dos judeus, o Mestre nos reuniu a todos e disse:
"Antes que eu seja entregues a eles, cantaremos um hino ao Pai e, em seguida, iremos ao encontro daquilo que nos espera
Ele pediu que nos déssemos as mãos em roda e colocando-se no meio, disse:"Respondei-me Amém."
O que fizeram as crianças do Barreiro a partir das histórias tradicionais
Só desenhos, são 153, expostos ao longo de uma imensa parede. Há também as casas...
Aqui fica uma visitinha...
Ciclo da Porta da Morte 1 - Asa de Dragão 1 e 2
Autor: Margareth Weis e Tracy Hickman
Gênero: Fantasia
Arianus, o Mundo do Ar, é composto inteiramente por ilhas flutuantes, alinhadas em três níveis básicos. No Reino Inferior, os anões (chamados de "gegs", palavra élfica para "insetos") vivem no continente de Drevlin e servem alegremente à gigantesca Máquina Viva, uma cidade do tamanho da máquina que é a fonte de água de todos os Reinnos de Arianus. No Reino Médio, elfos e os seres humanos têm guerreado há séculos entre si por água, pelo comércio, e pela fortuna. Acima deles todos, no Reino Superior vivem os Misteriarcas, magos humanos da Sétima Casa. Eles foram alguns dos mais poderosos magos, deixando para trás os seres humanos por repudiarem as guerras constantes, mas eles jamais igualaram seus poderes aos dos desaparecidos Sartan e Patryn.
A estória começa quando o Senhor do Elo encarrega um de seus seguidores de uma missão em Arianus. O seguidor espionará discretamente os Sartan. Lá, o seguidor irá espalhar o caos como preparação para a chegada do Senhor do Elo, nunca revelando que ele é realmente um dos poderosos Patryn. Quando chegar o momento, o Senhor do Elo terá de conquistar todos os mundos e reunificá-los sob a sua liderança. O Patryns terão sua vingança sobre seus inimigos, os Sartan.
Proeminente escritores Margaret Weis e Tracy Hickman redefiniram os épicos de fantasia. Desde a publicação da sua série DragonLance, milhões de leitores têm desfrutado de sua imaginação ao construirem um mundo rico em caracterização e intrincada linha de tempos. Agora estes grandes escritores põe a prova seus talentos ao trazer uma das mais inovadoras criações da fantasia que se inicia em Asa de Dragão, o primeiro volume do Ciclo da Porta da Morte.
Livro traduzido
Digital Source
Distribuindo conhecimento e cultura
Volume 1 - Versão doc
Volume 1 - Versão pdf
Volume 1 - Versão txt
Volume 2 - Versão doc
Volume 2 - Versão pdf
Volume 2 - Versão txt
Outras obras do autor
Carlos Queiroz Telles - MANUAL DO CARA-DE-PAU ou É Fácil Falar Difícil
Título: MANUAL DO CARA-DE-PAU ou É Fácil Falar Difícil
Autor: Carlos Queiroz Telles
Gênero: Literatura Brasileira - Humor
Editora: Ed. Best Seller
O IMPORTANTE NÃO É SABER, É SABER FALAR! Quem não enrola acaba sendo enrolado! Assuma a ignorância institucionalizada e tire proveito dela. Os outros também não sabem nada! Dedicado a políticos, executivos, doutores, bacharéis, críticos, economistas e outros, que ganharam fama de erudição e sabedoria, este livro único e original desmonta a falsa cultura com autêntico humor. Uma obra divertida, útil e sobretudo democrática, graças a qual você poderá se equiparar a este bando de sumidades!
terça-feira, 29 de julho de 2008
Essenciais para Avanço Adicional, de Li Hongzhi
Conhecido como "Essenciais", são uma coleção de textos escritos pelo Sr. Li Hongzhi. Esses textos são vistos como uma exposição complentar do livro Zhuan Falun, na forma de artigos, cartas e poemas. São textos curtos e cheios de sabedoria que expressam as observações do Sr. Li Hongzhi sobre o processo de desenvolvimento dos praticantes e que oferecem ensinamentos sobre como corrigir condutas. Antes da leitura deste livro, é preciso que você esteja bastante familiarizado com o livro Zhuan Falun.
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Resident Evil 3: Cidade dos Mortos
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Luizeba, Editor do E-Book Gratuito!
Livros de bolso da Bertrand
A nova colecção aposta em conteúdos abrangentes e traduções cuidadas, caracterizando-se pela sua natureza generalista e pela diversidade de autores publicados, segundo a editora.
São sete obras que serão comercializadas a cerca de 50% do preço das originais, com pequenas dimensões (11x17): «O confessor» (9€), de Daniel Silva; «E depois…» (8€), de Guillaume Musso; «E se fosse verdade» (7€), de Marc Levy; «A segunda vez», (7€), de Mary Higgins Clark; «Uma Paixão» (8€), de Danielle Steel; «A saga de um pensador» (9€), de Augusto Cury; e «Contos» (7€), de Eça de Queiroz.
Fonte: Diário Digital
Parece-me uma excelente ideia! Pena não haver mais iniciativas do género.
Nããããããã, ou a vã glória policial
Livros – a oportunidade da reflexão, da análise demorada, de jogar os factos, cogitar em quês e porquês, de deixar que o tempo complete o trabalho de clarificação. Livros escritos por quem esteve envolvido nas investigações – mais ainda se esperaria o arsenal de elementos que permitissem retomar a frio o novelo dos dias de manchetes inqualificáveis.
E os livros vão surgindo – na verdade, a tentação já tinha frutificado antes, pela mão de autores diversos. São apresentados em luzidas conferências de imprensa que potenciam o apetite de quantos almejam ser os destinatários únicos, ou pelo menos solitários, de uma verdade que lhes será ministrada por quem teve a proximidade do cheiro a cadáver. Quem melhor do que um polícia?
Deu em moda. O autor deste livro já foi inspector da Polícia Judiciária, andou em processos que lhe conferiram uma aura de saber, fora do senso comum, que nos abra os olhos. Por exemplo, ao que se diz na contra-capa, o caso Joana, ele igualmente lúgubre, deslindado em tribunal com sentença e tudo. Mas que sobra por aí, agora, com dúvidas quanto aos métodos de investigação – excessivamente violentos?
O autor saiu da corporação, tudo indica que para continuar no ramo civil da consultoria e investigação. E é nessa condição que ele pretende conferir à investigação conduzida pelos seus pares uma convicção que, cá para fora – mesmo aos seguidores menos atentos do folhetim – nunca teve. Ou seja, que desde o início a tese de rapto denunciada e alimentada sofregamente pelo casal McCain, não convenceu os polícias.
O autor reconhece, no entanto, que a perseverança nessa dúvida, ao mesmo tempo que a polícia secava todas as pistas e especulações, não levou muito longe. “Ainda não se sabe o que terá acontecido a Madeleine”, reconhece em nota prévia. Em todo o caso, “devido a questões legais”, não será ele a dizer quem foi que fez o quê.
Daí que ele tenha remetido para a tradicional sabedoria popular o desemaranhar da teia. Ou seja, deixa-o nas mãos deste “povo português” na Europa, “integrado, mas autodeterminado, ordeiro mas não cordeiro”. O mesmo povo, certamente, que chorou com os McCain e depois os apupou, como ele bem recorda.
Bom, e o que se sabe, depois de tudo? Na página 27, já Francisco, o abnegado e sacrificado protagonista, analisa para consigo mesmo a tese de rapto e conclui: “nããããããã”. E o caminho faz-se por aí. Terá razão? Quem sabe, o povo não se pronunciou e os tribunais também esperam pelos indícios, raciocínios, dúvidas acumulados pela investigação. Sobram os livros – para duvidar deles próprios e da Justiça?
__________
Paulo Pereira Cristóvão
A Estrela de Madeleine – Onde, Quando, Como, Quem, o Quê, Porquê
Editorial Presença, 12€
Misteriosa herança
É com eles, os fantasmas pessoais, que as quatro personagens principais de “Uma Villa em Itália”, de Elizabeth Edmondson, são obrigados a confrontarem-se quando se sabem candidatos à herança de Beatrice Malaspina... de quem nunca ouviram falar.
Que têm em comum a cantora de ópera Delia, o cientista nuclear George, a escritora de policiais Marjorie e o banqueiro Lucius? Nada... para além de serem os herdeiros da misteriosa senhora, cujo enigmático testamento os obriga a dirigirem-se a uma villa numa aldeia italiana e a partilharem os seus mais bem guardados segredos.
E como é possível que uma pessoa de quem nunca ouviram falar os conheça tão bem, esteja a par dos seus fantasmas e dos seus mais inconfessáveis receios? E que possua fotografias que documentam toda(s) a(s) sua(s) vida(s)?
O período de retiro na villa a que são obrigados proporciona-lhes simultaneamente uma viagem interior e uma catarse colectiva, enquanto tentam decifrar os múltiplos enigmas que Beatrice “semeou” para lhes dar acesso à herança.
“Uma Villa em Itália” é, como o classificou The Oxford Times, “o livro perfeito para umas férias de Verão”. Sem dúvida, uma leitura compulsiva que o tempo de ócio permite.
__________
Elizabeth Edmondson
Uma Villa em Itália
Edições Asa, 17€
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Os IBO
Mini-visita virtual a Uma Biblioteca Imaginária
Há ideias para todos os gostos, desde a exploração dos sonhos, de conceitos como o tempo, o vazio, o silêncio, até aos ambientes das letras e dos livros, passando por enciclopédias, narrativas oníricas e lúdicas.
Há ilustrações que cumprem a composição da capa, com capa, contracapa e lombada, há ilustrações com títulos, autores e editoras, há ilustrações sem qualquer palavra.
É inevitável imaginar, dialogar, sorrir...
O Livro Negro do Cristianismo
O Catoliscismo é analisado sem barreiras, desde da epoca do Imperador Constantino ate a postura da Igreja no Nazifascismo da II Guerra Mundial.
Um E-Book imperdível para quem deseja conhecer os porões obscuros da instituição mais poderosa de nossa era.
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Prefácio à Carta de São Paulo aos Romanos, de Martinho Lutero
Testamento. É o evangelho mais puro. É de grande valor para um Cristão não
somente para memorizar palavra por palavra, mas também para o ocupar com
isso diariamente, como se fosse o pão diário da alma. É impossível ler ou
meditar nesta carta {tão pouco}. Quanto mais alguém lida com ela, mais
preciosa ela se torna e melhor ela saboreia. Por esta razão, eu quero
completar meu serviço e, com este prefácio, prover uma introdução para a
carta, a medida que Deus me dá abilidade, de maneira que qualquer um possa
obter o mais profundo entendimento dela. Até agora ela tem sido
escurecida{colocada em trevas} pelas interpretações [notas de explicação e
comentários que acompanham o texto] e por muitos um comentário sem uso, mas
está dentro dela própria uma luz resplandecente, quase resplandecente o
suficiente para iluminar toda a Escritura.
Livros com o DN
Fiódor Dostoiévski | Coração Débil | 26 - Jul |
Franz Kafka | A Metamorfose | 27 - Jul |
Giovanni Boccaccio | Histórias Eróticas | 28 - Jul |
Anton Tchekov | A Minha Mulher | 30 -Jul |
Voltaire | O Ingénuo | 01 -Ago |
Lev Tolstoi | A Morte de Ivan Ilitch | 02 Ago |
Jack Londo | A Peste Escarlate | 03 Ago |
Maximo Gorki | Três Contos | 04 Ago |
Thomas Hardy | O Pregador Atormentado | 06 Ago |
Franz Kafka | Carta ao Pai | 08 Ago |
Fiódor Dostoiévski | A Voz Subterrânea | 09 Ago |
Joseph Conrad | Juventude | 10 Ago |
H.P. Lovecraft | Herbert West: Reanimador | 11 Ago |
Robert L. Stevenson | O Estranho Caso do Dr. Jekyll e do Sr. Hyde | 13 Ago |
Charles Dickens | Um Cântico de Natal | 15 Ago |
Henry David Thoreau | Onde Vivi e para Que Vivi | 16 Ago |
Henry James | A Fera na Selva | 17 Ago |
Miguel de Cervantes | A Ciganita | 18 Ago |
Rainer Maria Rilke | Histórias do Bom Deus | 20 Ago |
Nikolai Gógol | O Retrato | 22 Ago |
Sun Tzu | A Arte da Guerra | 23 Ago |
Stephen Crane | O Barco Aberto | 24 Ago |
Oscar Wilde | O Crime de Lorde Artur Savile | 25 Ago |
Thomas Wolfe | O Rapaz Perdido | 27 Ago |
Gustave Flaubert | Um Coração Simples | 29 Ago |
Edgar Allan Poe | A Queda da Casa de Usher | 30 Ago |
Fiódor Dostoiévski | Contos | 31 Ago |
Italo Svevo | Um Embuste Perfeito | 01 Set |
Oscar Wilde | O Retrato do Sr. W.H. | 03 Set |
Rainer Maria Rilke | Cartas a Um Jovem Poeta | 05 Set |
domingo, 27 de julho de 2008
Nome de Código: Leoparda
Trinta e seis sobreviveram à guerra.
As outras catorze deram as suas vidas.
Este livro é dedicado a todas
O Dia D aproxima-se. Os serviços britânicos têm de destruir o sistema de comunicações em St. Cecile para os nazis não terem tempo de reagir. Felicity dispõe apenas de algumas horas para recrutar uma equipa de mulheres dispostas a destruir o ninho dos nazis em solo francês. A operação é arriscada, o sucesso imperativo. Uma cigana, duas lésbicas, um travesti, uma aristocrata. O perfil das escolhidas pode parecer insólito mas cada uma delas terá um papel fulcral na operação.
Baseado em factos reais, «Nome de código: Leoparda» regressa às secretas operações de espionagem durante a Segunda Guerra Mundial. Retirando do anonimato a meia centena de mulheres que o serviço do Executivo de Operações Especiais enviou para a França ocupada, o autor inglês constrói um fabuloso thriller de suspense e acção em torno de uma equipa de mulheres espias.
A minha opinião:
Adorei! O primeiro livro do Ken Follett que li.
Comprei este livro, através do Círculo de Leitores, há uns anos quando o Ken Follett ainda não era conhecido entre os povos portugueses, ou seja, ainda “Os pilares da Terra” não eram editados nas livrarias portuguesas....
Não foi o título que me cativou nem tão pouco o tema sobre a Segunda Guerra Mundial, mas sim foi a sinopse do livro, a história em si. Já tinha visto séries e filmes sobre este tema; já conhecia a história da guerra, a espionagem, os agentes secretos, os campos de concentração, mas nada sobre este tipo de história: uma equipa secreta de mulheres sendo lideradas por uma outra mulher!
O título original do livro “Jackdaws” significa “Gralhas”. Mas a tradução portuguesa deu-lhe outro título: “Nome de código: Leoparda”. Claro que este título, logo à partida, parece não ter nenhum significado, ou seja, não faz chamar muita atenção por parte dos leitores pois, é um pouco ou nada apelativo, para além de ser totalmente desconhecido e até ser um pouco “pesado”. Só lendo é que se sabe e só depois é que se tem uma grande consideração e admiração pelo título!
“Leoparda” é um nome de código de uma mulher, isto não é segredo, sabe-se logo desde as primeiras páginas. Todos os agentes secretos tinham nomes de código, não se podiam dizer os seus nomes verdadeiros, para o caso de serem capturados e interrogados pela Gestapo…
A heroína do livro é a “Leoparda”. Uma major britânica de uma organização secreta, “Executivo de Operações Especiais”: «Magra e pequena, com cabelo louro encaracolado cortado curto e uns encantadores olhos verdes, (…), havendo nela algo de sensual…»
É ela que vai liderar a equipa “Gralhas”: Diana, Greta, Ruby, Jelly e Maude. Têm uma missão muito perigosa e, ainda por cima, as cinco mulheres não vão definitivamente preparadas…
O livro não fala só de espionagem, mas também dos sentimentos de várias personagens, tanto os aliados como os alemães.
Outras curiosidades:
Através de pesquisas, soube que foram escritos vários livros sobre as verdadeiras heroínas da SOE (The Special Operation Executive):
Infelizmente, estes livros não se encontram traduzidos em Portugal.
E, ainda mais, foi feito há pouco tempo um filme intitulado de "Female Agents", não é adaptado deste livro mas é sobre esta temática, sobre as mulheres de SOE:
Que este filme chegue depressa a Portugal!!!
Português Suave - Margarida Rebelo Pinto
Autor: Margarida Rebelo Pinto
Edição/reimpressão: 2008
Páginas: 264
Editor: Oficina do Livro
P.V.P.: 17€
Sinopse:
Um Retrato de Portugal a Preto e Branco e a Cores. Na década de 40, Mercês Perestrello é dada como louca e afastada dos seus filhos, Joana e Nuno. Nos anos 60, as gémeas Maria Teresa e Maria Luisa Belchior seguem caminhos opostos em busca de felicidade. Quarenta anos mais tarde, as primas Leonor e Naná desvendam segredos familiares nunca imaginados. A narrativa é contada alternadamente pelos vários personagens na primeira pessoa, reflectindo uma visão particular da realidade, revelando histórias dentro de histórias, como quem faz vários "puzzles" ao mesmo tempo. O resultado é um livro envolvente e apaixonante que denuncia o modo de ser tão português, um espelho fiel da burguesia tradicional que persiste ainda no século XXI, constituindo um retrato de um certo Portugal que ainda se mantém nos nossos dias. Este é o sétimo romance de Margarida Rebelo Pinto e o seu décimo quarto livro, somando o total de 1 milhão de exemplares vendidos.
A minha opinião:
Confesso que estava um bocadinho farta de ler as 'histórias' da Margarida Rebelo Pinto, até porque lendo um livro, os outros parecem que são todos iguais. Mas, ao ler a sinopse do mais recente Português Suave, até que me agradou a trama entre três gerações e as suas vivências em tempos completamente diferentes, em Portugal. Porém, pensei que iria ser bem mais explorado esse mesmo enredo, o que não veio a acontecer. A autora centrou-se, mais uma vez, nas historietas de duas melhores trintonas, que andam com catraios, e que gostam da vida que levam, snobs quanto baste.
Casa Assombrada na Moóca, de J.R.R. Abrahão / José Roberto Romeiro Abrahão
Apenas os nomes das pessoas foram alterados,
a fim de se manter a privacidade de seus
descendentes.
O ano, 1925
Francisco e Joana acabavam de voltar de sua
lua-de-m el.
Alugaram uma pequena casa no tradicional
bairro paulistano da Moóca.
Uma casa muito velha, diga-se de passagem ,
em bor a bem conservada.
Era um imóvel modesto, pequeno até, mas
estava na medida certa do bolso do jovem casal.
Uma nova vida esperava o casal - muito amor,
trabalho e companheirismo.
A Historia Secreta da Rede Globo
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Obrigado pelo download!
Luizeba, Editor do E-Book Gratuito!
Crónica de uma morte anunciada - Gabriel Garcia Marquez
Assolada pela vergonha, a família de Ângela pressiona-a no sentido dela dizer quem foi o causador de tal descaramento , acabando por nomear Santiago Nasar como o causador dessa desfloração.
Completamente cegos por vingança, os irmãos de Ângela, pegam em facas de matar porcos e, informando que com eles se cruza no caminho, vão em busca de Santiago para o matarem, o que conseguem de um modo verdadeiramente atroz.
Muitíssimo bem escrito, o que é normal em Garxia Marquez, um dos factos que tornam o livro curioso e sui-generis, é o facto que desde a primeira página, sabermos que Santiago já morreu assassinado pelos irmão Vicário.
A questão aqui centra-se não no porquê desse assassinato, pois e de acordo com a sui-generis e fantástica sociedade rural colombiana parece ser normal tal acontecer, mas a questão central reside precisamente na própria crónica dessa morte que narra as últimas horas da vida de Santiago, principalmente a sua última hora.
Um excelente livro, baseado num acontecimento verídico, que considero ser até o livro ideal para entrar no mundo fantástico de Garcia Marquez. Uma história que narra um acontecimento aparentemente banal, mas é essa aparente banalidade que é fascinante. No entanto parece-me que Garcia Marquez tem o condão de tornar especial tudo o que escreve.
sábado, 26 de julho de 2008
Livros imaginários na Ilustrarte
95 Teses de Lutero
Martinho Lutero
31 de outubro de 1517
Por amor à verdade e no empenho de elucidá-la, discutir-se-á o seguinte em
Wittenberg, sob a presidência do Reverendo Padre Martinho Lutero, mestre de
Artes e de Santa Teologia e professor catedrático desta última, naquela
localidade. Por esta razão, ele solicita que os que não puderem estar presentes e
debater conosco oralmente o façam por escrito.
Em nome do nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.
1. Ao dizer: "Fazei penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus
Cristo quis que toda a vida dos fiéis fôsse penitência.
2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental, isto é,
da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes.
3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a
penitência interior seria nula, se, externamente, não produzisse toda sorte de
mortificação da carne.
4. Por conseqüência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto
é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.
5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que
impôs por decisão própria ou dos cânones.
6. O papa não pode remitir culpa alguma senão declarando e confirmando que ela
foi perdoada por Deus, ou, sem dúvida, remitindo-a nos casos reservados para si;
se estes forem desprezados, a culpa permanecerá por inteiro.
7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitála,
em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.
8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos
cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.
9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus
decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.
10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam
aos moribundos penitências canônicas para o purgatório.
11. Essa erva daninha de transformar a pena canônica em pena do purgatório
parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.
Capoeira para crianças ou o Livro com um som de berimbau dentro.
Além da pesquisa que resultou na seleção das canções, ao final do livro, Bia Hetzel apresenta um histórico da luta, contando sobre sua origem e tradição. O trabalho de Mariana Massarani oferece aos leitores mirins uma liga que estreita a criança com este universo que pode – para muitos – não parecer tão infantil. O livro é informativo, mas as letras plenas de poesia e ritmo oferecem uma leitura agradável. Faltou o som para completar a festa. Para amenizar essa “falta”, convidamos os capoeiristas SORRISO, TERRA e TODA VIDA - por intermédio da nossa querida Aldanei - para uma demonstração ao vivo das canções do livro e para falar sobre a capoeira. A Cantiga do Marinheiro, a turma já conhecia e acompanhou
Algumas crianças (como o Jardson, na foto) foram convidadas a cantar algumas canções do livro. Outras, como Deysiane e Bruno, já tiveram aulas de capoeira e ensaiaram alguns passos tímidos para uma platéia atenta. Por falar em platéia, naquela manhã o projeto recebeu seu maior público em 2008: foram mais de 30 crianças. Nossos convidados cantaram, tocaram seus instrumentos (berimbaus, caxixis, pandeiro e agogô). Falaram da importância da capoeira, suas origens e ideais. Depois, as crianças foram apresentadas aos “passos” dos animais que inspiraram a luta: sapo, onça, jacaré, macaco e outros tantos. Por fim, uma roda de capoeira improvisada que terminou num imenso “abraço de urso” das crianças nos capoeiristas.
Foi uma manhã diferente. A literatura estava lá, derramando-se do livro, abraçada com a capoeira ali, ao vivo. Teoria e prática juntas fizeram com que o livro fosse disputadíssimo entre as crianças. Taí o nosso papel: despertar o gosto pela leitura. Com o trio de capoeiristas naquela manhã de sábado, o livro de Bia Hetzel ficou ainda mais gostoso e inesquecível para as crianças. Desde já, agradecemos aos atletas pela cortesia e convidamos você, leitor, a conhecer um pouquinho só do que foi aquela manhã, clicando no vídeo abaixo. That’s all, folks!!!
P.S. Para ver algumas páginas do livro, clique no BLOG DA EDITORA MANATI.
1984
O livro apresenta-nos um mundo dividido em 3 super-potências: Oceânia, Eurásia e Lestásia. O seu protagonista, Winston Smith, vive em Londres, que se encontra sob domínio da Oceânia. A sociedade caracteriza-se pela omnipresença do Estado, personalizada na figura do Grande Irmão (Big Brother), que controla a vida dos elementos do Partido ao mínimo detalhe, através dos telecrãs colocados por toda a parte. Winston Smith trabalha no Ministério da Verdade e a sua função é alterar os arquivos históricos para que o Partido tenha sempre razão. Para além da constante reformulação do passado, somos também confrontados com o surgimento da Novilíngua, que reformula ou elimina todas as palavras que impliquem o pensamento livre: a ideia era que se as palavras não existissem, o que elas representavam também desaparecia.
O livro encontra-se dividido em 3 partes: na primeira, somos confrontados com a descrição da sociedade perfeitamente controlada pelo Partido e com o aparecimento das sementes da revolta em Winston; na segunda parte, somos confrontados com o fruto dessa rebeldia; na terceira e última parte, as consequências da mesma.
A primeira palavra que me ocorre para descrever este livro é: assustador. Trata-se de uma espécie de metáfora para os regimes totalitários que dominavam o mundo em meados do século XX (em especial o estalinismo), mas leva a premissa muito mais além. O que pode à partida parecer uma sociedade inverosímil, transforma-se, pela pena de George Orwell, numa coisa absolutamente real. Apesar de termos consciência que estamos perante uma sociedade imaginada, a extrema habilidade do autor leva-nos, a cada momento, a temer a ideia aterradora que ela algum dia possa vir a existir. O livro pinta um retrato muito negativo da natureza humana, mas também revela a espaços a importância da liberdade e da opção de escolha. O seu final, apesar de inesperado (pelo menos para mim), está completamente de acordo com a visão do escritor e é, por isso, o final perfeito.
O livro é extremamente bem escrito, numa linguagem clara, e nem as partes mais descritivas alguma vez se tornam maçadoras. O enredo e toda a imaginação necessária para o criar são exímios. Resumindo numa palavra: genial.
10/10