Sinopse: “Enquanto Pietro Paladini salvava uma desconhecida de morrer afogada na praia, a sua mulher morria perante os olhos incrédulos de Cláudia, a filha de ambos. A partir desse dia, tudo muda. Pietro decide não voltar trabalho e começa a passar os dias sentado em frente à escola da filha. Mas a dor e o luto pela mulher parecem não o afectar como seria de esperar. A sua vida continua, ainda que agora num novo e inusitado cenário, que, por sua vez, exerce um fascínio inexplicável sobre os novos e os velhos amigos, o irmão, a cunhada e os colegas de trabalho que ali se deslocam para terem com Pietro conversas para as quais nunca haviam tido coragem. Em vez de lhe darem os pêsames, fazem-lhe confidências, expõem sentimentos e inseguranças numa série de histórias paralelas que levam o protagonista a reflectir sobre a sua própria existência.”
Descobri este livro, através do filme que saiu para o cinema, tendo a sorte de o ganhar num passatempo num jornal. Parti com a convicção que poderia ser um livro interessante, se a história fosse bem conduzida; felizmente, confirmei as minhas previsões e “ Caos Calmo” acabou por me surpreender positivamente.
A história gira à volta de Pietro Paladini que, ironias da vida, enquanto ele e o seu irmão salvavam uma mulher de morrer afogada, a sua própria mulher morria em frente à sua filha. A partir daí, único responsável pela sua educação, no primeiro dia de aulas decide ficar parado em frente da escola da sua filha. Mas os dias passam e ele decide ficar naquele lugar, até trabalhando a partir dali, reflectindo “calmamente” sobre o “caos” em que o mundo em seu redor se torna. Os amigos, colegas de trabalho e restante família aproveitam a sua “ausência” do mundo real e começam a confidenciar-lhe todos os seus problemas, e da empresa onde trabalha que se prepara para fazer uma grande fusão.
Mas não pensem que a história gira apenas à volta de uma pessoa num banco de jardim e das suas reflexões filosóficas, o livro é mais do que isso. Adorei a perspectiva do "caos calmo", ou seja, de, por vezes, tentarmos conseguir ver a vida do lado de fora, de ter a capacidade de ver os problemas pelo outro lado, de tentarmos ser frios quando mais necessitamos.
É um romance surpreendente, bastante cinematográfico (ficou a curiosidade de ver como o livro conseguiu ser transposto para cinema), com alguns motivos de reflexão, não sendo de admirar que tenha vencido alguns prémios literários, até pela sua originalidade da história.
8/10 - Muito Bom
Descobri este livro, através do filme que saiu para o cinema, tendo a sorte de o ganhar num passatempo num jornal. Parti com a convicção que poderia ser um livro interessante, se a história fosse bem conduzida; felizmente, confirmei as minhas previsões e “ Caos Calmo” acabou por me surpreender positivamente.
A história gira à volta de Pietro Paladini que, ironias da vida, enquanto ele e o seu irmão salvavam uma mulher de morrer afogada, a sua própria mulher morria em frente à sua filha. A partir daí, único responsável pela sua educação, no primeiro dia de aulas decide ficar parado em frente da escola da sua filha. Mas os dias passam e ele decide ficar naquele lugar, até trabalhando a partir dali, reflectindo “calmamente” sobre o “caos” em que o mundo em seu redor se torna. Os amigos, colegas de trabalho e restante família aproveitam a sua “ausência” do mundo real e começam a confidenciar-lhe todos os seus problemas, e da empresa onde trabalha que se prepara para fazer uma grande fusão.
Mas não pensem que a história gira apenas à volta de uma pessoa num banco de jardim e das suas reflexões filosóficas, o livro é mais do que isso. Adorei a perspectiva do "caos calmo", ou seja, de, por vezes, tentarmos conseguir ver a vida do lado de fora, de ter a capacidade de ver os problemas pelo outro lado, de tentarmos ser frios quando mais necessitamos.
É um romance surpreendente, bastante cinematográfico (ficou a curiosidade de ver como o livro conseguiu ser transposto para cinema), com alguns motivos de reflexão, não sendo de admirar que tenha vencido alguns prémios literários, até pela sua originalidade da história.
8/10 - Muito Bom
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