Andam duendes à solta
Nalguns caminhos 'scondidos;
Só quem apura os sentidos
Pode senti-los à volta.
.
Ouvem, alguns, gargalhadas,
Outros só ouvem gemidos,
Nesses atalhos seguidos
Em noites mais estreladas.
.
É nesse mundo risonho,
Sem um temor desmedido,
Que cause dor ou revolta,
.
Que, quem viveu um tal sonho,
Se mostra mais convencido
Que andam duendes à solta.
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Autor: VÍTOR CINTRA
Do livro: RELANCES
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